15 November 2015

"Nesta altura, não seria impossível com o que aprendemos com as leis da psicologia colectiva, especificar uma técnica moderna de revolução... Um revolucionário metódico tem como seu objectivo preciso a transmutação da estrutura social do seu país, a modificação até certo ponto, das mentes e dos corações dos seus cidadãos e a sua conversão à sua própria opinião. Conhecemos o extraordinário desenvolvimento das técnicas de persuasão — educação, propaganda, imprensa, livros, revistas, cinema, o gramofone, a rádio e a televisão — que acompanham o indivíduo a toda a hora e na maior parte do seu domicílio, afectando o desenvolvimento da sua personalidade. A maior parte dos nossos contemporâneos recebe todos os seus factos, os seus sentimentos, as suas ideias, desta maneira; é possível esvaziar os homens a partir do seu interior, como se escava o interior de um melão, substituindo as pevides insípidas por um aromático vinho do Porto e introduzir neles, sem perigo nem desperdício, os conteúdos psicológicos escolhidos" (Jean Coutrot, fascista e sinarquista francês, em 1935 - daqui)

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