29 October 2007

CIRURGICAMENTE EXTRAÍDO DA CAIXA DE COMENTÁRIOS DO POST ANTERIOR
(doador: manuel)



"We were just a rock band. This is how rock bands had evolved to that point. I know that punk has tried to revise this whole history. The purpose of punk was to hijack the destiny of rock music. The purpose of punk was to keep rock music from becoming smarter and to keep rock music from becoming more literate and to keep it from everything it is destined to be. The evolutionary path from 1956 to 1975 or 1976 to make it even. It's moving in a straight line. Elvis' great contribution was that he brought the narrative tool of abstraction and abstract thought to rural blues and hillbilly music, which at that time were dying forms. So the very beginning of rock music is the introduction of sophisticated abstraction and the use of sound as a narrative tool into a folk music. If you follow the line of evolution it grows ever more sophisticated and sound as a narrative technique grows and is subsumed into the mix very progressively until there is an explosion at the very end of the 60's, early 70's of analogue synthesisers that were creating just pure sounds. The influence of bands like Silver Apples, Can and Eno, the Kevin Ayers stuff, Cale. By the mid-70's rock music was really on the verge of dramatic leaps in terms of literateness. You had a bunch of bands appearing at that time like Pere Ubu and Talking Heads and the Residents and Television and a number of other groups, and all of the Cleveland groups were poised on the borders of a brave new world and that's why punk was invented - to stop all of that". (David Thomas, Pere Ubu)
(2007)

12 comments:

Anonymous said...

Quem quiser a entrevista toda pode ler aqui

Anonymous said...

alguém tem paciência para ler isto? que mal apresentado, nem um parágrafo! que blog mais careta.

antónio

Anonymous said...

Para isso existe o blog dos parágrafos

Não tou no gozo. Existe mesmo.

João Lisboa said...

"alguém tem paciência para ler isto? que mal apresentado, nem um parágrafo! que blog mais careta"

Que a paz retorne asinha à sua alma inquieta, caro anónimo/antónio (?!). Estamos em avançadas negociações no sentido de contratar um decorador de interiores, um arquitecto paisagista e duas especialistas japonesas de origami.

Anonymous said...

talvez não fosse má ideia. melhoria de certo a sua imagem. porque não contrata a caneças?

antónio

Anonymous said...

"melhoraria". A Paula Bobone era mais indicada. Não te esqueças de uma especialista em Feng Shui João.

João Lisboa said...

O Feng Shui!... Como me pude eu esquecer? Não passa de hoje.

Ana Cristina Leonardo said...

Sobre parágrafos.
Estás bem acompanhado, Faulkner, claro. Sobre os imensos parágrafos do escritor sulista, dizia Hemingway que, ao lê-los, conseguia perceber quando é que o tipo tinha começado a beber. Por enquanto, aqui, nunca fui capaz de notar nada.

João Lisboa said...

"Por enquanto, aqui, nunca fui capaz de notar nada"

Não sei se goste ou se não goste...

Ana Cristina Leonardo said...

João, repara, a falta de perspicácia etílica pode sempre ser minha. Ou não.

menina alice said...

Melhor que mal apresentado, só me lembro de mal enjorcado.

Anonymous said...

Esse comentário, Ana Cristina, veio na sequência de uma acusação do Faulkner ao Hemingway, dizendo que o barbudo machista não trabalhava o suficiente a escrita. Tinham ambos razão, diga-se de passagem.