Food For Thought (XXXIX)
"(...) As alterações de sociabilidade que já existem nas 'redes sociais' e no uso de telemóveis, relógios e aplicações 'inteligentes', a que se virá somar a 'internet das coisas', com os seus carros que comunicam trajectos, frigoríficos que encomendam comida, e roupa que consulta o médico se quem a usa tiver febre, anunciam um 'mundo novo' muito pouco amável para o valor da privacidade. Com a introdução de devices que actuam sobre o nosso corpo, sobre o sistema nervoso, então aí há um problema sério com enormes repercussões sociais. Todos estes aparelhos são excelentes quando usados por quem percebe certas fronteiras éticas e de civilização. Mas eles são como as drogas e a manipulação química do nosso corpo. Talvez nos façam mais felizes a curto prazo, mas fazem-nos menos humanos. Bem sei que isso hoje não conta para nada, mas, como nas distopias, quando as máquinas nos atacarem, ver-se-á se fomos ou não longe demais" (JPP)
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