27 September 2017

A antropóloga - espontaneamente empática com o modo de ser do p.o.v.o. -, prosseguindo o trabalho de campo, foi conhecer a autenticidade profunda do sovaco indígena que viaja pelas entranhas da urbe (ver aqui)

O paleio comentadeiro acerca de os eleitores de Oeiras (onde o nível médio de educação é o mais elevado do país) irem, aparentemente, voltar a estender a passadeira vermelha a um "ex-con" podia, talvez, incluir no raciocínio o facto de os neo-fachos boches da AfD serem o "partido dos professores universitários"; e, já agora, passar também os olhos por uns parágrafos de George Steiner.
Randy Newman - "It's Money That I Love"

26 September 2017

Higiene Mental
 





(+ entrevista com James Boyle and Jennifer Jenkins, autores de Theft! A History of Music)
PREVARICAR


Há divórcios (mais ou menos) felizes. Não sabemos ainda como será o quarto álbum dos Vampire Weekend – repetidamente anunciado desde o início deste ano – após a partida, em Janeiro de 2016, do multi-instrumentista, compositor, arranjador e produtor Rostam Batmanglij mas podemos já escutar Half-Light, o primeiro álbum dele a solo. E, porque a separação foi amigável, permanece aberta a possibilidade de continuar a trabalhar em regime de "outsourcing" com a banda de origem. Não que esta tenha sido a sua primeira aventura extra-“matrimonial”: já antes com Frank Ocean, Solange, Hamilton Leithauser, ou Wes Miles (Ra Ra Riot), no intrigante projecto Discovery, ele prevaricara. Mas, desta vez, no ponto de partida, havia um plano verdadeiramente ambicioso: “Tentar compor a música mais complexa sobre a qual alguém poderia cantar. Há uma quantidade de regras que desejo quebrar, tenho um impulso incontrolável para quebrar regras. Quis fazer um disco no qual não se possa exactamente dizer o que é a canção e o que é o arranjo de cordas. Um pouco aquela combinação entre a música clássica e o idioma da canção que ouvimos na pop francesa, nos Beatles ou no Tropicalismo brasileiro”



A primeira faixa, "Sumer", estabelece, imediatamente o tom: algo semelhante a uma versão de "Three Blind Mice" em registo transtornadamente coral "à la" Animal Collective. Mas tudo o que virá a seguir deixará bem assente a ideia de que nada do que pingue na paleta de Rostam deixará de ser utilizado: "Bike Dream" é um exuberante exercício de experimentação texturada sobre a estrutura pop tradicional, "When" desliza da "rêverie" vocal ("When you know something how do you know that you know it?”) para uma fantasmagoria "spoken word" acerca da distribuição da riqueza e o complexo militar-industrial norte-americano, "Rudy" preguiça encostada a um reggae com implante de sopros "free form" que se dissolvem em pura transpiração sonora e "Warning Intruders" é um cristal flutuante de transparências digitais. São, porém, "Wood" (quase 6 minutos de um beat construido em torno de samples de tabla e sitar, uma guitarra de 12 cordas afinada como um "tar" persa e vertiginosas cordas bollywoodianas) e "Gwan" (a vitória da Penguin Cafe Orchestra perante os avanços de uma percussão marcial) que praticamente garantem que, da dissolução da parceria Koenig/Batmanglij não resultará catástrofe idêntica à que aconteceu com Lennon & McCartney. .
Para um(a) veterano(a) das guerras de género, a luta continua!
 

25 September 2017

Darren Hayman - Shapwick, Somerset (Thankful Villages/XIX)


O PAÍS DOS ZEZÉS (LXIII)

Em frente pela angiografia coronária!
... mas, concentrando-nos, agora, nos Cínicos:

Diógenes de Sinope

"It is hard to compile a list of Cynic beliefs as their writings were few and none have survived, and they were in any way confortable with self-contradiction, having no time for dogma or rule books. All we have are the testimonies, usually either bewildered or amused, of others. Typically, however, Cynics mixed austerity in their personal habits with a refreshingly experimental approach to life. (...) The good life required escaping the false prison of social expectations, the tuphos (humbug). A well-known story has Diogenes of Sinope, a leading light of early Cynicism, masturbating in public, capping his performance with the witticism "if only it were possible to relieve hunger so easily".(Battling The Gods: Atheism In The Ancient World - Tim Whitmarsh)

22 September 2017


Filthy Friends - "The Arrival"

Um tema verdadeiramente inesgotável (sugestão para uma tarde de sábado bem passada)
 
(daqui)
Esta senhora, se calhar, nem tem 
noção da brilhante associação que fez:
 
Mais informação útil e interessante sobre a némesis de Das Neves

Test Dept: Redux live (Leipzig, 2016)

21 September 2017

O pessoal mete o rabo entre as pernas com medinho que ele tenha ainda escondido no capachinho um facalhão da fábrica de enchidos

Tenha uma 3ª idade vigorosa e activa, candidate-se à presidência da república!

Mesmo dando o desconto ao valente photoshop...


... falar de uma "Senhora Lisboa" só se for no mercado do peixe...

(ver também aqui)

"Reduzir a pobreza infantil através do trabalho infantil" 

20 September 2017



Spent the day in bed 
Very happy I did, 
Yes I spent the day in bed 
As the workers stay enslaved 
I spent the day in bed 

 (...) 

And I recommend that you 
Stop watching the news! 
Because the news contrives to frighten you 
To make you feel small and alone 
To make you feel that your mind isn't your own

(...)

Oh time, do as I wish 
Time, do as I wish 
Oh time, do as I wish 
Time, do as I wish 
Oh time, do as I wish 
Time, do as I wish 
Oh time, do as I wish 
Do as I wish

(...)

Life ends in death 
So, there's nothing wrong with 
Being good to yourself 
Be good to yourself for once!

And no bus, no boss, 
No rain, no train 
No bus, no boss, 
No rain, no train 
No bus, no boss, 
No rain, no train 

No emasculation, no castration 
No highway, freeway, motorway

No bus, no boss, 
No rain, no train 
No bus, no boss, 
No rain, no train 
No bus, no boss, 
No rain, no train

19 September 2017

OUTUBRO 



Quem, um século depois, e exaustivamente conhecida a sanguinária distopia em que se transformou, sonha ainda com a “Grande Revolução Socialista” de Outubro de 1917? Quem, à excepção dos guardiães das relíquias ideológicas, continua a comemorá-la? Resposta: os Test Dept, no festival Assembly of Disturbance, que, entre 5 e 7 de Outubro próximos, terá lugar na Red Gallery, em Londres, durante o qual apresentarão também o novo álbum, Disturbance. Segundo o programa, a intenção é “Explorar o modo como, cem anos após a Revolução Russa ter desencadeado forças radicais em busca de uma sociedade nova, o actual clima político estará também a gerar a necessidade de uma profunda mudança”. É importante, contudo, saber que a “revolução russa” a que os TD se referem é a dos futuristas e construtivistas, de Dziga Vertov e Eisenstein, de Mayakovsky, El Lissitzky e Malevitch, de Arseny Avraamov e da sua Sinfonia para Sirenes de Fábricas, da Proletkult, dos atonalismos de Roslavets e da Fundição, de Mosolov. Isto é, todas as vanguardas a que a insurreição escancarou as portas mas que o realismo-socialista de Estaline/Zhdanov não demoraria muito a esmagar. 


Foi no início dos anos 80 que Graham Cunnington, Paul Jamrozy, Jonathan Toby Burdon, Paul Hines e Angus Farquhar, "squatters" de New Cross Gate, em Londres, sufocados pela atmosfera da era Thatcher – guerra das Falklands, duríssimo e prolongado conflito entre sindicatos e governo em torno do encerramento das minas de carvão, as 54 semanas de greve dos tipógrafos do grupo Murdoch, os "Brixton riots" –, fundaram os TD, colectivo militante de produção de imagens (fotografia e cinema) e música, inspirada na actividade cultural dos primórdios da cultura revolucionária soviética mas também no que, pela mesma altura, os Laibach, Cabaret Voltaire, Einstürzende Neubauten ou SPK já praticavam: no caso dos TD, uma música literalmente “industrial”, criada a partir da convulsiva percussão de todo o tipo de desperdícios de fábricas desactivadas, aí mesmo executada ou transportada para os diversos cenários das lutas que apoiavam. Separados em 1997 (mas todos individualmente ainda activos), após a exibição e publicação, em 2014 e 2015, do filme DS30 e do livro Test Dept: Total State Machine, Jamrozy e Cunnington regressaram no ano passado como Test Dept:Redux. Já no início de 2017, as tréguas seriam definitivamente rompidas: o quase vertoviano video de guerrilha audiovisual “Faces of Freedom (HeadFuck)”, higiénico exercío de violenta desfiguração de Trump e demais jagunços do Apocalipse.
Qualquer coisinha de português (LXIII) 

Estejam com muita atenção: aquela semicolcheia, no 6º compasso da 3ª faixa, vai ser indiscutivelmente alfacinha!
Morrissey - "Spent the Day in Bed"

Laurie Anderson - Chalkroom

17 September 2017


"After one conversation with a prison guard, who pleads with her to stop her hunger strike, Maria Alyokhina records her reaction: 'What kind of answer can I give you, Guard? I protest wherever I can, wherever I need to. That’s my nature. I need to protest'. As the end of her incarceration draws nearer, Alyokhina and another inmate at IK-2 in Nizhny Novgorod make an insulting poster and parade it up and down before the entire prison colony. 'This is what protest should be — desperate, sudden and joyous'. (...) The grinding reality of prison life in Russia takes up over half of Riot Days.It is hard not to grimace at Alyokhina’s description of the intense cold of one cell in Moscow, where cracks in the walls are stuffed with chewed bread and sanitary pads. She recounts inspections by guards of naked prisoners, apparently looking for tattoos, regular gynaecological examinations and her brushes with drug addicts on the verge of death, murderers and stool pigeons" (daqui)

16 September 2017

   
Notas: 1) Como esquecer Dana International? 2) Sobre o kitsch/camp, ver aqui; 3) Sobre o kitsch/camp eurovisivo, ver aqui; 4) Sobre o "easy listening", ver aqui, aqui e aqui; 5) Nem o Philip Glass, nem o Michael Nyman iniciais eram kitsch.
"As autarquias permitem que milhares de cidadãos sejam insultados pelo espectáculo da imbecilidade colectiva que se passa nos jardins e nas ruas. Aliás, o que se passa não é diferente do pastoreio das claques de futebol pela polícia de choque, em que um exército excitado e violento ameaça entrar em guerra com o exército do lado. Os espaços públicos pertencem ao público, a todos nós, não podem ser apropriados por actividades violentas e as praxes são um espectáculo de violência da estupidez. (...) Se se quer permitir as praxes — o que para mim está bem fora das escolas e das ruas —, ao menos que se proceda com medidas de sanidade pública, como seja atribuir-lhes uns locais vedados, cercados por altos muros, os curros das praças de touros, ou os lotes vazios da selva urbana, os sítios poluídos onde ninguém quer ir, os matadouros abandonados, as fábricas em ruínas, aqueles cenários dos filmes de terror. Aí, se quiserem, podem dedicar-se a rastejar pelo chão, a lamber coisas inomináveis, a fazerem genuflexões 'servis' como mandam os manuais da praxe" (JPP)
Para os Dauerling, há sempre uma flexibilidadezinha orçamental
Test Dept - Gododdin (real. Green Eye Media, 1990)
 


Test Dept + Brith Gof - Gododdin, álbum de 1989)
Harry Dean Stanton (1926 – 2017)



15 September 2017

"Na Venezuela... o quê???!!!..."
... contudo, convirá não esquecer que, na libérrima Lusitânia pós-25/4, Oshima, um pato e Godard...

(clicar na imagem para ampliar)

... não tiveram sorte muito diferente. Mas, censura por censura, antes a Natalia que o Abecassis ou o arcebispo de Braga.
Há momentos em que é perfeitamente legítimo vacilar perante os “valores morais ortodoxos”






Natalia Poklonskaia (ver mais aqui)
Chrysta Bell - "Down By Babylon"
(C. Bell/D. Lynch/D. Hurley)


14 September 2017

Diz um gato venezuelano:


"Quando os bolivarianos vieram buscar os coelhos, eu fiquei em silêncio; eu não era coelho.

Quando eles vieram buscar os cães, eu não disse nada; eu não era cão.

Quando eles me vieram buscar, já não havia ninguém que pudesse protestar"
Arseny Avraamov - Symphony of Factory Sirens


DESPERTAR


Desde há anos que os R.E.M. (via Peter Buck) e as Sleater-Kinney (via Corin Tucker) alimentavam uma discreta sociedade de mútua admiração. Tanto assim que, logo a seguir ao "harakiri" do grupo de Michael Stipe, em 2011, e durante a suspensão de actividades das pós-"riot grrrls" de Olympia, entre 2007 e 2014, Buck e Tucker começaram, sem demasiada pressa, a reunir as peças para o que, sob o nome de Filthy Friends, haveria de ser a mais recente encarnação de uma das assombrações da história do rock: o “supergrupo”. Acolheriam a bordo Scott McCaughey, Bill Rieflin (antigos "compagnons de route" dos R.E.M.), Kurt Bloch (veterano da cena alternativa de Seattle), e, episodicamente, Krist Novoselic (Nirvana). Se, de início, o pretexto era o de actuar como banda de "covers" de David Bowie – e foi nessa qualidade que, em Janeiro do ano passado, uma semana após a morte de Bowie, se apresentaram no “Todos Santos Music Festival”, anualmente organizado por Peter Buck na Baja California –, ainda em 2012, Buck e Tucker tiveram uma visão do futuro e ele era assustador. E, meio século depois de Dylan, decidiram-se a escrever a "The Times They Are A-Changin’" contemporânea. 


Só a publicariam, porém, em 2016, no último mês da campanha presidencial, no site “30 Days 30 Songs – Musicians for a Trump Free America”, declarando: “Já antes de Trump anunciar a candidatura, apercebemo-nos de quanto o país estava a mudar cultural e politicamente. A realidade é ainda mais feia e desanimadora. Desejamos de todo o coração poder dizer ‘adiós’ a Trump no dia da eleição”. Como bem sabemos, não puderam. Mas, agora que os Filthy Friends publicam o primeiro álbum (Invitation), na voz de Corin – algo entre Grace Slick e Patti Smith –, "Despierta" soa, paradoxalmente, ainda mais poderosa: “Despierta, senador, the time is nearly here, the gold watch strapped around your wrist must have stopped some time ago, the day is fading quickly and the hour is nearly here, the whitest chalk upon this land is about to disappear, holding onto the past won’t make it repeat, it’s time to get up, I think you’re in my seat (…), your time is over, your power’s peaked, adiós, senador, I have come to get the keys”. Será, inevitavelmente, a bandeira que irá à frente num desfile de 12 belíssimas canções sobre as quais, naturalmente, a sombra dos R.E.M. paira. Mas também as dos Television, dos T. Rex ou dos Pixies contribuem para que, neste caso, “supergrupo” deva ser lido literalmente.

12 September 2017

The Commercials of David Lynch


Hic Habitat Felicitas (Aqui reside a felicidade), Museu Arqueológico Nacional de Nápoles - "As palavras, como a imagem que comentam, estão bem conservadas. Gravadas em travertino pintado de vermelho, cuidadosamente suspensas na parede de uma padaria em Pompeia, aí permaneceram durante séculos, envoltas na cinza da erupção do monte Vesúvio que sepultou a cidade em 79 d.c.. São uma lembrança viva de que, embora a felicidade superior possa ser difícil de alcançar, muitas pessoas em muitas épocas a procuraram mais perto de casa" (Uma História da Felicidade - Darrin McMahon)
Pussy Riot, é urgente o regresso!
SEM CORPO A CORPO


Era claramente um progresso desde os tempos em que, acabado de chegar a Nova Iorque, Matt Berninger fora habitar num "loft" de Gowanus, zona industrial desclassificada no sul de Brooklyn, onde os locais incendiavam os automóveis para receber o dinheiro do seguro e cujas ruas as produtoras de lacticínios usavam como local de despejo para produtos fora de prazo: agora, Aaron Dessner tinha uma casa em Ditmas Park, um dos Distritos Históricos de Brooklyn, e alugava o andar de cima a Matt que, sozinho e alcoolicamente estimulado q.b., o ocupava como sala de partos poética, Bryce Dessner morava num apartamento da mesma rua (era ele quem cozinhava para Aaaron e Matt e lhes deixava as refeições à porta) e os irmãos Devendorf também não viviam longe. Quando chegava o momento de dar corpo a um álbum, a garagem no jardim de Aaron estava mesmo ali à mão. Foi assim durante cerca de dez anos e cinco discos – Sad Songs For Dirty Lovers (2003), Alligator (2005), Boxer (2007), High Violet (2010) e Trouble Will Find Me (2013). Hoje, os 5 elementos dos National vivem dispersos pelo mundo, separados por milhares de quilómetros. Não serão os primeiros a quem tal acontece. Mas, no caso deles, nota-se. 



Segundo a versão oficial, nada disso teria implicado qualquer perda criativa. Quando necessário, dizem, juntam-se em locais vários para sessões de trabalho colectivo nas quais a velha alquimia da banda volta a borbulhar nas retortas. Mas, na verdade, escutando Sleep Well Beast, é difícil não reparar que, se o espírito e a tensão de Alligator ou Boxer não se extinguiram, tudo é muito mais calculado do que instintivo, mais jogo de guerra digital do que combate corpo a corpo. Continua a haver nervo mas há menos nervos à flor da pele, o que, aliás, em entrevista à “Stereogum”, Bryce Dessner, falando sobre o trabalho de composição do grupo, eloquentemente explica: “É como construir um edifício no interior de outro edifício. Depois, demolimos o edifício exterior e construimos outra estrutura semelhante a primeira, fazemos ajustes nas janelas e retiramos o telhado”. As canções dos National nunca foram, de facto, matéria para arrebatamentos adolescentes mas também nunca como hoje música tão adulta para náufragos que, numa jangada à deriva, insistem em conhecer os minutos e segundos exactos em que abandonaram o navio. 



Se Berninger não abdica da ironia para se referir à linguagem cada vez mais elíptica e desbastada dos seus textos (“Não escrevo prosa nem escrevo poesia. Escrevo bons emails e envio mensagens com piada”) é em consequência dessa cerebral frieza que "Walk It Back" é um prometedor esboço que não chega a descobrir o rumo e disfarça o desnorte com um solo de guitarra, "Guilty Party" e "The System Only Dreams in Total Darkness" são o género de canções que têm tudo para nos submergir mas apenas nos deixam a reparar na sobrenatural inteligência das extrassístoles rítmicas de Bryan Devendorf e ficamos a desejar que, por exemplo, a via de "The Day I Die"– uns Joy Division mais ricamente texturados – ou o descontrolo de "Turtleneck" tivessem sido previlegiados.
Audrey's Dance - Twin Peaks
 [S3E16] vs [S1E2]

09 September 2017

Lissie - "Wild West"

(de Twin Peaks, 3ª temporada)
Se eu fosse o Capelão Magistral, este desaforo era a gota que faria transbordar o copo: o JMF ia ter de se fustigar à frente da redacção durante um dia inteiro!

... também era capaz de ser muito boa ideia apresentar aos fedelhos aquele senhor mudo...
"Infelizmente dominados por uma ideia errada de 'modernidade', muitos jornalistas colaboram com o suicídio da sua profissão" (JPP)
Filthy Friends - "Any Kind of Crowd"/"Editions of You" (Roxy Music)