SUBINDO A ESCADA EM CARACOL (I)
"No centro do templo, coberto de panos negros e sob a luz de um candelabro, via-se um caixão. Lá dentro, um lençol branco manchado de vermelho tapava o rosto de um homem. (...) Tudo estava pronto para o início da cerimónia de subida de mais um degrau na Ordem Secreta - a elevação a mestre maçon.
Ouviram-se cinco batidas na porta do templo e o venerável mestre ordenou a três maçons que vissem quem lá vinha. A porta do templo foi entreaberta e do exterior surgiu a resposta: 'Trazemos um Companheiro que encontrámos por aqui e que parecia estar em meditação', disse o mestre experto, que estava armado com uma espada. (...) De imediato, o venerável mestre desfilou uma sequência de perguntas: 'Qual é o nome desse Companheiro?'; 'Como ousou aproximar-se deste lugar?'; 'O que é que ele procura?'
Os mestres maçons presentes identificaram logo o sujeito, que ainda estava fora do templo: 'É o Companheiro Jorge Silva Carvalho que subiu uma escada em caracol composta por três e cinco degraus, separados por um patamar'. A explicação continuou: 'Encorajado pelos testemunhos de satisfação que recebeu dos seus Mestres e como recompensa pelo seu Trabalho, ele tem a esperança de ser admitido na Câmara do Meio'". (Segredos da Maçonaria Portuguesa, António José Vilela)
3 comments:
Isto parece a "minha" última (hoje, aleluia!) sessão em Gestão & o caralho que os foda, na qual abordei qualquer coisa parecida com a ilustração supra quando me pediram uma resposta com F's e V's e me recusei a fazê-lo, acrescentando um asterisco para negar a utilização da palavra "Sucesso", que não entra no meu vocabulário (à semelhança, aliás, da palavra "Ordem").
"Gestão & o caralho que os foda"
Estão sempre a surgir disciplinas novas.
Não entra no meu vocabulário nada que me lembre estes 'homens de mão', expressão sobejamente conhecida.
Post a Comment