12 March 2009

VIGÉSIMO SÉTIMO COMUNICADO DO C.A.L.A.
(Comité de Apoio a Laurinda Alves)




Depois das luvas, a tangerina. O povo pobre de uma pátria triste, à passagem da candidata Laurinda, sorri e não hesita em despojar-se dos seus bens para evitar que ela morra de fome. Quem tiver olhos que veja, quem tiver ouvidos que ouça!

"Alimentar o outro é sempre um gesto duplamente feliz. No sentido literal, de poder saciar a sua fome, mas também no sentido mais profundo de alimentar a alma e o espírito através de um simples gesto de generosidade e atenção. Esta semana andei pelas ruas de Arganil de um lado para o outro, cheia de compromissos e sem tempo para parar e comer mas, às tantas, percebi que estava a morrer de fome e parei nesta frutaria do Sr. Ivo para comprar uma tangerina. Eram quase horas de almoço e não queria comer muito e, daí, a simplicidade da compra. Mas eis que o Sr. Ivo decidiu oferecer-me a tangerina. Estendeu a mão e não deixou pagar". (aqui)

(2009)

6 comments:

Anonymous said...

Momento "Tangerina Mecânica" da Laurinda.

Ana Cristina Leonardo said...

esta gaja é doida e ainda vai para bruxelas!

João Lisboa said...

O C.A.L.A. não vê com bons olhos essa forma de adjectivar a candidata Laurinda. Ela é uma santa perante quem o povo se persigna.

Anonymous said...

Eu acho que ela tem alma de poeta, vendo a Beleza nas coisas mais pequenas e insignificantes da vida...

Anonymous said...

Acho que já contei isto. O Prof. Martelo é mais prosaico. Uma vez, na campanha para a Câmara de Lisboa, mergulhou no Tejo e ao sair da água deu com uma cabana onde vivia uma velhinha. Um cabana muito miserável, muito pobrezinha. E eis que o Prof Martelo pergunta logo à velhinha: "não há aqui nada que se coma?". A velhinha lá lhe deu umas sobras de queijo que tinha guardadas. O Prof. Martelo comeu o queijo todo, despediu-se radiante com a promessa do voto da velhinha e pôs-se na alheta.

João Lisboa said...

Lá está... o Martelo é um aproveitador oportunista. E a velhinha, quando o viu, não sentiu imediatamente aquele impulso de, mesmo antes de ele ter falado, lhe oferecer as raspas de queijo bolorentas. Isso só acontece quando nos deparamos com a Santidade, como é o caso da candidata Laurinda.