31 July 2015

"O filisteu cultivado não despreza os objectos culturais. Pelo contrário, na boa sociedade cultivada sente-se como peixe na água. Para ele, a cultura é mesmo uma moral e, por conseguinte, uma prescrição: a prescrição da transparência, da homogeneidade, dos discursos bem oleados em que tudo corre sobre rodas. O filisteu cultivado ama a cultura, habita-a como casa sua, mas na condição de ela estar bem limpa e isenta de tudo o que provoca atrito. Vive em estado de plenitude cultural e acha que tudo o que lhe escapa — e é muito — pura e simplesmente não tem sentido" (aqui)

6 comments:

Anonymous said...

naco de filosofia barata, tola e que não serve para nada.

João Lisboa said...

Porquê?

Anonymous said...

Porque a defesa da Cultura, nos termos em que é colocada, é uma alienação.
Um totalitarismo.

João Lisboa said...

Quais termos?

Anonymous said...

"(...)Para ele, a cultura é mesmo uma moral e, por conseguinte, uma prescrição: a prescrição da transparência, da homogeneidade, dos discursos bem oleados em que tudo corre sobre rodas.(...)

João Lisboa said...

Esse, segundo o AG, é o ponto de vista do "filisteu cultivado".