AQUI SE DEMONSTRA SEM LUGAR PARA DÚVIDAS QUE A VATICANO S.A. PRATICA UMA POLÍTICA SOCIAL QUE PROTEGE OS POBRES E REAFIRMA QUE SÃO OS RICOS QUEM DEVE PAGAR A CRISE (A CRISE DA VATICANO S.A., EVIDENTEMENTE)
Quem tem olhos, que veja e quem tem ouvidos, que oiça: na digressão "Papa In Rio" (Lisboa/Fátima/Porto), aos santos devotos de um pobríssimo e deprimido país do clube dos PIGS, nem um cêntimo o Sumo-Patífice cobrou pelo raríssimo privilégio de lhe farejar o divino hálito. É verdade que houve microfones de ouro, helicópteros com tudo o que um Supreme Muthafucka Por La Gracia De Dios merece, tropas em alerta vermelho, palcos de designer para a performance e tal, mas, que raio!..., é o mínimo.
No Reino Unido, terra de lordes e gente ricaça, não há cá frescuras: os bilhetes para assistir às missinhas são pagos (chamam-se "contributions for pilgrims") e vão das 25 libras, em Birmingham, até às 20 de Gasgow, ou às 5, relativamente mais em conta, de Hyde Park. Claro que há sempre os sovinas que se queixam: os escoceses (olha quem...), por exemplo, estão em brasa por, em Glasgow, terem de pagar quatro vezes mais que os londrinos. E as deslocações, e os custos de travessia das "highlands", e o imposto pela histórica persistência do paganismo por aquelas terras, não contam? Nunca ouviram dizer que, se não há dinheiro, não há palhaços?...
E, vá lá, guardem ainda umas moedinhas para o merchandising que é bem catita.
(2010)
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