12 September 2012

"O Governo estragou tudo. Tudo. Estragou a estabilidade política, a paz social, estragou aquilo que entre a revolta e o pasmo agregava o país: o sentido de que tínhamos de sair disto juntos. Sairemos disto separados? Hoje não é dia de escrever com penas, é dia de escrever de soqueira. (...) Não é a derrapagem do défice que mata a união que faz deste um território, um país. É a cegueira das medidas para corrigi-lo. É a indignidade. O desdém. A insensibilidade. (...)



Será que não percebem que o pacote de austeridade agora anunciado mata algo mais que a economia, que as finanças, que os mercados - mata a força para levantar, estudar, trabalhar, pagar impostos, para constituir uma sociedade? (...) Esta guerra não é para perder. Assim ela será perdida. Não há mais sangue para derramar. E onde havia soldados já só estão as espadas". (aqui)

7 comments:

Anonymous said...

Nunca ouviste dizer que o que 'arde' cura?

O País tem que empobrecer.

João Lisboa said...

"Nunca ouviste dizer que o que 'arde' cura?"

Todos os anos se constata isso durante a época dos incêndios.

RL said...

Definitivamente (finalmente!?), já ninguém se sente representado por este governo.

P.S.: Admitindo-se que – fora remanescentes tiques feudais – só os amigos nos tratam por tu, constata-se com frequência que o João Lisboa tem um (?) "bom" amigo... :-) [Se o anónimo tiver mesmo ganas de empobrecer eu posso dar-lhe o meu NIB.]

Anonymous said...

"Definitivamente (finalmente!?), já ninguém se sente representado por este governo"

Que psicotrópico anda a tomar?

Anonymous said...

A cereja em cima do bolo é ler e ouvir todos os dias os que se empanturram ao jantar em gritaria histérica contra os que sobraram por estarem a pagar a conta...
Cumps
Buiça

João Lisboa said...

"[Se o anónimo tiver mesmo ganas de empobrecer eu posso dar-lhe o meu NIB.]

Hei!... o dono do blog sou eu!...

:-)

RL said...

"Hei!... o dono do blog sou eu!..." - E muito generoso :-) O Provas de Contacto afigura-se-me hoje melhor do que um casino online. Serei justo e saberei dividir.


"Que psicotrópico anda a tomar?" - Nenhum, Sr. Ministro.