29 September 2015

Ah... o meu voto:

14 comments:

alexandra g. said...

Idêntico ao meu, desta vez (a porcelana arrastar-me-á pelas ruas da amargura :)

Noutras ocasiões, não mexeria o traseiro, sequer.

Em qualquer dos casos, considero inadmissível que ainda haja quem afirme, de mãos postas ao alto, que isto não é política, que não se trata de uma (duas, no exposto) atitude política.

(já agora, também organizávamos fanfarras de rua, gritando palavras de luta por megafones, embandeirando, etc., etc., etc., para tornar a atitude algo mais, digamos, "política")

alexandra g. said...

Ah, e frequentaríamos feiras, beijando o mundo inteiro, comendo enchidos, sendo abraçados por meio mundo sonhador. Entre outros exemplos palhacitos, conforme vens expondo e mui bem.

João Lisboa said...

"organizávamos fanfarras de rua, gritando palavras de luta por megafones, embandeirando"

Mas tudo em linguagem gestual, sem som.

Táxi Pluvioso said...

Mas afinal é um quadro do Malevich, ou something gay?

Os olhares que Portas (quando faz de empasto) lança a Passos e os olhares que Passos (quando faz de empasto) lança a Portas não deixam dúvidas que há tremor ali (butterflies na belly), era bom que isso se transmitisse à sociedade civil, para o passo em frente.

alexandra g. said...

Sempre a acertar :)

(enquanto guia-intérprete, tudo o que desejei, nos últimos tempos, foi aprender linguagem gestual para poder acolher outros grupos, o que acabou por se revelar impossível: divórcio, vinda para o 'interior', inexistência de formação, etc., até a isto podemos chamar política, mesmo numa cidade como Coimbra a formação era feita num único lugar)

Donde, em branco, que aprender não é preciso, preciso é obedecer :)

Anonymous said...

Espero que saibam que, face à lei e para todos os efeitos práticos, não existe qualquer diferença entre votos em branco, nulos ou abstenção.

Assim, se é para votar em branco, mais vale pouparem o esforço de sair de casa e absterem-se. Ou então ir e votar em partidos sem representação parlamentar, por exemplo.

João Lisboa said...

"não existe qualquer diferença entre votos em branco, nulos ou abstenção"

Ora explique lá isso, preto no branco (ou amarelo no azul ou na variante cromática que preferir).

alexandra g. said...

Há sempre um anónimo apto a desencantar as leis, o sítio, precisamente, onde a prática partidária e os governos, em geral, falham ao comprido, o que os torna indistinguíveis uns dos outros. A da representação parlamentar também teria muito que se lhe dissesse, tivera eu a paciência, a imunidade, o dinheiro e demais regalias (incl. a falta de assiduidade por motivo de acumulação de tarefas) que continuam a auferir, por conta, veja-se bem, até dos que votam em branco, nulo, ou simplesmente optam por se abster.

Voto num comentário do anónimo com bolinhas cor-de-rosa sobre fundo amarelo.

Anonymous said...

O quê? um bloquista radical a votar branco? Vai levar tau-tau o menino...

João Lisboa said...

Mental note: nunca subestimar a estupidez humana.

Anonymous said...

Os votos em branco, bem como os votos nulos, não sendo votos validamente expressos, não têm influência no apuramento do número de votos obtidos por cada candidatura e na sua conversão em mandatos.
Ainda que o número de votos em branco ou nulos seja maioritário, a eleição é válida e os mandatos apurados tendo em conta os votos validamente expressos nas candidaturas.

(http://www.cne.pt/faq2/101/3)

João Lisboa said...

Coisa substancialmente distinta de "não existe qualquer diferença entre votos em branco, nulos ou abstenção".

Anonymous said...

Qual é a distinção substancial?

E já agora, a minha frase foi "face à lei, e para todos os efeitos práticos, não existe qualquer diferença entre votos em branco, nulos ou abstenção."

Só não compreende que não quer. Ou quem não tem capacidade para tal.

João Lisboa said...

Pois é, deve ser isso.

Descanso a minha mala.