HÁ MESMO GENTE MUITO MÁ
Bruno Pidá
Bem pode William Congrieve ter explicado que "music has charms to soothe a savage breast" (embora, em certos casos, o erro comum de, na citação, trocar "breast" por "beast" não seja totalmente despropositado) que, nem por isso, deixa de existir gente crudelíssima capaz de impedir um menino de côro - que, para mais, "não manifestou qualquer indisponibilidade em ir ao espectáculo, antes pelo contrário" - de demonstrar os seus finos talentos vocais. Assim se perdem grandes valores como acontece, agora, com Bruno Pidá, aliás, já com um promissor início de carreira enquanto figurante - ao volante de um Porsche - num videoclip de enorme sucesso.
Ainda que de merecidíssimas férias, impõe-se uma tomada de posição "de rosto humano" do MEP de Laurinda Alves.
(2009)
10 June 2009
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5 comments:
Nas cadeias muita gente justifica o ordenado criando programas de integração social mas não se sabe o resultado prático. Falta a tal implement... capacidade de envidar esforços no concreto. São lusos especialistas que as universidades e institutos formam e ganham o seu preenchendo papelada para terem algo a mostrar se alguém reclamar que o seu cargo é mero fogo de vista.
Na cadeia vive-se bem e alguém com massa vive ainda melhor.
PS: cada vez mais me convenço que a palavra "implementar" é a pedra de Roseta para compreender os lusos actuais. Não é possível nenhuma apreciação, que se queira filosófica, sem utilizar um dos seus derivados.
Pois, mas isso, agora, não interessa nada. O que importa é que se vai perder um grande talento e a cultura nacional ficará mais pobre.
Não costumo ter medo quando vejo um filme de terror. Mas este, confesso, assustou-me. Boa caracterização de personagens e ambientes. Uma obra-prima no género.
p.s: uma delícia o sotaque nortenho aqui. nunca me tinha rido tanto ao ouvir a famosa expressão "modafoca" logo no ínicio :) sim, que todos os bons filmes de terror têm de ter escapes de humor
Não se perde nada. Se ele tiver génio para medrar, medrará.
"a famosa expressão "modafoca""
A "pronúncia do nuorte" dá-lhe um outro sabor, sim senhor.
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