01 August 2010

BUSINESS AS USUAL




Ou a felicidade do p.o.v.o. que nunca imaginou que, trinta e tal anos depois do tenebroso Salazar, poderia ter tanta Fátima, tanto futebol e tanto fado (sintonizar, sff, a frequência Amália/RádioTáxis/Autocoop/"se eu mandasse nesta merda").

O Estado Novo era só a "democracia" por defeito. Não por má vontade, só por amadorismo e pela antiquíssima "falta de recursos".

(2010)

5 comments:

Lola said...

E tu estás achando que a mediocridade só vence aí.
“Houve uma explosão para tirar umas pedras, e o general responsável pela obra estava lá com um… com um… como se chama? Que cuida de pedra, que vê…? Antropólogo? Geólogo?”

Lula, nosso grande líder.

O vírus é mundial.

Táxi Pluvioso said...

"Tenebroso Salazar", só depois de ter sido feita História, na altura, para quem viveu, não foi bem assim. Claro, que havia um ou dois contra, há sempre, em todas as épocas, e em relação a tudo, mas Salazar foi o único que compreendeu o seu povo e lhe deu um "chão" intelectual: precisamente Fado Futebol e Fátima, e um instrumento de equilíbrio mental: a PIDE. Quando ela terminou os lusos ficaram sem saber que fazer, nela, podiam chibar o vizinho, de quem não gostavam, ou o concorrente ao seu lugar no emprego, (e ainda recebiam dinheiro), causando-lhe problemas e extravasando os naturais sentimentos da inveja ou vingança. Com o fim da PIDE foi um descalabro, se houvesse psicólogos na altura, o apoio psicológico seria mais concorrido do que os saldos da Casa das Meias. Felizmente, as coisas estão a compor-se, as polícias existentes, já estão a valorizar a chibadela (de que o Freeport é um bom exemplo) e o Governo criou linhas verdes para os funcionários chibarem os chefes. A coisa está a compor-se. Ainda não se ganha dinheiro, como na amada PIDE, mas já é um passo para a sanidade espiritual (não digo que uma ou duas pessoas não gostassem da PIDE, como já disse, há sempre pessoas do contra, mas de um modo geral amavam-na).

Hoje é o dia mais importante de Portugal: chega um dos submarinos, não percebo porque não é feriado?? nem porque as elites não interromperam as férias para o receber com pompa e circunstância?? Estou no Cais das Colunas, de binóculos, para nada perder deste dia histórico.

João Lisboa said...

Táxi, estive quase, quase, a eliminar o seu comentário. Mas contive-me. Não sei se voltarei a conseguir conter-me.

Táxi Pluvioso said...

Espero bem que sim. A censura é algo muito nosso e, esconder a cabeça, e culpar o Sócrates ou os outros, ainda mais nosso é.

É sempre uma honra, ser eliminado, mostra que, apesar de tudo, somos muito grandes (como aliás é reconhecido por todo o lado).

João Lisboa said...

Não seria censura. Seria moderação de comentários. E ler coisas como

"Salazar foi o único que compreendeu o seu povo e lhe deu um "chão" intelectual: precisamente Fado Futebol e Fátima, e um instrumento de equilíbrio mental: a PIDE"

no MEU blog não é algo que, exactamente, me agrade.

Mas, no fundo, foi também para isso que o Estado Novo foi ao ar: para que exista a liberdade de escrever os mais absurdos disparates.