"(...) Na relação das empresas com os seus 'colaboradores' (este novo nome para os trabalhadores vale como um sintoma), o clima é friendly, o chefe não é um patrão, mas um líder, e a 'cultura' empresarial que se constrói é sempre de colaboração e a-conflitual, orientada para uma 'missão' e determinada por uma 'visão'. Por trás, sustentando esta 'cultura', está o medo, não o grande medo inculcado pelo fascismo tradicional, mas os pequenos medos que o novo fascismo gere e multiplica. A experiência do medo é o factor primeiro deste novo fascismo e está hoje generalizado, em todos os ambientes de trabalho, até nas empresas mais liberais (...)" (António Guerreiro)
09 May 2014
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4 comments:
Faltou dizer que a equipa é jovem e dinamica.
E pro-activa.
"They Live" do John Carpenter... está lá tudo...
Marco
Meus caros,
passamos mais de 8 horas durante muitos anos em organizações (ups, devia ter escrito empresas ? unidades produtivas ?) e, apesar de existirem demasiados chavões e buzzwords que falham na adesão à realidade na linguagem da gestão (devia ter escrito na linguagem do patrão ?) e de esta recorrentemente reinventar a roda (os académicos também têm contas para pagar), é experimentar trabalhar (aqui falhou-me o "colaborar") numa organização sem Visão, Missão e Valores e consequentes práticas de gestão e depois é escolher.
Sei que nestes foruns é fácil a generalização mas o Ocidente anda perigosamente a "jogar o bebé fora com a água do banho". Quando trabalharmos todos em empresas chinesas (alguém arrisca um contdown ?) vamos ter saudades da visão, missão e valores.
Seja como for, eu venho aqui é pela música :-)
Abraço
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