O Januário esquerdola andava a mamar à conta de Capelão e depois saiu; e agora como o acesso aos bifes está mais curto, anda a dar a boca ao manifesto a dizer umas coisas contra o coitado do Passos Coelho, que está a fazer um esforço do caraças para a malta não ir para a pedreira dos Hungaros, outra vez.
No Verão de 1975 Portugal defrontou um dos períodos mais críticos da sua História contemporânea. O Comunismo, ainda uma força viva no panorama internacional, preparava-se para tomar conta do país e revolucionar uma sociedade que nos últimos quarenta anos tinha vivido a combatê-lo, através do Estado Novo e Social, de Salazar e Caetano.
O Januário podia ser um cabo da GNR, que era a mesma coisa.
Quanto a ti João, lá diz o Sigmundo da Psicanálise quem nasce torto nunca se endireita.
Em mais uma das suas habituais quão primitivas palinódias, o demagogo canónico Januário pôs, finalmente, o rabo de fora.
Começando por dizer “não sou político”, prova a seguir que outra coisa não é. Político, politicão que, a coberto da sotaina, se dedica exclusivamente à diatribe. Com que fim? Diz ele: "isto (Portugal!) não é uma quinta do arco governativo”. Por isso, as eleições europeias só correrão bem se o “arco governativo não for representado nas eleições”.
De uma assentada, o gato pôs o rabo de fora. O objectivo “democrático” do tonsurado é substituir os partidos do “arco da governação” pelo PC/BE e outros minhocas adjacentes.
O chamado coronel Vasco Lourenço ficou de tal maneira emocionado com esta ridente hipótese, que até lhe deu um fanico.
Desejamos rápidas melhoras.
A ele, como ao desbocado bispo, desejamos também um bocado de juízo e, já agora, um cházinho.
Obrigado João pela tua paciência (in)finita. Enquanto evacuamos tudo vai bem; com a prisão de ventre o resultado seria mais pessoal, catastrófico e dar aço a um desarranjo mais intestinal.
esse seu lado obsessivo, minucioso, picuinhas tem vantagens e claro tem inconvenientes.
Repare como entendeu o «dar aço» à luz dos conhecimentos de 1ª linha e não o integrou no contexto geral da frase, toda ela metafórica e carregada de aço de marmeleiro...
Mas o seu horror à psicanálise tem destes custos.
Rememorando alguma coisa sobre o assunto:
Metáfora e metonímia estão relacionados com conceitos elaborados por Freud, sendo estes o deslocamento e a condensação, ligados à Interpretação dos Sonhos.
Lacan relacionou estes conceitos com a metáfora e a metonímia, fazendo assim uma analogia com a linguística.
Mais tarde, Lacan relaciona condensação com a metáfora e deslocamento com a metonímia.
Através desses dois processos, é possível interpretar os desejos inconscientes, que manifestam as carências do sujeito.
PS Não fique pelas aparências. Ou seja pelos regionalismos do new ager Mia.E por que não estudar a ciência psicanalítica?
11 comments:
O Januário esquerdola andava a mamar à conta de Capelão e depois saiu; e agora como o acesso aos bifes está mais curto, anda a dar a boca ao manifesto a dizer umas coisas contra o coitado do Passos Coelho, que está a fazer um esforço do caraças para a malta não ir para a pedreira dos Hungaros, outra vez.
No Verão de 1975 Portugal defrontou um dos períodos mais críticos da sua História contemporânea. O Comunismo, ainda uma força viva no panorama internacional, preparava-se para tomar conta do país e revolucionar uma sociedade que nos últimos quarenta anos tinha vivido a combatê-lo, através do Estado Novo e Social, de Salazar e Caetano.
O Januário podia ser um cabo da GNR, que era a mesma coisa.
Quanto a ti João, lá diz o Sigmundo da Psicanálise quem nasce torto nunca se endireita.
(Do pau, entenda-se)
Em mais uma das suas habituais quão primitivas palinódias, o demagogo canónico Januário pôs, finalmente, o rabo de fora.
Começando por dizer “não sou político”, prova a seguir que outra coisa não é. Político, politicão que, a coberto da sotaina, se dedica exclusivamente à diatribe. Com que fim? Diz ele: "isto (Portugal!) não é uma quinta do arco governativo”. Por isso, as eleições europeias só correrão bem se o “arco governativo não for representado nas eleições”.
De uma assentada, o gato pôs o rabo de fora. O objectivo “democrático” do tonsurado é substituir os partidos do “arco da governação” pelo PC/BE e outros minhocas adjacentes.
O chamado coronel Vasco Lourenço ficou de tal maneira emocionado com esta ridente hipótese, que até lhe deu um fanico.
Desejamos rápidas melhoras.
A ele, como ao desbocado bispo, desejamos também um bocado de juízo e, já agora, um cházinho.
Se não fossem os padres, a Igreja, mais mal haveria no mundo.
Estejam à vontade.
Obrigado João pela tua paciência (in)finita. Enquanto evacuamos tudo vai bem; com a prisão de ventre o resultado seria mais pessoal, catastrófico e dar aço a um desarranjo mais intestinal.
"dar aço"
Isto é quase Mia Couto (não é um elogio).
Caro João
esse seu lado obsessivo, minucioso, picuinhas tem vantagens e claro tem inconvenientes.
Repare como entendeu o «dar aço» à luz dos conhecimentos de 1ª linha e não o integrou no contexto geral da frase, toda ela metafórica e carregada de aço de marmeleiro...
Mas o seu horror à psicanálise tem destes custos.
Rememorando alguma coisa sobre o assunto:
Metáfora e metonímia estão relacionados com conceitos elaborados por Freud, sendo estes o deslocamento e a condensação, ligados à Interpretação dos Sonhos.
Lacan relacionou estes conceitos com a metáfora e a metonímia, fazendo assim uma analogia com a linguística.
Mais tarde, Lacan relaciona condensação com a metáfora e deslocamento com a metonímia.
Através desses dois processos, é possível interpretar os desejos inconscientes, que manifestam as carências do sujeito.
PS Não fique pelas aparências. Ou seja pelos regionalismos do new ager Mia.E por que não estudar a ciência psicanalítica?
"E por que não estudar a ciência psicanalítica"
Fácil: porque não é ciência.
... mas bastava-lhe ter posto o link : http://www.significados.com.br/metafora-e-metonimia/
Isso implicava abordarmos a questão epistemológica o que dava pano para mangas. Já é um avanço reconhecermos a hermenêutica. Casa número 10.
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