Renuncia às tuas nocivas fraquezas e à tua insaciável sede de bem-estar; ataca-as por todos os lados! Condena à morte o teu apetite de prazer. Não lhe deixes ar para respirar. Sê rigoroso para contigo; recusa a teu "eu" carnal as migalhas de prazer que ele reclama obstinadamente. Pois o hábito se fortifica pela repetição dos atos; morre, porém, se não for alimentado.
Mas, toma muito cuidado para não fechar ao mal a porta principal, deixando entreaberta a porta dos fundos, por onde ele poderá esgueirar-se, com habilidade, sob outra forma.
De que serviria, por exemplo, dormir no chão, se, ao mesmo tempo, procurasses a satisfação em banhos quentes? Para que deixar de fumar, se dás livre curso ao desejo de tagarelar? Qual o benefício de não tagarelar, se lês romances cativantes? E de que servirá abster-te de ler, se deixas em liberdade a imaginação, e te deixas embalar por doces devaneios?
Tudo isso não passa de diferentes formas de uma só e única realidade: a insaciável sede de satisfazer tua necessidade de gozo.
Precisas decidir-te a extirpar o simples desejo de possuir objetos agradáveis, de experimentar um sentimento de bem-estar, de ter conforto. Deves aprender a amar as contrariedades, a pobreza, o sofrimento, as privações. Deves aprender a seguir os preceitos do Senhor: não dizer coisas inúteis, não se vestir com excessivo aprimoramento, obedecer sempre à autoridade, não olhar uma mulher com concupiscência, não ter acessos de cólera, etc... Todos esses preceitos nos foram dados para que os pratiquemos; não para que nos comportemos como se eles não existissem. Senão, eles não nos teriam sido impostos pelo Deus de misericórdia.
4 comments:
É preciso extirpar o desejo de gozo
Renuncia às tuas nocivas fraquezas e à tua insaciável sede de bem-estar; ataca-as por todos os lados! Condena à morte o teu apetite de prazer. Não lhe deixes ar para respirar. Sê rigoroso para contigo; recusa a teu "eu" carnal as migalhas de prazer que ele reclama obstinadamente. Pois o hábito se fortifica pela repetição dos atos; morre, porém, se não for alimentado.
Mas, toma muito cuidado para não fechar ao mal a porta principal, deixando entreaberta a porta dos fundos, por onde ele poderá esgueirar-se, com habilidade, sob outra forma.
De que serviria, por exemplo, dormir no chão, se, ao mesmo tempo, procurasses a satisfação em banhos quentes? Para que deixar de fumar, se dás livre curso ao desejo de tagarelar? Qual o benefício de não tagarelar, se lês romances cativantes? E de que servirá abster-te de ler, se deixas em liberdade a imaginação, e te deixas embalar por doces devaneios?
Tudo isso não passa de diferentes formas de uma só e única realidade: a insaciável sede de satisfazer tua necessidade de gozo.
Precisas decidir-te a extirpar o simples desejo de possuir objetos agradáveis, de experimentar um sentimento de bem-estar, de ter conforto. Deves aprender a amar as contrariedades, a pobreza, o sofrimento, as privações. Deves aprender a seguir os preceitos do Senhor: não dizer coisas inúteis, não se vestir com excessivo aprimoramento, obedecer sempre à autoridade, não olhar uma mulher com concupiscência, não ter acessos de cólera, etc... Todos esses preceitos nos foram dados para que os pratiquemos; não para que nos comportemos como se eles não existissem. Senão, eles não nos teriam sido impostos pelo Deus de misericórdia.
Que canseira.
E o sexo ? não cansa ? ah pois é ! Vão trabalhar !
Só querem orgasmos !
"E o sexo ? não cansa?"
Quem fode por gosto não cansa.
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