"O filisteu cultivado não despreza os objectos culturais. Pelo contrário, na boa sociedade cultivada sente-se como peixe na água. Para ele, a cultura é mesmo uma moral e, por conseguinte, uma prescrição: a prescrição da transparência, da homogeneidade, dos discursos bem oleados em que tudo corre sobre rodas. O filisteu cultivado ama a cultura, habita-a como casa sua, mas na condição de ela estar bem limpa e isenta de tudo o que provoca atrito. Vive em estado de plenitude cultural e acha que tudo o que lhe escapa — e é muito — pura e simplesmente não tem sentido" (aqui)
31 July 2015
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6 comments:
naco de filosofia barata, tola e que não serve para nada.
Porquê?
Porque a defesa da Cultura, nos termos em que é colocada, é uma alienação.
Um totalitarismo.
Quais termos?
"(...)Para ele, a cultura é mesmo uma moral e, por conseguinte, uma prescrição: a prescrição da transparência, da homogeneidade, dos discursos bem oleados em que tudo corre sobre rodas.(...)
Esse, segundo o AG, é o ponto de vista do "filisteu cultivado".
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