01 February 2014

Sobre o caso Miró: desejo ardentemente que possa vir a descobrir-se que, afinal, se trata apenas de mais um episódio (não o primeiro nem o milésimo) de alguém "que está a sacar o seu". Nada de novo, "business as usual", o MO já é sobejamente conhecido, seria só o mais recente a ocorrer. Os sonhos húmidos com guilhotinas regressariam a galope mas, pelo menos, haveria uma lógica. Não sendo assim, como diz, no "Expresso" de hoje, Álvaro Covões - o promotor do Big Show Vasconcelos, não propriamente um mecenas das artes nem um esteta "desligado da realidade" -, "tratando-se de uma colecção de enorme importância artística, fazia todo o sentido que um país cuja primeira indústria é o turismo, a guardasse como mais um ponto de atracção de visitantes". Porque, excluída a hipótese-tudo-o-que-provém-do-BPN-traz-Máfia-à-trela, só restam duas explicações: 1) ser governado por merceeiros com canudo (dos quais, alguns duvidosos) dá nisto; 2) as coisas estão bem piores do que parece e é impossível abdicar de 80 milhões já para ganhar muito mais do que isso mais tarde.

5 comments:

Anonymous said...

As voltas e mais voltas que a esquerdalha arranja para tentar arranjar um grande escândalo de corrupção à moda de Sócrates ao governo patriota de Passos Coelho.

Vão-se os anéis, fiquem os dedos.

Que se lixe o Miró! O Mundo não é global?

O que é preciso é ir pagando aos nossos credores e readquirir a soberania nacional!

João Lisboa said...

http://lishbuna.blogspot.pt/2014/01/blog-post_2499.html

Anonymous said...

up, up & away babe
Arménio

Anonymous said...

http://lishbuna.blogspot.pt/2014/01/blog-post_2499.html

scaramanga's revenge'

Anonymous said...

Temo o homem de um só livro.
S. Tomás de Aquino