26 September 2008

PERDOEM-ME SE VOLTO A INSISTIR...



... mas, em plena manobra de desinformação colectiva - nome de código: "Magalhães" -, não há ninguém capaz do pequeníssimo esforço de ler, investigar, colocar à discussão... ISTO???!!!...

Só para recordar:

"LAST MONTH (Abril de 2007), THE UNITED STATES DEPARTMENT OF EDUCATION RELEASED A STUDY SHOWING NO DIFFERENCE IN ACADEMIC ACHIEVEMENT BETWEEN STUDENTS WHO USED EDUCATIONAL SOFTWARE PROGRAMS FOR MATH AND READING AND THOSE WHO DID NOT"

(2008)

13 comments:

Táxi Pluvioso said...

Uma coisa é certa. A geração passada (ou que está a passar), muito bem educada por mestres escola, deixa um mundo muito bom. Não há guerras, fome, crime, um mundo pop bubblegum. Nem vai, com a aprovação das ideias Bush, deixar uma carga fiscal monstruosa para as gerações futuras, para salvar alguns dos 10% milionários americanos.

O Magalhães é bom? É mau? Ninguém sabe. O que é preciso é que a educação das crianças não seja igual à geração que agora está a bater a bota, e na qual me incluo.

Nota: eu sou a favor do encerramento das escolas normais e abertura de escolas de futebol como forma de criarmos génios.

João Lisboa said...

"Uma coisa é certa. A geração passada (ou que está a passar), muito bem educada por mestres escola, deixa um mundo muito bom"

Como todas as anteriores e todas as que se seguirão.

"O Magalhães é bom? É mau? Ninguém sabe"

Eu sei. "O Magalhães" não é bon nem é mau, é um computador. O "projecto Magalhães" é péssimo.

"Nota: eu sou a favor do encerramento das escolas normais e abertura de escolas de futebol como forma de criarmos génios"

Ah, pronto.

Anonymous said...

"O Magalhães é bom? É mau? Ninguém sabe"

Pois, temos é de encomendar uns ábacos à malta juvenil. Ninguém discute seriamente a introdução dos ábacos no 1ºciclo! Só querem propaganda e computadores feitos pro 3ºmundo.

Ana Cristina Leonardo said...

Roubei-te a conclusão do estudo americano. Deixou-me feliz saber que ainda não está tudo parvo.

Táxi Pluvioso said...

"O 'projecto Magalhães' é péssimo"

É uma afirmação feita à porta da igreja? Ou depois da procissão passar.

Não acredito em conclusões induzidas. Acho que primeiro tem de acontecer para ser julgado. Não é que eu tenha algo empatado no Sócrates ou na Ferreira Leite.

Outra coisa completamente diferente:

Sobre o "por" ou "pelo" em relação aos The Beatles, nos comentários no blog da Ana Cristina, aquilo é a regra em português?

Não é muito lógico, no entanto não espero muita lógica dos portugueses. Sou português e estou à vontade, e até à vontadinha, para falar.

Parece-me que The faz parte do nome e não deve ser traduzido. Então porque traduzir só o artigo e não Beatles também? Há grupos que não têm o The. Diz-se por os Blind Face ou pelos Blind Faith? Ou por os Faces? ou pelos Faces?

João Lisboa said...

O tal "estudo americano" não é "um estudo americano". É o estudo do equivalente, nos EUA, ao Ministério da Educação, o State Department of Education. Que, durante SETE ANOS, lançou o projecto, acompanhou-o, avaliou-o e, após esses SETE ANOS, retirou as conclusões. Que não são, obviamente, as sagradas escrituras mas me parece que merecem, pelo menos, ser lidas e discutidas - lá a experiência já foi ensaiada - e tomadas em consideração.

O "pelos Beatles" não sei se é regra mas é, de certeza, bom senso.
The Beatles significa "os Beatles"
"Os The Beatles" terá de se traduzir por "Os os Beatles". E "os Blind Faith". E "os Faces".

Anonymous said...

Tadinhos dos ceguinhos... dos Blind

pennac said...

Pah, é assim. De qualquer modo eu teria de comprar um: o miúdo usa mesmo o computador. Sempre me sai mais barato...

João Lisboa said...

"Sempre me sai mais barato..."

É a justiça social.

Ada said...

Eu não sei nada a respeito do programa Magalhães, mas tenho medo de projetos educacionais vindos do Estado. Acredito que da forma que os PCs hoje são usados nas escolas, eles realmente não façam diferença no aproveitamento final do aluno. O problema não é o computador. O problema é a escola. Ela não forma criadores. Ela não busca o talento individual. Ela procura a uniformização. O computador deve deixar de ser usado como uma enciclopédia e sim como uma forma de que qualquer um pode ser um "autor". A tecnologia, hoje, está mais perto do aluno do que do professor.

João Lisboa said...

"A tecnologia, hoje, está mais perto do aluno do que do professor"

Naturalmente, depende do aluno e do professor.

pennac said...

"É a justiça social."

Porra, jah era tempo de me tocar alguma... :D

Ada said...

Tudo depende.
Talvez, então o problema não esteja na tecnologia, mas nos professores. Eu lia livros escondidos dentro dos cadernos. Aulas chatas e professores chatos são eternos.