"Eram os políticos de antes melhores? Uns eram, outros não, mas não havia esta fusão de mediocridade e amoralidade dos dias de hoje, como regra de vida e de carreira. Este amoralismo não é um pragmatismo, que podia ser um mérito, nem sequer um oportunismo que a política em democracia aceita como necessário em certas circunstâncias. É outra coisa: é uma ignorância e uma indiferença, um egoísmo obsessivo mas de muito pequeno alcance. Está muito ligado à falta de mundo e de leituras, a um provincianismo atroz, e a uma vida enclausurada em experiências estandardizadas e triviais, que tiram dimensão ao exercício do poder. Quando estas pessoas chegam ao topo, isto revela-se de forma muito cruel. O problema é que há sempre quem pague um custo por este modus vivendi. O país e os outros". (JPP)
08 March 2014
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7 comments:
Esse jagunço anda ressentido porque está na prateleira.
A honestidade e a ombriedade é que deveriam, a par da competência politica e duma licenciatura condizente, servir de condição para o exercício.
Amigos do alheio, poetas, cineastas, escultores e jornalistas fora da politica! Cada macaco no seu galho!
No entanto, o centro da artigalhada do JPP não é esse : pensar que teoria e prática podem justapor-se com um tal rigor que aí sim encontraríamos o "valor da palavra". Que idiotice completa!
Coelho, como qualquer outro politico, tem que falhar inevitavelmente com a palavra dada, porque o exercício, a realidade e as contingências do exercício da politica são de tal monta que seria preciso ser Deus para encontrar a palavra a valer.
Coisa que Pacheco, as putas do bloco, nunca poderão compreender
O que é "ombriedade"?
É o alçapão que coloquei para tu comentares.
É que apostei aqui com duas carmens que tu sairias da toca com mais facilidade se houvesse um erro linguístico do que pelo conteúdo.
Obrigado João. São dois bicos.
"apostei aqui com duas carmens que tu sairias da toca com mais facilidade se houvesse um erro linguístico do que pelo conteúdo"
Aposta fácil: é a única coisa que merece comentário.
"Amigos do alheio"
http://www.priberam.pt/dlpo/alheio
:-)
O Pacheco gosta muito de limpar o cu ao Soares.
Não perde pitada para aparecer ao lado do Capotraste.
É um dos filhos dilectos do pai da chamada 'democracia' portuguesa.
Comem todos nas manjedouras uns dos outros.
E tu Joãozinho também gostavas de entrar no bordel?
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