31 August 2021
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20 August 2021
19 August 2021
Albrecht Dürer - The Four Horsemen of the Apocalypse (1498)
18 August 2021
17 August 2021
16 August 2021
ELES JÁ ESTÃO A MUDAR MUITO
Há três anos, Louis, o filho, garantira: “Às vezes, vêm ter comigo e fazem-me perguntas sobre um disco ou sobre uma determinada canção e chega a ser embaraçoso porque, de facto, nunca os escutei. Tenho sempre de pedir imensa desculpa e dizer que não faço ideia do que estão a falar”. Um ano depois, em Lisboa, Robert, o pai, comentara: “O Louis disse-me que foi incorrectamente citado. É verdade que não ouvíamos muito os nossos discos em casa mas ele estava presente quando eu escrevia as canções”. Agora mesmo, voltando ao assunto, Louis corrige o tiro: “É verdade, na casa onde cresci havia sempre muita música, toda a gente estava sempre a tocar alguma coisa. A minha mãe toca. A minha irmã toca. E, de uma forma muito prática, sem grandes discussões filosóficas para que não tenho jeito nenhum, todos falávamos acerca do que estávamos a fazer”. Em causa estava saber se, do pai, Robert Forster – fundador dos mui-amados Go-Betweens –, algo decisivo revertera para The Goon Sax, a banda do filho, Louis Forster.
E foi Robert quem, reconhecendo como, tarde mas justamente, à banda que fundara, em Brisbane, com Grant McLennan e Lindy Morrison é hoje atribuída a devida importância (“Nos últimos 10 ou 15 anos, tenho reparado que há cada vez mais gente a apreciar os Go-Betweens e a dizer que esta ou aquela banda tem algo de nós. Claro que é agradável ler isso. É um pouco como acontecia no final dos anos 70 quando alguém dizia que um grupo fazia lembrar os Byrds e nós íamos a correr tentar descobrir de que estavam a falar. Recordo-me bem de como isso era importante para mim quando era jovem”), rectificou a história: “O processo de constituição dos Goon Sax foi muito natural. Por volta dos 14 ou 15 anos, o Louis tinha estado noutra banda com o James Harrison. Eles os dois começaram os Goon Sax e uma amiga, a Riley, disse-lhes que estava a aprender bateria e perguntou se podia tocar com eles. Foi apenas isso. Claro que faz pensar nos Go-Betweens mas foi apenas uma coincidência. Houve uma altura em que o Louis dizia que, embora a banda soasse muito bem, queria tocar com quatro músicos em vez de apenas com aqueles dois para que não lhe viessem dizer que estava a imitar a banda do pai. Mas desistiu dessa ideia. Seja como for, eles têm apenas 20 anos e, de certeza, vão ainda mudar muito”. (daqui; segue para aqui)
14 August 2021
12 August 2021
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04 August 2021
02 August 2021
Shirley Manson's (Garbage) Ten Commandments of Love
"(...) 7. THOU SHALT EMBRACE CUNNILINGUS FULLY: I used to go out with this boy who did not and would not perform oral sex. Clearly he wasn’t a real man, because, I’m sorry, a man gives head. Some apparently feel the act emasculates them, that they’re being submissive somehow. Well, if they find that oral sex threatens their masculinity, then there’s something far wrong with them. Get down, get busy, or get out (...)" (aqui)
01 August 2021
COM AS GARRAS DE FORA
“Ni Dieu Ni Maître” era o título de um jornal fundado em 1880 pelo socialista revolucionário francês Auguste Blanqui, que, mesmo após o seu encerramento em 1885, se converteu em divisa de diversos movimentos anarquistas. Em tradução para o inglês – No Gods No Masters – não seria exactamente o que esperaríamos ver escrito na capa do sétimo álbum dos Garbage e terceiro após o “hiato indefinido” de 2005 (que, afinal, duraria apenas dois anos). Mas, se nos surpreende, é, seguramente, porque andámos bastante desatentos: a banda de Shirley Manson, Butch Vig, Duke Erikson, e Steve Marker sempre foi capaz de ocupar um lugar estratégico no que poderia chamar-se a periferia do "mainstream" que nunca a impediu de tomar posição relativamente às causas que a mobilizam. Coisa evidente desde o primeiro álbum (Garbage, 1995), de que o single "Queer" não foi apenas um sucesso de vendas mas também um manifesto a favor de “the queerest of the queer”. (daqui; segue para aqui)