14 February 2019

Os Dauerling, coitadinhos, querem ter brinquedos novos ("É como ver uma ferida sangrar" é daquelas frases que comovem uma pedra)... vá lá, são só uns milhõezitos que não fazem falta nenhuma para a saúde, a educação...

8 comments:

Táxi Pluvioso said...

Não é silly season, é racionalidade no seu ponto máximo, de facto tudo lembra tudo, até andar na rua lembra o preto (que não podia) ou comer pão Bimbo sem côdea lembra a segregação do preto:

https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/diretora-da-vogue-brasil-demite-se-apos-fotografias-polemicas-que-evocam-tempo-da-escravatura

João Lisboa said...

Neste caso, a foto é francamente estúpida, racista e de mau gosto. Nada a ver com o resto da tola "apropriação cultural". E o seu comentário também não é muito melhor.

Além de não ter nada a ver com o post.

Táxi Pluvioso said...

Pois é, nada a ver com uma sueca entusiasmada com Bob Marley, mas o pão sem côdea é uma referência direta ao apartheid e é claramente francamente estúpido, racista e de mau gosto (não sou, com muita pena minha, do clube dos inteligentes e de bom gosto, que sabem o que é melhor para a melhor sociedade).

João Lisboa said...

"nada a ver com uma sueca entusiasmada com Bob Marley"

Nadinha, mesmo. Isso é neste outro post: https://lishbuna.blogspot.com/2019/02/blog-post_54.html

Daniel Ferreira said...

Eu bem sei que a instituição militar necessita de ser limpa de alto a baixo, abandonar a mentalidade praxista e deixar de servir de refúgio a escória (já agora, acrescento que a PSP precisa do mesmo). Mas se tivesse o azar de viver em certos países, daria mais valor aos militares que participam em forças de manutenção da paz (por alguma razão são tão respeitados, por exemplo, nos Balcãs). O que sugere que usem? Fisgas?

João Lisboa said...

Um passo atrás: Portugal - à excepção da vigilância das águas territoriais e pouco mais - precisa mesmo de ter forças armadas? E com a dimensão (e correspondentes gastos) que têm? Não seria, de certeza, por não existirem militares portugueses nos Balcãs ou em África que essas áreas ficariam totalmente desprotegidas. Mas - ah... a NATO e tal - essa interrogação nunca é (e dificilmente alguma vez será) colocada.

Daniel Ferreira said...

A História mostra que todos os países devem ter forças armadas. Contudo, tendo em conta o investimento necessário, Portugal (como muitos outros países) não tem hipótese, nem necessidade, de ser auto-suficiente nessa matéria. O que tem sentido é ter menos, mais especializado e em aliança com outros países. Como tal, estamos de acordo em como a actual dimensão das forças armadas é exagerada.

«Não seria, de certeza, por não existirem militares portugueses nos Balcãs ou em África que essas áreas ficariam totalmente desprotegidas.»

Não é por as atrocidades ocorrerem longe de nós que podemos olhar para o lado e esperar que sejam os outros a dar o coiro. E se isso não bastasse, o Mundo está cada vez mais pequeno e interligado para que não acabemos por ser afectados de alguma forma.

Ainda bem que a NATO existe. O problema é andar com companhias cada vez menos recomendáveis.

João Lisboa said...

Pois.

Mas:

https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_countries_without_armed_forces

https://www.storypick.com/country-no-army/