TRIGÉSIMO QUARTO COMUNICADO DO C.A.L.A.
(Comité de Apoio a Laurinda Alves)



Nem só das grandes linhas da grande política mundial vive uma candidata. O mundo pode estar a ser sugado pelo imenso buraco negro da alta-finança que, mesmo assim, há que guardar um cantinho para a "rêverie" estética. Contra o negro, o branco! "Uma espécie de base", flâmula de paz e harmonia, silêncio wittgensteiniano, capa de livro da sábia "maîtresse (oh... o arrepio polissémico!) à penser".

"Gosto de lugares com luz e de olhar à minha volta e encontrar sempre branco. O branco é, para mim, uma espécie de base sobre a qual tudo se improvisa. Gosto de paredes brancas e de muros caiados porque é o branco que cria o silêncio onde assentam todas as cores. A ideia de uma imensa tela branca faz-me sentido quando olho à volta e leio a harmonia que há ou não há nas sobreposições de cores e na multiplicação dos objectos. Passem todos os devaneios, o almoço de trabalho hoje era para afinar os preparativos para o lançamento desta 4ª feira e também para eu ver a nova capa do meu livro mais 'antigo' da XIS. O livro que tem uma foto deste blog é o mesmo que já existia em rosa, mas agora com capa branca renovada". (aqui)

(2009)