Não queria. Juro que não queria. Resisti até onde pude. Mas foi mais forte do que eu: como é possível alguém não saber fazer mais nada do que, infinitamente, repetidamente, invariavelmente, aplicar o mesmo truque argumentativo que aprendeu quando andava de bibe e o teclado não explodir de enfado?
18 February 2015
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10 comments:
Já te viste ao espelho para observares o teu próprio truque argumentativo?
O que é insuportável para ti, meu caro, é não conseguires aguentar com a lucidez e a racionalidade da Helena...Como era bom que ela não parisse uns textos que não fizessem o joguinho da esquerda radical...
"Já te viste ao espelho para observares o teu próprio truque argumentativo?"
Ora cá está!... o próprio método-Zhdanov em acção!!!...
(qual é meu truque?)
"a lucidez e a racionalidade da Helena"
Qual? Qual? Onde? Onde?
"Como era bom que ela não parisse uns textos que não fizessem o joguinho da esquerda radical"
Que é justamente o que ela e todos os débeis argumentadores de todas as pintas fazem - relativamente à esquerda radical, esquerda assim-assim, direita radical, direita assim-assim, centro e extremo-centro.
Já agora, obrigado por ter descoberto que eu sou "da esquerda radical". É que tenho andado com uma crise identitária tramada.
"Já agora, obrigado por ter descoberto que eu sou "da esquerda radical". É que tenho andado com uma crise identitária tramada."
Ainda não percebi de onde brotam os anónimos que te inspiram respostas destas, mas abençoadinhos, que a malta está tão precisada de rir -- e rir em conjunto é bom e faz bem à saúde, só não dá emprego nem milhões :D
"de onde brotam os anónimos"
Do anonimário, evidentemente.
(é proíbido alimentá-los, eles têm a sua ração própria)
"Do anonimário, evidentemente. "
Fungos, entendido :)
Ó Alexandre cuidado com o gato...
Voilá. Gender blind. Over & out.
Ó Anónimo,
pode parecer, mas obviamente só quem não me conhece pensará que preciso de um homem para argumentar (o João Lisboa é óptimo, do melhor, claro, mas estou viva):
as minhas filhas têm ambas dois nomes próprios: Maria Miguel e Ana Manuel. A primeira, tinha o nome decidido sensivelmente uma década antes (se fosse menino teria sido Miguel Maria); a segunda, por ter a mana escolhido o nome, aos 2 anos de idade, a mana com 6 meses de gestação, adorado assim que o pronunciou, Ana Manuel). Bem sei que se tornou uma moda, mas não era assim à época.
As questões de género, francamente, não me interessam um catano, embora conheça a origem dos meus nomes próprios (também sou Maria). As atitudes, sim, muito, desde sempre. Ao meu pai dei esta mesma lição e ainda hoje não admito que lhe toquem, passados 22 anos da sua morte, ou vai tudo corrido à pancada.
Coisas existem que só entre núcleos, entendido?
Right on, sis.
:-)
Call me sis all the time :)
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