12 November 2012

LES PORTUGAIS SONT TOUJOURS GAIS (XXXVIII)

O Andrew Bird é um santo e lá conseguiu dar a volta a quem lhe suplicava por "qualquer coisinha de português" (parte V)

3 comments:

alexandra g. said...

«Poucas semanas depois, eu e a minha namorada viajámos para Lisboa para ficarmos uns tempos em casa de um amigo, na Graça. Eu pedi-a em casamento no Castelo de São Jorge. Casámos no terraço de um telhado em Manhattan, um mês depois. E é aqui que Portugal completa o puzzle. Boa parte do disco já estava terminado antes da nossa estadia em Lisboa. Orpheo looks back foi escrita nesse Outono, numa varanda decrépita da Graça. E faz todo o sentido que Orpheo tenha sido escrita ali, naquele momento. Prestes a atravessar um rio em que o amor se transforma em medo ("About to cross a river where love turns to fear"). Ou em que o medo se transforma em amor. Por vezes, para termos aquilo que tem significado, e peso, temos de nos aproximar do abismo.»

Não há-de uma mulher dar com ela a ter laivos de romantismo, ora Hades, com gajos deliciosos destes. E quem diz uma mulher diz várias, deliciosas, que conheço muitas podendo em absoluto subscrever isto mesmo.


João Lisboa said...

Olha, Andrew, são várias...

alexandra g. said...

Andrew's not listening, just playing and singing :)