MÚSICA 2013 - INTERNACIONAL (III)
(iniciando-se, de baixo para cima *, de um total de 24)
A desproporção de forças entre a multidão de retrocompulsivos e – em frente unida na outra trincheira – classicistas, reconfiguradores e franco-atiradores, é imensa. E não dá sinais de, nos próximos tempos, vir a alterar-se muito. Mas isso não bastou para impedir que, como invariavelmente acontece, fosse possível, durante doze meses, ir alinhando um programa de audições não irremediavelmente engatado em marcha-atrás. Se a Shaking The Habitual deve ser atribuído o destaque de objecto sonoro não identificado, June Tabor integrada nos Quercus abriu mais uma janela por onde a tradição, coabitando com o jazz contemporâneo, respira ar fresco (o que, de outros vários modos, também aconteceu em Son of Rogues Gallery). Reordenando as peças do puzzle, British Sea Power, These New Puritans, Midlake, Vampire Weekend, Broadcast, Anna Calvi e, sotto voce, Laura Marling, apresentaram provas indiscutíveis de como a legibilidade não tem de ser, obrigatoriamente, redundante. O resto, no índice do último ano antes do primeiro sem Lou Reed, foi óptimo labor clássico.
* a ordem é razoavelmente arbitrária...
6 comments:
Obrigado pela partilha da escolha dos 24 do ano.
Sem dúvida, os álbuns que mais ouvi este ano foram os três primeiros (Anna Calvi, The Knife e Richard Thompson), bem como um de que muito gosto, "Woman", dos Rhye.
Votos de um bom ano.
:-)
Bom ano!
parece que tenho muito com que me entreter.
obrigado pela lista.
um abraco de saigao.
Gostamos de receber abraços de Saigão.
:-)
Não temos direito a uma lista dos nacionais? :-)
Calma...
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