1 - Quem são "os portugueses"?
2 - Porque haveria eu de sentir o meu "amor próprio" insuflado por aquilo que dois gebos da bola "portugueses", alegadamente, algures, terão realizado?
3 - Não partilhando dessa inefável sensação, poderei ainda continuar a dizer-me "português"?
4 - Se isso me excluir da tribo dos "portugueses", devo considerar que "tribo" é uma das piores invenções do sapiens ou que eu é que sofro de uma deficiência grave?
5 - Dizer-me "português" é melhor do que dizer-me "neozelandês" ou "uruguaio"?
Nota 1: apesar da gritante ausência de algumas indispensáveis vírgulas, a utilização de "amor próprio" em vez da pedestre e intolerável "autoestima" e o título da coluna - "Ludopédio" - deverão ser considerados como atenuantes.
Nota 2 (para esclarecimento de eventuais dúvidas): porque haveria eu de sentir o meu "amor próprio" insuflado por aquilo que dois músicos, cientistas, acrobatas, economistas, escritores, cineastas "portugueses", alegadamente, algures, terão realizado? (ou será que é isto?...)
8 comments:
Los periodistas deportivos españoles, más pesados que una vaca en brazos......
???
tantas interrogações!
o joão não me diga que às vezes não sente o seu amor próprio insuflado com as grandes prestações do zé manel na ue :-)
Isso aí tenho de reconhecer que é verdade... mal vejo aquela carinha laroca sem sobrancelhas, vapores de patriotismo elevam-se-me das narinas qual alazão depois do galope.
Depois deste post, terei que investigar a inevitável ascendência portuguesa deste senhor. Muito me surpreenderia se não tivesse algum sangue luso! :-)
http://thewire.co.uk/articles/8909/
Porquê?
Hmm... era uma graça... o "sangue luso" como justificação da qualidade do Robert Wyatt.
E porque numa (absurda) putativa competição de "vedetas" que avaliassem o tal (absurdo) "amor próprio nacional" se antecipam facilmente algumas dificuldades para "nós" (entidade colectiva de que, dizem, fazemos parte).
(Enfim, um pretexto para concordar com a ideia que lançou e - eventualmente - dar a conhecer a entrevista.)
Ok. No fundo, vendo bem, em todos os génios, é impossível não existir algo de luso. Nem que seja um pingo de água do dito.
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