01 June 2015

Tanta árvore abatida em vão

10 comments:

Anonymous said...

Ainda assim há uma grande diferença : enquanto o psicopata do Sócrates punha o motorista e outros comparsas a comprarem e a esgotarem as edições do livro dele nas livrarias, o Passos Coelho é verdadeiro. Compra o livro quem quer (ou quem puder).



João Lisboa said...

Sem dúvida. O 44 era um pro. Estes são indigentes em tudo.

Anonymous said...

Sim. "O 44 era um pro."
Já em relação a "Estes são indigentes em tudo.", não tenho essa opinião tão global.
É que no terreno das privatizações, indigentes não são nada.
Antes pelo contrário.

alexandra g. said...

Se o 44 fosse um pro não estaria encarcerado, Johnny Be Good, estaria, isso sim, numa daquelas praias de eleição debitadas num artigo de suplemento do Público deste último fds (que eu não li, logo, não tenho ilusões/sonhos de trazer por cela, que a Arrábida é um belo reduto de baías mínimas desconhecidas :)

João Lisboa said...

"Se o 44 fosse um pro não estaria encarcerado, Johnny Be Good"

Um pro, claro, à lusa escala. Nem uma máfia como deve ser conseguimos ter.

"no terreno das privatizações, indigentes não são nada"

Vender o património da família qualquer borra-botas o faz.

Anonymous said...

"Vender o património da família qualquer borra-botas o faz."

Desculpe...

Património cravado de dívidas e de empresas tecnicamente falidas que sobrevivem à custa dos contribuintes portugueses, mas cujos trabalhadores são 'efectivos' e com salários muito acima da média.

Será que não importa ver este lado da questão?

João Lisboa said...

"Será que não importa ver este lado da questão?"

Importa. E a solução mais fácil é vender. Pelo-que-o bondoso-coração-de-vosselência-queira-dar.

Mas o post era sobre livros. Que, no caso da biografia do PC, parece ter sido um péssimo investimento editorial. Em comparação com o 44, "ainda assim há uma grande diferença": ele comprou a edição com o dinheiro dele. É um trafulha mas a editora não ficou com os armazéns cheios de monos.

Será que não importa ver este lado da questão?

Anonymous said...

Claro que a solução era e é vender.

Se não conseguimos, em 40 anos, por as empresas a funcionar, quanto tempo mais precisaríamos para arrancá-las do endividamento e da falência técnica crónicas ?

Mais 10, 20 ou 30 anos ?

Anonymous said...

"Que, no caso da biografia do PC, parece ter sido um péssimo investimento editorial."

Certo. E qual é o problema?

Quem investe, saberá, em princípio, os riscos que corre.

Para quê a preocupação?

" Em comparação com o 44, "ainda assim há uma grande diferença": ele comprou a edição com o dinheiro dele. É um trafulha mas a editora não ficou com os armazéns cheios de monos."

Com o dinheiro dele!!!???? O trafulha...


"(...)mas a editora não ficou com os armazéns cheios de monos."

Certo. E qual é o problema?

E os monos do vigarista em que armazém é que estão?


Ambos são monos.

Porém, os monos do Passos Coelho são autênticos. Os do trafulha não.


João Lisboa said...

Ah.