20 May 2013

O PENSAMENTO FILOSÓFICO PORTUGUÊS (CXIII) 

João César das Neves


O grande Kaizer Albino repete-se, não porque esteja gágá, mas porque a gravidade do tema - consequência inevitável do totalitarismo do orgasmo! - o impõe: "Tudo nasce de uma ideologia lasciva que impõe o postulado de que no sexo todos os prazeres são equivalentes * e devem ser excitados. Esta mentira evidente e clamorosa consegue passar por razoável na propaganda libertina. O tempo que teme tabaco e obesidade promove divórcio, aborto, promiscuidade e depravação. O que mais espanta é a apatia generalizada da população perante a podridão, enquanto se enfurece e assusta com questões económicas, secundárias e passageiras" (aqui)

* trata-se, sem dúvida, de uma mentira clamorosa e evidente que, justissimamente, o grande Kaizer denuncia: o prazer de um fellatio não é equivalente ao de uma levrette ou de um cunnilingus!... Cada coisa no seu lugar.

4 comments:

fallorca said...

Cada coisa no seu lugar, o tanas... Não se pode pedir/ajoelhar uma sandes mista?

João Lisboa said...

Pode. Mas não se avalia tudo da mesma forma. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.

Táxi Pluvioso said...

Lembro-me de ao ler Os onze mil vergalhos do Apollinaire, achei muita piada à palavra godemiché, muito boa para aplicação em economistas.

João Lisboa said...

"godemiché" é fofinho.