OS VALORES DA FAMÍLIA CRISTÃ
(daqui)
(2010)
30 April 2010
ALGUMAS IDEIAS SOLTAS PARA O "PAPA IN RIO"
Fontaine - Marcel Duchamp (1917)
"Altar para missa de Bento XVI em Lisboa começou hoje a ser construído - a ideia para o projecto, da autoria de Jorge Assis, partiu de um seixo que o designer encontrou no Tejo" - este conceito dadaísta dos "readymades"/"found objects" poderia, de forma natural e elegante, homenagear explicitamente Marcel Duchamp respondendo também aos "requisitos do Vaticano, como as dimensões da cadeira em que o Papa se vai sentar, que tem uma réplica suplente para qualquer imprevisto".
"Escolas de todo o país fechadas no dia 13 de Maio" - é muito justo e correcto que as escolas não funcionem; mas os meninos e as meninas deveriam ser conduzidos a confraternizar com aqueles senhores de saias que já tantas e tão boas provas deram de quanto deles gostam;
"Cerca de duas horas após a chegada a Lisboa (...) o Papa é recebido no mosteiro dos Jerónimos. (...) Já no interior da Igreja de Santa Maria de Belém, um coro infantil irá cantar para Bento XVI, que se recolhe depois em oração na capela-mor, estando acompanhado de um grupo restrito de pessoas, entre estas alguns dos 29 elementos que formam o séquito papal" - após a actuação do coro infantil, compreende-se, sem dificuldade, a urgente necessidade de oração dos 29 elementos + 1. Tal como a "passagem pelos doze confessionários, situados na parede norte da igreja", se nos recordarmos que "o papa tem defendido que o sacramento da Confissão deve ser utilizado 'frequentemente, de forma a evitar o pecado'". Mas, pelo sim, pelo não, não vá o Diabo tecê-las, seria assaz aconselhável o acesso pronto e rápido a um ou dois acessórios cuja utilização se verifique ser indispensável e urgente.
(2010)
COMO SE JÁ NÃO BASTASSE DE DESGRAÇAS,
FICAMOS, AGORA, COM A CERTEZA DE QUE
2010 VAI SER UM "ANNUS HORRIBILIS"
PARA OS VINHOS DO VALE DO DOURO
High as a kite
Papa vai sobrevoar de helicóptero as vinhas do Douro
(já o sector de negócio das pensões de curta permanência na Invicta poderá conhecer alguma melhoria)
(2010)
FICAMOS, AGORA, COM A CERTEZA DE QUE
2010 VAI SER UM "ANNUS HORRIBILIS"
PARA OS VINHOS DO VALE DO DOURO
High as a kite
Papa vai sobrevoar de helicóptero as vinhas do Douro
(já o sector de negócio das pensões de curta permanência na Invicta poderá conhecer alguma melhoria)
(2010)
29 April 2010
Labels:
ateismo,
moda,
papa in rio,
política,
religião
NÃO TEMOS O HITCHENS NEM O DAWKINS
MAS, HÉLAS!... TEMOS O “KIT PEREGRINO”
A AGA (Álcool e Géneros Alimentares) lança Kit Peregrino: 'esta novidade surgiu para ir ao encontro das necessidades dos peregrinos e caminhantes, numa altura em que esperamos a chegada do Papa Bento XVI ao nosso país, e com ele, peregrinos de todo o país e mundo.'. O Kit Peregrino da AGA consiste numa pequena bolsa, de fácil transporte e é composto por 10 toalhetes desinfectantes, agulha e linha, para o tratamento de bolhas de fricção, um condutor urinário descartável que evita que a mulher tenha contacto com os germes sanitários, um frasco de Agadine, uma solução de iodopovidona para desinfecção e cicatrização de feridas, um penso em spray que, através de um filme transparente e à prova de água protege pequenas feridas após desinfecção, e vaselina purificada para manter a hidratação". (daqui)
(2010)
MAS, HÉLAS!... TEMOS O “KIT PEREGRINO”
A AGA (Álcool e Géneros Alimentares) lança Kit Peregrino: 'esta novidade surgiu para ir ao encontro das necessidades dos peregrinos e caminhantes, numa altura em que esperamos a chegada do Papa Bento XVI ao nosso país, e com ele, peregrinos de todo o país e mundo.'. O Kit Peregrino da AGA consiste numa pequena bolsa, de fácil transporte e é composto por 10 toalhetes desinfectantes, agulha e linha, para o tratamento de bolhas de fricção, um condutor urinário descartável que evita que a mulher tenha contacto com os germes sanitários, um frasco de Agadine, uma solução de iodopovidona para desinfecção e cicatrização de feridas, um penso em spray que, através de um filme transparente e à prova de água protege pequenas feridas após desinfecção, e vaselina purificada para manter a hidratação". (daqui)
(2010)
CHRISTOPHER HITCHENS: ARREST THE POPE!
(uma espécie de "post-it")
Arrest The Pope (Facebook)
Preservativos ao papa em Portugal (Facebook)
How The Church Shuffled Predator Priests Around The Globe
(2010)
(uma espécie de "post-it")
Arrest The Pope (Facebook)
Preservativos ao papa em Portugal (Facebook)
How The Church Shuffled Predator Priests Around The Globe
(2010)
TEORIA DA CONSPIRAÇÃO (XV)
(join the dots)
Obrigar a Pensar
Não é exactamente intuitivo interiorizarmos a ideia de que aquela personagem de intelectual maduro e articulado que se encontra à nossa frente responde pelo nome de Adolfo Luxúria Canibal. Mesmo que, após vinte e cinco anos – o tempo de vida dos Mão Morta –, já nos devêssemos ter acostumado. Mas também porque, em particular, desde 1997, o percurso da banda de Braga (hoje, dispersa geograficamente) tem sido orientado pela exploração de um índice de autores e obras literárias que não constituem propriamente a dieta habitual do zoo rock’n’roll. Começaram por Heiner Müller e, daí, seguiram para a intervenção situacionista de Debord e Vaneigem, aportando, depois, a Ginsberg, Lautréamont e, agora, com o novo álbum, Pesadelo Em Peluche, investindo sobre J. G. Ballard, cuja obra, The Atrocity Exhibition, tomaram como matriz.
Ilustração de Phoebe Gloeckner para a
edição de Atrocity Exhibition de 1990
O que, segundo Adolfo, foi uma trajectória natural: “Nós fazíamos mais ensaios do que concertos, havia uma grande comunicação entre todos, compúnhamos em conjunto, apesar de estarmos geograficamente separados. E começámos a trabalhar com ideias agregadoras o que teve um realce maior com o Mutantes S.21, à volta das cidades, mas ainda sem pegar em mais nada a não ser uma ideia. O Müller foi uma encomenda para fazermos alguma coisa a propósito dos poemas dele. O que acabou por possibilitar que trabalhássemos algo mais conceptual. E descobrimos que funcionava bem trabalhar assim. Ao pensarmos em obras literárias, isso obriga-nos a retrabalhar as coisas, a mudar a linguagem, a encontrar outras soluções. E, desde aí – à excepção do Primavera de Destroços –, temos vindo a encontrar esta bóia de salvação”.
De épocas distintas, mais teóricos ou mais literários, existe uma certa relação de “parentesco” entre toda esta gente: “O mais antigo, o Lautréamont, foi considerado pelos surrealistas, um dos seus precursores. Os situacionistas – tanto o Debord como o Vaneigem – citavam simultaneamente os dadaístas e os surrealistas como seus antecessores directos. Para a "beat generation", a grande influência eram os surrealistas franceses, a escrita automática. O Ballard é um filho directo do William Burroughs. A única carta um pouco fora do baralho foi o Heiner Müller: é um autor que trabalha mais a dramaturgia mas há pontos de contacto, particularmente na sensação geral de mal-estar”. A escolha de Atrocity Exhibition – de passagem, recorde-se que foi também o título de uma das canções dos Joy Division – enquanto pano de fundo para Pesadelo Em Peluche decorreu da própria estrutura muito pouco convencional do livro: “Pode começar-se pelo fim, pelo princípio, pelo meio. E isso foi uma das coisas que nos interessaram. Queríamos voltar a fazer canções curtas para fugir do Maldoror que tinha sido um trabalho muito absorvente e que nos tinha massacrado.
Desenho de Salvador Dali para
Os Cantos de Maldoror (1934)
Queríamos respirar outra coisa. O Ballard começou por nos aparecer em termos genéricos. Mas, depois, lembrámo-nos do Atrocity Exhibition que não só é um dos livros-charneira do Ballard como já lá estão todas as sementes do que ele viria a fazer. Para nós, era um livro que podia abarcar todo o Ballard. Por outro lado, atraiu-nos a sua construção, sem fim, meio e princípio, em que ele incluiu aquilo a que chamava ‘novelas condensadas’ e onde a personagem principal vai mudando de nome (embora o nome comece sempre pela mesma letra) e de profissão, mas mantendo uma ligação à psiquiatria... a edição de 1990 que tem os comentários do próprio Ballard integrados no corpo do texto, em termos de escrita experimental, vai ainda mais longe do que o original, acentua aquela ideia de turbulência mental que o mundo tecnológico e massificado provoca no indivíduo. Achámos que era uma boa matriz para nós porque não nos obrigava a fazer um disco conceptualmente fechado, podíamos trabalhar canção a canção, picando ideias do livro, problematizando-as de outra forma. Quisemos que a mesma estranheza que fica a ressoar na cabeça do leitor se transportasse para o álbum”.
Sendo verdade que não é todos os dias que se tropeça numa canção-pop que tem como refrão “O córtex cerebral processa a informação e regista a reacção da medula espinal” – pelo que, no caso, a qualificação "pop" deverá ser tomada com uma pitada de sal – o facto é que Pesadelo Em Peluche acaba por resultar num dos discos dos Mão Morta de mais imediata digestão: “Foi deliberado: queríamos fazer canções curtas, no que isso implica de uma estrutura tradicional. Depois, o livro é contemporâneo da pop-art e ela debruça-se sobre os significados e as formas da linguagem de massas, descontextualiza-a, joga-a de outros modos, e tudo isso cai muito dentro do próprio universo do Ballard. Em termos musicais, fomos buscar um pouco a ideia de pegar em clichés sonoros dos últimos trinta anos do rock, desde os blues ao gótico, desviando-os, mas jogando com a sobreposição entre a não-estranheza musical e a estranheza do conteúdo”. O que, inevitavelmente, arrasta a interrogação acerca das intenções últimas da música do grupo: apenas um desabafo, uma imprecação contra a atmosfera irrespirável da latrina ou ainda acreditam que ela é capaz de determinar mudanças? “O nosso objectivo primário é, pura e simplesmente, divertirmo-nos. Mas podemos divertir-nos de muitas maneiras. E, aí, para nós, o essencial é uma coisa muito egoísta: obrigar-nos a pensar. Este exercício de pegar nos livros, dissecá-los, percebê-los e transformá-los noutra coisa, obriga-nos a isso. E, finalmente, gostamos de partilhar esse estímulo ao pensamento com quem nos ouve”.
É esse, então, o rasto dos Mão Morta que podemos também detectar na caixa que reedita, em simultâneo, Mão Morta, Corações Felpudos, O.D. Rainha do Rock & Crawl e Mutantes S.21? “Dentro dessa caixa negra estão quase todos os diversos caminhos que os Mão Morta percorreram. Nomeadamente no primeiro e no Mutantes que marcaram a sua época. Por acaso, antes do surgimento da Internet estava mais convencido que tínhamos estimulado esse gosto pelo pensamento que, há pouco, referi. Nessa altura, ia encontrando pessoas com quem falava e elas pareciam-me inteligentes e interessantes. Após o advento da Net, passei a ver muitas mais aí, a falar sob anonimato, e 99% delas parecem-me perfeitamente burgessas. De modo que não sei até que ponto é que isto poderá ter servido para conduzir alguém a pensar o que quer que seja. Claro que a Internet trouxe possibilidades de divulgação que antes não existiam: os Mão Morta, por exemplo, passaram a chegar ao Brasil e é do público mais interessante que nós temos, especialmente em São Paulo. Mas não sei se, tal como o objectivo de ir a Berlim – que foi o que nos levou a formar a banda – nunca foi atingido, se o outro de fazer as pessoas pensar um bocadinho terá sido alcançado de alguma forma. Com todo este excesso de informação, contrainformação, desinformação que circula, cada vez menos as pessoas estão informadas, há cada vez mais crença. Em matérias que dominamos, podemos facilmente distinguir o trigo do joio. Mas, noutras, 90% da nossa vida, somos guiados. Mas quem é que nos guia? As ‘fontes oficiais’ que nos poderiam assegurar a confiança na informação acabam sempre por ser contraditórias e ameaçam começar ter a mesma credibilidade do professor Karamba”.
(2010)
28 April 2010
ELE HÁ CADA COINCIDÊNCIA!... AINDA NO OUTRO DIA SE FALAVA AQUI DELE E, DE REPENTE... TUNGAS!...
(2010)
É OFICIAL: dEUS PODE LANÇAR OS SEUS RAIOS FULMINANTES
SOBRE O SUMO PATÍFICE DURANTE A TOURNÉE "PAPA IN RIO"
(e Portugal está ao lado das Forças do Mal)
A destruição de Sodoma - Alexandre Bida (1874)
"Um eventual ataque lançado dos céus em Fátima contra o Santo Padre terá a resposta dos mísseis MIM-72"
(e o corte do rating português é só um sinal premonitório da fúria de dEUS)
(2010)
SOBRE O SUMO PATÍFICE DURANTE A TOURNÉE "PAPA IN RIO"
(e Portugal está ao lado das Forças do Mal)
A destruição de Sodoma - Alexandre Bida (1874)
"Um eventual ataque lançado dos céus em Fátima contra o Santo Padre terá a resposta dos mísseis MIM-72"
(e o corte do rating português é só um sinal premonitório da fúria de dEUS)
(2010)
TEORIA DA CONSPIRAÇÃO (XIII)
(join the dots)
"There is no clear beginning or end to the book [The Atrocity Exhibition], and it does not follow any of the conventional novelistic standards: the protagonist (such as he is) changes name with each chapter/story (Talbert, Traven, Travis, Talbot, etc), just as his role and his visions of the world around him seems to change constantly. (Ballard explains in the 1990 annotated edition that the character's name was inspired by reclusive novelist B. Traven, whose identity is still not certainly known)".
Chapter titles
1. The Atrocity Exhibition
2. The University of Death
3. The Assassination Weapon
4. You: Coma: Marilyn Monroe
5. Notes Towards a Mental Breakdown
6. The Great American Nude
7. The Summer Cannibals
8. Tolerances of the Human Face
9. You and Me and the Continuum
10. Plan for the Assassination of Jacqueline Kennedy
11. Love and Napalm: Export U.S.A.
12. Crash!
13. The Generations of America
14. Why I Want to Fuck Ronald Reagan
15. The Assassination of John Fitzgerald Kennedy Considered as a Downhill Motor Race (aqui)
(ilustrações de Phoebe Gloeckner para a edição de 1990)
(2010)
(join the dots)
"There is no clear beginning or end to the book [The Atrocity Exhibition], and it does not follow any of the conventional novelistic standards: the protagonist (such as he is) changes name with each chapter/story (Talbert, Traven, Travis, Talbot, etc), just as his role and his visions of the world around him seems to change constantly. (Ballard explains in the 1990 annotated edition that the character's name was inspired by reclusive novelist B. Traven, whose identity is still not certainly known)".
Chapter titles
1. The Atrocity Exhibition
2. The University of Death
3. The Assassination Weapon
4. You: Coma: Marilyn Monroe
5. Notes Towards a Mental Breakdown
6. The Great American Nude
7. The Summer Cannibals
8. Tolerances of the Human Face
9. You and Me and the Continuum
10. Plan for the Assassination of Jacqueline Kennedy
11. Love and Napalm: Export U.S.A.
12. Crash!
13. The Generations of America
14. Why I Want to Fuck Ronald Reagan
15. The Assassination of John Fitzgerald Kennedy Considered as a Downhill Motor Race (aqui)
(ilustrações de Phoebe Gloeckner para a edição de 1990)
(2010)
27 April 2010
TEORIA DA CONSPIRAÇÃO (XII)
(join the dots)
Shanghai childhood: JG Ballard as a young boy before Japan invaded China (daqui)
"J. G. Ballard's father was a chemist at a Manchester-based textile firm, the Calico Printers Association, and became chairman and managing director of its subsidiary in Shanghai, the China Printing and Finishing Company. Ballard was born and raised in the Shanghai International Settlement, an area under foreign control where people 'lived an American style of life'(...) After the Pearl Harbor attack, the Japanese occupied the International Settlement. In early 1943 they began interning Allied civilians, and Ballard was sent to the Lunghua Civilian Assembly Center with his parents and younger sister. He spent over two years, the remainder of World War II, in the internment camp. ". (daqui)
(2010)
IÇO É K É MEXMO PRESIZO!...
A bandeira e o hino nacional vão voltar a estar inscritos enquanto "valores" que os alunos "têm o dever de conhecer e respeitar". Esta é uma das novidades do projecto do novo Estatuto do Aluno aprovado pelo Governo na quinta-feira passada.
(podem não saber ler nem escrever e considerar que 2 + 2 é matéria de mestrado, os profs podem continuar a engolir a peçonha das "ciências" da educação nas ESEs e Piagets, mas o hino e a bandeirinha... olaré!)
(2010)
A bandeira e o hino nacional vão voltar a estar inscritos enquanto "valores" que os alunos "têm o dever de conhecer e respeitar". Esta é uma das novidades do projecto do novo Estatuto do Aluno aprovado pelo Governo na quinta-feira passada.
(podem não saber ler nem escrever e considerar que 2 + 2 é matéria de mestrado, os profs podem continuar a engolir a peçonha das "ciências" da educação nas ESEs e Piagets, mas o hino e a bandeirinha... olaré!)
(2010)
26 April 2010
TEORIA & PRAXIS MUSICAIS PORTUGUESAS (II)
Jorge Martinez - a biografia I
Jorge Martinez, or rather, Jorge Rocha, loved the limelight, and take any opportunity in that could rise to a stage and face the public. It started with a natural gift - The Dance. (...) For the influence of parents, Joseph and Adriana Rocha (Hairdressing), learned the art of Hairdressing in Lisbon with the most authoritative Hairdressing Portuguese and Champions of the World. He participated in several competitions, dance, when he despoletava the Dance-Music in the World, winning 5 of 6 competitions who participated in Portugal. In Passerelles walk as Model, at the invitation of many companies, as a reference, the Gala of the World Cup of Hockey Skate in Barcelos, where he was the only male model to walk in the passerelle. In London, developed its capabilities, to attend courses at Dancing "Dance Center" and "Pinneaple School," as well as Voice Lessons in Windsor. (...)
It was invited to participate as hairdressing, while producing the Show, several Festivals of Hairdressers in Casinos of Póvoa de Varzim, Espinho and Figueira da Foz, presentations of fashion lines autumn-winter, spring-summer. (...) Jorge Rocha with its fresh and irreverent attitude, participates at 1 Festival of Song of the North, held in the Teatro Sá da Bandeira - OPorto, its first major experience as Cantor. Even unable to gain by competing with a song not original, was Finalist and the fact is that shone loudly, has led the public to rubro, getting major highlights in the press, to interpret a song of "ABBA. Form its 1 st Banda, in his name "Xantum", regarded as a singer of high voltage, their performances in bars, absolutely incandescent, left foresee a Cantor - Performer, fantastic". (daqui na versão em inglês)
(2010)
Jorge Martinez - a biografia I
Jorge Martinez, or rather, Jorge Rocha, loved the limelight, and take any opportunity in that could rise to a stage and face the public. It started with a natural gift - The Dance. (...) For the influence of parents, Joseph and Adriana Rocha (Hairdressing), learned the art of Hairdressing in Lisbon with the most authoritative Hairdressing Portuguese and Champions of the World. He participated in several competitions, dance, when he despoletava the Dance-Music in the World, winning 5 of 6 competitions who participated in Portugal. In Passerelles walk as Model, at the invitation of many companies, as a reference, the Gala of the World Cup of Hockey Skate in Barcelos, where he was the only male model to walk in the passerelle. In London, developed its capabilities, to attend courses at Dancing "Dance Center" and "Pinneaple School," as well as Voice Lessons in Windsor. (...)
It was invited to participate as hairdressing, while producing the Show, several Festivals of Hairdressers in Casinos of Póvoa de Varzim, Espinho and Figueira da Foz, presentations of fashion lines autumn-winter, spring-summer. (...) Jorge Rocha with its fresh and irreverent attitude, participates at 1 Festival of Song of the North, held in the Teatro Sá da Bandeira - OPorto, its first major experience as Cantor. Even unable to gain by competing with a song not original, was Finalist and the fact is that shone loudly, has led the public to rubro, getting major highlights in the press, to interpret a song of "ABBA. Form its 1 st Banda, in his name "Xantum", regarded as a singer of high voltage, their performances in bars, absolutely incandescent, left foresee a Cantor - Performer, fantastic". (daqui na versão em inglês)
(2010)
25 April 2010
PEDIR DESCULPA? PROMOÇÃO IMEDIATA
PARA TÃO EXCELENTES FUNCIONÁRIOS!
Em Portugal, podiam ser nas cores da bandeira
"O Foreign Office, ministério britânico dos Negócios Estrangeiros, apresentou desculpas ao Vaticano, na sequência da divulgação de um documento oficial em que se aconselhava o Papa a lançar a sua própria marca de preservativos, Benedict, abençoar um casamento homossexual e inaugurar uma clínica de aborto, por ocasião da visita ao Reino Unido, agendada para Setembro".
(não esquecer!)
(2010)
PARA TÃO EXCELENTES FUNCIONÁRIOS!
Em Portugal, podiam ser nas cores da bandeira
"O Foreign Office, ministério britânico dos Negócios Estrangeiros, apresentou desculpas ao Vaticano, na sequência da divulgação de um documento oficial em que se aconselhava o Papa a lançar a sua própria marca de preservativos, Benedict, abençoar um casamento homossexual e inaugurar uma clínica de aborto, por ocasião da visita ao Reino Unido, agendada para Setembro".
(não esquecer!)
(2010)
SE CALHAR É SÓ MÁ VONTADE MINHA MAS OUVIR
O CAVACO A DIZER COISINHAS QUERIDAS SOBRE
AS "INDÚSTRIAS CRIATIVAS" SOA-ME DEMASIADO
PARECIDO COM O CRISTIANO RONALDO A TECER
LOUVORES AO "TRACTATUS" DO WITTGENSTEIN...
Barcelona, Berlim, Amsterdão, Estocolmo e... tcharaaam!... Porto???!!!... assim como quem diz "aqui para nós, que ninguém nos ouve, se tivesse dependido de mim, tinha trocado vinte autoestradas pela Utopia do Thomas Mann" ?... (gente do Nuorte, nada de confusões: contem comigo na primeira linha para que o Puârto seja a "New Amsterdam" - estarei lá caído, dia-sim, dia-não).
(2010)
O CAVACO A DIZER COISINHAS QUERIDAS SOBRE
AS "INDÚSTRIAS CRIATIVAS" SOA-ME DEMASIADO
PARECIDO COM O CRISTIANO RONALDO A TECER
LOUVORES AO "TRACTATUS" DO WITTGENSTEIN...
Barcelona, Berlim, Amsterdão, Estocolmo e... tcharaaam!... Porto???!!!... assim como quem diz "aqui para nós, que ninguém nos ouve, se tivesse dependido de mim, tinha trocado vinte autoestradas pela Utopia do Thomas Mann" ?... (gente do Nuorte, nada de confusões: contem comigo na primeira linha para que o Puârto seja a "New Amsterdam" - estarei lá caído, dia-sim, dia-não).
(2010)
25.04.10 + 5
Em Abril de 2000, lia-se a seguinte notícia na imprensa cultural do país: "A discografia completa do GAC (Grupo de Acção Cultural) vai ser reeditada em CD. Serão reeditados os álbuns Pois Canté!!, ...E Vira Bom, ...Ronda de Alegria (que incluirá o EP Marchas Populares) e a compilação de singles A Cantiga é uma Arma".
Dez anos depois deste primeiro anúncio, estes álbuns, EP e singles de vinil vão finalmente conhecer a edição em CD. São 4 edições individuais em CD, com som restaurado e remasterizado a partir das fitas originais por José Fortes. Cada álbum contém um libreto de 20 páginas com a transcrição
integral das edições originais, incluíndo as letras das músicas. As autorias individuais são aqui reveladas pela primeira vez. Os libretos têm textos introdutórios de Nuno Pacheco e João Lisboa. Os inéditos “Hino da Reconstrução do Partido” e “Hino da Confederação” enriquecem a versão CD que reúne os 4 singles em A Cantiga É Uma Arma. A 30 de Abril de 2010, no seu 36º aniversário, o GAC está de volta. (notícia aqui)
"No GAC, desde o primeiro momento, escrever canções era um assunto tremendamente sério. Porque, se 'a cantiga era uma arma', era preciso saber manuseá-la com cuidado, dirigir bem 'a bala e a pontaria' e não desperdiçar munições. Por outras palavras, como tudo o resto na época, a política deveria estar no posto de comando, dirigir o conteúdo dos textos e a forma musical, orientar ideológica e esteticamente todos os movimentos. No entanto, embora os elementos do GAC se reconhecessem abertamente como 'militantes, agitadores e propagandistas políticos ao serviço do marxismo-leninismo e da necessidade do partido comunista', nem tudo se regia já então por uma leitura demasiado literal das determinações do realismo-socialista ortodoxo de Zhdanov (que era muito pouco levado a sério) nem sequer (embora citadas e veneradas) das famigeradas Teses de Yenan, de Mao-Tse-Tung". (do texto da reedição de A Cantiga É Uma Arma)
+ artigo de Fernando Magalhães sobre o GAC
(2010)
24 April 2010
O PENSAMENTO FILOSÓFICO PORTUGUÊS (L) *
Chico Xavier - "Nosso Lar"
O filme (real. Wagner de Assis, estreia Setembro de 2010)
"Nosso Lar é um dos livros - o mais vendido até hoje - psicografados pelo médium brasileiro Chico Xavier, que compõem uma coleção intitulada A Vida no Mundo Espiritual, atribuída ao espírito André Luiz. (...) Clássico da literatura espírita brasileira, Nosso Lar é um romance que versa sobre os primeiros anos do médico André Luiz após sua morte, numa 'colônia espiritual', espécie de cidade onde se reúnem espíritos para aprender e trabalhar entre uma encarnação e outra. O romance levanta questões acerca do sentido do trabalho justo e dignificante e da Lei de Causa e Efeito a que todos os espíritos, segundo o espiritismo, estariam submetidos". (daqui)
O - literalmente - imortal Chico Xavier
e o seu capachinho (re)encarnado
* (variante do Brasil)
(2010)
Chico Xavier - "Nosso Lar"
O filme (real. Wagner de Assis, estreia Setembro de 2010)
"Nosso Lar é um dos livros - o mais vendido até hoje - psicografados pelo médium brasileiro Chico Xavier, que compõem uma coleção intitulada A Vida no Mundo Espiritual, atribuída ao espírito André Luiz. (...) Clássico da literatura espírita brasileira, Nosso Lar é um romance que versa sobre os primeiros anos do médico André Luiz após sua morte, numa 'colônia espiritual', espécie de cidade onde se reúnem espíritos para aprender e trabalhar entre uma encarnação e outra. O romance levanta questões acerca do sentido do trabalho justo e dignificante e da Lei de Causa e Efeito a que todos os espíritos, segundo o espiritismo, estariam submetidos". (daqui)
O - literalmente - imortal Chico Xavier
e o seu capachinho (re)encarnado
* (variante do Brasil)
(2010)
TEORIA DA CONSPIRAÇÃO (X)
(join the dots)
The Atrocity Exhibition - J. G. Ballard
"The Atrocity Exhibition is an experimental collection of 'condensed novels' (actually destructured short stories and experimental pieces) by British writer J. G. Ballard. Originally published in 1970 by Jonathan Cape, a revised large format paperback edition, with annotations by the author and illustrations by Phoebe Gloeckner. (...) The Atrocity Exhibition is split up into fragments, similar to the style of William Burroughs, a writer whom Ballard admired. Burroughs, indeed, wrote the preface to the book". (aqui)
(2010)
(join the dots)
The Atrocity Exhibition - J. G. Ballard
"The Atrocity Exhibition is an experimental collection of 'condensed novels' (actually destructured short stories and experimental pieces) by British writer J. G. Ballard. Originally published in 1970 by Jonathan Cape, a revised large format paperback edition, with annotations by the author and illustrations by Phoebe Gloeckner. (...) The Atrocity Exhibition is split up into fragments, similar to the style of William Burroughs, a writer whom Ballard admired. Burroughs, indeed, wrote the preface to the book". (aqui)
(2010)
AINDA NÃO TERÁ SIDO EXACTAMENTE ISSO MAS HÁ QUE CONTINUAR O ESFORÇO PARA APROXIMAR OS ELEITOS DOS ELEITORES
Pode dizer-se que, no fundo, nada se passou de muito diferente do que todos os dias, com transmissão pelo canal Parlamento, ali acontece. Não é abusivo pensar-se que - por vários motivos - assenta bem à AR a designação de "Casa de Tolerância". Caso se tenha tratado de gente da ala política católico-conservadora (e esperando que tenham procedido de acordo com as determinações da Vaticano S.A. e do professor Pedro Arroja), não deixa de ser um admirável incentivo à inversão de sentido da curva demográfica. Mas, acima de tudo, faça-se justiça a quem tão justificadamente a merece: iniciar a actividade parlamentar às 7 da manhã é ou não é um magnífico exemplo para todos nós?...
(2009)
23 April 2010
ISTO É QUE SÃO AS TAIS "NOVAS OPORTUNIDADES", NÃO SÃO?
... é de notar ainda a rigorosa imparcialidade do presidente do IEFP: se, por um lado, nomeia boyzinhos locais do PS sem concurso, por outro, manifesta-se contra a política do governo do PS de redução do número de funcionários públicos. Assim é que é.
(já agora, alguém que explique ao Madelino pouco arrependido que não se diz "há três semanas atrás"; "há três semanas" basta)
(2010)
... é de notar ainda a rigorosa imparcialidade do presidente do IEFP: se, por um lado, nomeia boyzinhos locais do PS sem concurso, por outro, manifesta-se contra a política do governo do PS de redução do número de funcionários públicos. Assim é que é.
(já agora, alguém que explique ao Madelino pouco arrependido que não se diz "há três semanas atrás"; "há três semanas" basta)
(2010)
SOMAR 2 + 2, SFF
Há cerca de um ano (08.05.09) o director do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, Jorge Torgal, "alertava" para que, se houvesse uma epidemia da gripe A em Portugal, poderiam registar-se "dois a três milhões de infectados e 75 mil mortos". No mesmo dia, era revelado que, no Inverno de 2008-2009, a gripe sazonal "provocou mais 1961 mortes do que seria normal neste período (...) as estimativas apontam para um número médio de 1773 óbitos, por época gripal". Nada disto - no início ou no fim da da "saison" de gripe 2008-2009 - abriu telejornais ou foi objecto de megacampanhas de terrorismo mediático. Mas, como pelo "alerta" de Jorge Torgal se adivinhava, havia já uma em curso: "the great H1N1 Swindle".
Hoje, um ano depois de terem sido conhecidos os primeiros casos de gripe A no México, "foram confirmadas 17.798 mortes no mundo [a média anual de óbitos por gripe sazonal é de 250 000 a 500 000] e 121 pessoas morreram em Portugal". Mas, aparentemente, na opinião da subdirectora-geral da Saúde, Graça Freitas, e de Filipe Froes, pneumologista e consultor da Direcção-Geral da Saúde, as coisas não correram bem: "na Suécia, a taxa de vacinação andou pelos 60 por cento (...) Portugal ficou-se pelos cinco por cento de cobertura vacinal". Mesmo assim, sem esta cobertura, "teriam morrido duas a três vezes mais pessoas". Ora, no "worst case scenario", 121 x 3 = 363... um bocadinho abaixo dos 75.000 previstos (para não falar dos "habituais" 1773), não ?... Os "culpados" do "insucesso", no entanto, são fáceis de identificar: "Com os media convencionais (jornais, TV, rádio) até correu bem, mas onde circularam as notícias mais estranhas, sobre as vacinas, foi em blogues anónimos, no YouTube, Facebook, Twitter".
Este blog não-anónimo faz questão de reproduzir os últimos parágrafos do artigo do "Público": "O fornecimento de vacinas contra a gripe A tem ajudado no aumento das receitas de alguns dos maiores laboratórios. Entre Janeiro e Março deste ano, os lucros do grupo suíço Novartis cresceram 49 por cento e as vendas 25 por cento, para mais de 2200 milhões de euros - 300 milhões de euros acima do previsto pela farmacêutica. Mais de 826 milhões de euros deveram-se às vacinas contra o H1N1. A GlaxoSmithKline, que forneceu a vacina a Portugal, foi outro dos laboratórios que mais lucraram com a venda de novos produtos contra a gripe. Só entre Outubro e Dezembro de 2009 forneceu 130 milhões de doses de vacinas para o H1N1. No ano passado, as vendas desta vacina traduziram-se num ganho acrescido de 1020 milhões de euros para as receitas do grupo britânico, para além de quase 832 milhões com o anti-viral Relenza". E já nos começam a "alertar" que, em 2010-2011, é que pode ser mesmo terrível...
(2010)
YES, SHE CAN
Laura Marling - I Speak Because I Can
O título do álbum, reparem no título: I Speak Because I Can. Apenas dois anos antes, o primeiro (tinha Laura Marling dezoito recentíssimos anos) chamava-se Alas I Cannot Swim. Exactamente o mesmo período de tempo durante o qual Laura foi a musa para The First Days Of Spring, de Noah & The Whale (leia-se, para a alma, por ela devastada, de Charlie Fink, que, qual Petrarca, se viu obrigado a narrar, poética e musicalmente, a perda da amada), e para Sigh No More, dos Mumford & Sons (aliás, Marcus Mumford, o último fiel depositário dos seus afectos). Se virem bem, está tudo na forma do mesmo verbo, na passagem da negativa para a afirmativa: "I cannot" e "I can". Agora, ela diz que sim, fala "porque pode" e, de agora em diante, muito difícil será calar esta voz daquilo que – em queda da coisa "free-folk" –, é capaz de ser bem mais sensato, porque sim, porque podemos, chamar (é só mais um rótulo, este, medianamente aceitável), "nu-folk".
Pelo único motivo de que só poderá haver uma relação entre a matriz do que o primeiro Donovan (oiçam “Made By Maid” e “Ballad Of A Crystal Man”) e o Dylan fundador de "It’s Alright Ma" (escutem "Devil’s Spoke") têm a dizer sobre o assunto. Convoquem-se outros como Nick Drake, os espectros iluminadores de Sandy Denny, Joni Mitchel ou Richard Thompson e imaginem que outra matriz – autêntica, sem outro cálculo que não tenha sido o da digestão da necessária aprendizagem – poderia ter estado na origem de canções como as que cospem palavras tais que “no hope in the air, no hope in the water, not even for me, your last serving daughter” ou “Why fear death, be scared of living, hearts are small and forever thinning”. Com quase todos os Mumford & Sons na tripulação e alguns Noah & The Whale incluídos como troféus do saque. A jovem diva comanda as operações, decide quando ser Mumford-épica ou apenas acusticamente terra a terra e escolher a ocasião para enviar recados como “the weak need to be lead, and the tender I’ll carry to their bed, and it’s a pale and cold affair, I’ll be damned if I’ll be found there”. Amem-na muito.
(2010)
Laura Marling - I Speak Because I Can
O título do álbum, reparem no título: I Speak Because I Can. Apenas dois anos antes, o primeiro (tinha Laura Marling dezoito recentíssimos anos) chamava-se Alas I Cannot Swim. Exactamente o mesmo período de tempo durante o qual Laura foi a musa para The First Days Of Spring, de Noah & The Whale (leia-se, para a alma, por ela devastada, de Charlie Fink, que, qual Petrarca, se viu obrigado a narrar, poética e musicalmente, a perda da amada), e para Sigh No More, dos Mumford & Sons (aliás, Marcus Mumford, o último fiel depositário dos seus afectos). Se virem bem, está tudo na forma do mesmo verbo, na passagem da negativa para a afirmativa: "I cannot" e "I can". Agora, ela diz que sim, fala "porque pode" e, de agora em diante, muito difícil será calar esta voz daquilo que – em queda da coisa "free-folk" –, é capaz de ser bem mais sensato, porque sim, porque podemos, chamar (é só mais um rótulo, este, medianamente aceitável), "nu-folk".
Pelo único motivo de que só poderá haver uma relação entre a matriz do que o primeiro Donovan (oiçam “Made By Maid” e “Ballad Of A Crystal Man”) e o Dylan fundador de "It’s Alright Ma" (escutem "Devil’s Spoke") têm a dizer sobre o assunto. Convoquem-se outros como Nick Drake, os espectros iluminadores de Sandy Denny, Joni Mitchel ou Richard Thompson e imaginem que outra matriz – autêntica, sem outro cálculo que não tenha sido o da digestão da necessária aprendizagem – poderia ter estado na origem de canções como as que cospem palavras tais que “no hope in the air, no hope in the water, not even for me, your last serving daughter” ou “Why fear death, be scared of living, hearts are small and forever thinning”. Com quase todos os Mumford & Sons na tripulação e alguns Noah & The Whale incluídos como troféus do saque. A jovem diva comanda as operações, decide quando ser Mumford-épica ou apenas acusticamente terra a terra e escolher a ocasião para enviar recados como “the weak need to be lead, and the tender I’ll carry to their bed, and it’s a pale and cold affair, I’ll be damned if I’ll be found there”. Amem-na muito.
(2010)
22 April 2010
TEORIA DA CONSPIRAÇÃO (IX)
(join the dots)
Joy Division - "Atrocity Exhibition"
Asylums with doors open wide,
Where people had paid to see inside,
For entertainment they watch his body twist
Behind his eyes he says, 'I still exist.'
This is the way, step inside.
This is the way, step inside.
This is the way, step inside.
This is the way, step inside.
In arenas he kills for a prize,
Wins a minute to add to his life.
But the sickness is drowned by cries for more,
Pray to God, make it quick, watch him fall.
This is the way, step inside.
This is the way, step inside.
This is the way, step inside.
This is the way, step inside.
This is the way.
This is the way.
This is the way.
This is the way.
This is the way, step inside.
This is the way, step inside.
This is the way, step inside.
This is the way, step inside.
You'll see the horrors of a faraway place,
Meet the architects of law face to face.
See mass murder on a scale you've never seen,
And all the ones who try hard to succeed.
This is the way, step inside.
This is the way, step inside.
This is the way, step inside.
This is the way, step inside.
And I picked on the whims of a thousand or more,
Still pursuing the path that's been buried for years,
All the dead wood from jungles and cities on fire,
Can't replace or relate, can't release or repair,
Take my hand and I'll show you what was and will be.
(2010)
(join the dots)
Joy Division - "Atrocity Exhibition"
Asylums with doors open wide,
Where people had paid to see inside,
For entertainment they watch his body twist
Behind his eyes he says, 'I still exist.'
This is the way, step inside.
This is the way, step inside.
This is the way, step inside.
This is the way, step inside.
In arenas he kills for a prize,
Wins a minute to add to his life.
But the sickness is drowned by cries for more,
Pray to God, make it quick, watch him fall.
This is the way, step inside.
This is the way, step inside.
This is the way, step inside.
This is the way, step inside.
This is the way.
This is the way.
This is the way.
This is the way.
This is the way, step inside.
This is the way, step inside.
This is the way, step inside.
This is the way, step inside.
You'll see the horrors of a faraway place,
Meet the architects of law face to face.
See mass murder on a scale you've never seen,
And all the ones who try hard to succeed.
This is the way, step inside.
This is the way, step inside.
This is the way, step inside.
This is the way, step inside.
And I picked on the whims of a thousand or more,
Still pursuing the path that's been buried for years,
All the dead wood from jungles and cities on fire,
Can't replace or relate, can't release or repair,
Take my hand and I'll show you what was and will be.
(2010)
TEORIA & PRAXIS MUSICAIS PORTUGUESAS (I)
Jorge Martinez
Se, neste blog, existe um label "pensamento filosófico português", nada justifica que, paralelamente, não haja outro designado por "teoria & praxis musicais portuguesas". Embora de forma desgarrada, já vários dos notabilíssimos valores dessa área foram aqui referidos (e passarão, agora, a estar abrangidos pelo novo label), mas nenhum melhor para a inaugurar oficialmente do que O Artista Anteriormente Conhecido Como Jorge Rocha & As Lipstick (aliás, "o Prince Português") ou, contemporaneamente, Jorge Martinez (isto é, "o Ricky Martin Português"). A sua vida e obra multifacetadas irão ser, gradualmente, abordadas, mas, hoje, como cartão de visita, fica o videoclip de lançamento do seu último álbum, Silêncio, que, nas palavras do próprio Jorge, "é uma bela e comovente história que retrata o amor em todo o seu esplendor! Um videoclip enigmático, com uma tenacidade dramática brilhante. Fascínio, sedução, glamour, lamas, areias, ruínas, escombros, falésias sumptuosas, entrelaçadas com dor, desespero e sofrimento, tornam este filme num monumento à capacidade do ser humano, em acreditar e lutar contra qualquer adversidade. Mistério e Amor num filme/videoclip com impacto, poderoso!!!"
(2010)
Jorge Martinez
Se, neste blog, existe um label "pensamento filosófico português", nada justifica que, paralelamente, não haja outro designado por "teoria & praxis musicais portuguesas". Embora de forma desgarrada, já vários dos notabilíssimos valores dessa área foram aqui referidos (e passarão, agora, a estar abrangidos pelo novo label), mas nenhum melhor para a inaugurar oficialmente do que O Artista Anteriormente Conhecido Como Jorge Rocha & As Lipstick (aliás, "o Prince Português") ou, contemporaneamente, Jorge Martinez (isto é, "o Ricky Martin Português"). A sua vida e obra multifacetadas irão ser, gradualmente, abordadas, mas, hoje, como cartão de visita, fica o videoclip de lançamento do seu último álbum, Silêncio, que, nas palavras do próprio Jorge, "é uma bela e comovente história que retrata o amor em todo o seu esplendor! Um videoclip enigmático, com uma tenacidade dramática brilhante. Fascínio, sedução, glamour, lamas, areias, ruínas, escombros, falésias sumptuosas, entrelaçadas com dor, desespero e sofrimento, tornam este filme num monumento à capacidade do ser humano, em acreditar e lutar contra qualquer adversidade. Mistério e Amor num filme/videoclip com impacto, poderoso!!!"
(2010)
21 April 2010
MERRITT, ANGOLA E O RESTO
O documentarismo directamente relacionado com a pop (e a música em geral) só muito raras vezes ultrapassa a dimensão de funcional veículo de promoção comercial e/ou genuflexão hagiográfica e se eleva ao estatuto superior que, por exemplo, Don’t Look Back (de Arthur Penn, 1967), Stop Making Sense (Jonathan Demme, 1984) ou No Direction Home (de Martin Scorsese, 2005) alcançaram. Na secção “Indiemusic”, da edição deste ano do “IndieLisboa”, não figurará nenhum igual desses mas será, pelo menos, exibido um filme que é obrigatório não perder: Strange Powers, de Kerthy Fix e Gail O'Hara, em torno da carreira de Stephin Merritt e dos Magnetic Fields.
Se a estrutura é convencional - depoimentos de amigos, próximos e colegas/admiradores como Peter Gabriel, Sarah Silverman, Daniel Handler ou Neil Gaiman articulados com imagens de concertos e momentos de trabalho e intimidade –, a matéria-prima, porém, é suficientemente rica para lhe assegurar o interesse: a biografia e personalidade de Merritt, da aterradora infância e juventude às mãos de uma mãe terminalmente hippie, à singular relação “straight girl-gay boy” com Claudia Gonson (amiga, co-fundadora dos Magnetic Fields, manager da banda, confidente e, quando necessário, disciplinadora severa), à péssima reputação como entrevistado (segundo Neil Gaiman, “he made Lou Reed look like Little Orphan Annie”) ou ao conflito com o jornalista Sacha Frere-Jones que o acusara de racismo e que, aqui, publicamente, se retrata, declarando “Estive errado em tudo o que disse. A minha atitude não tem desculpa”.
Da restante programação, deverá também destacar-se o tríptico Angola: Histórias da Música Popular, O Lendário Tio Liceu e os Ngola Ritmos e Kuduro: Fogo no Museke, de Jorge António, uma perspectiva convergente sobre a História passada e o presente da música angolana que, se sofre de alguma condescendência na apreciação de diversas figuras e personagens – a célebre má consciência do homem branco? –, não deixa de, especialmente, em Kuduro, apresentar um retrato ultra-realista (com defensores e adversários) deste género musical, sobre o pano de fundo dos intermináveis guetos suburbanos de Luanda onde podemos escutar o seu alegado fundador, Tony Amado, explicar como, para as coreografias, se inspirou em Jean-Claude Van Damme. Também para apreciar conjuntamente é a dupla Significado - A Música Portuguesa Se Gostasse Dela Própria e B Fachada - Tradição Oral Contemporânea, de Tiago Pereira, investigação a dois tempos sobre a música popular tradicional e os seus praticantes actuais. We Don’t Care About Music Anyway, de Cédric Dupire e Gaspard Kuentz, entretanto, é apenas o previsível exercício de embasbacamento gaulês perante tudo o que cheire a “avant garde” (no caso, um conjunto de músicos e "performers" japoneses entregues a “experimentalismos” velhos de décadas), All Tomorrow’s Parties (Jonathan Caouette) apresenta uma panorâmica dos vários anos do homónimo festival de música independente britânico e o muito louvado When You're Strange, documentário de Tom DiCillo acerca dos Doors, deixa alguma expectativa quanto à possibilidade de entrar para o panteão dos “rock movies”.
(2010)
INÊS DE MEDEIROS - INVESTMENT CONSULTANT
Ou, por outras palavras, fazer declarações como "Se Sócrates mentiu, nem acho que seja muito grave" pode não ficar muito bem no retrato mas é um investimento seguro. E, em tempo de incertezas, não há como os investimentos seguros. O pensamento político de Inês de Medeiros poderá reduzir-se a "Não percebo, não sei, ignoro, não sei, não sei, logo se vê e nem os flamingos podem ter certezas". Mas, se estiver a pensar em investir, fale com ela.
edit (17:25): naquela lógica politicamente fofinha de "aproximar os eleitores dos eleitos", será que nós, eleitores lisboetas, poderíamos ter direito a um bilhete de avião - mensal, que o país está em crise, nada de abusos - para Paris? Era só para nos sentirmos mais próximos da nossa deputada por Lisboa...
(2010)
20 April 2010
MEMORIZEM ESTE NOME: VICTORIA JACKSON
POTENCIAL PRESIDENTE DO PALIN FAN CLUB
(e uma enorme promessa de muitas horas de alegria)
(2010)
POTENCIAL PRESIDENTE DO PALIN FAN CLUB
(e uma enorme promessa de muitas horas de alegria)
(2010)
Subscribe to:
Posts (Atom)