O efeito objectivo do poder do Estado não se pode atribuir exclusivamente nem aos súbditos nem a qualquer titular do poder, mesmo sendo ele o ditador mais absoluto.
Sempre deve a sua formação e existência à contribuição activa de ambos.
A obediência dos súbditos pode, relativamente ao âmbito restrito e controlável de um campo de concentração, fundamentar-se exclusiva ou pelo menos preponderantemente em ameaças de sanções que está atrás das ordens dos detentores do poder.
Porém, o domínio em todo o Estado apenas tem hipótese de subsistência se for apoiado , pelo menos em boa parte, pela obediência voluntária.
Citando Rousseau ( no Contrato Social) e Locke, a propósito disto: “ Le plus fort n´est jamais assez fort pour être toujours le maître, s´il ne transforme sa force en droit et l´obéissance en devoir”
Uma coisa é certa. Fosse o Presidente outro e mais em linha com a esquerda e Mário Soares e teríamos mais sobressalto institucional, mais sarilhos para o governo, enfim o País mais ingovernável. Quem sabe até se o PS no poder.
6 comments:
Farto de intenções estão os partidos cheios. É o que se chama sentido positivo de vida, metas, ai se tudo dependesse de um grupo de pessoas...
Um Estado Simplex, eis a proposta radical de José António Seguro, que nós também subscrevemos.
Uma fórmula muito interessante e que entrará na cabeça das pessoas quando for a altura de colocar a cruz no dito papel.
A propósito do Cavaco de 1993
O efeito objectivo do poder do Estado não se pode atribuir exclusivamente nem aos súbditos nem a qualquer titular do poder, mesmo sendo ele o ditador mais absoluto.
Sempre deve a sua formação e existência à contribuição activa de ambos.
A obediência dos súbditos pode, relativamente ao âmbito restrito e controlável de um campo de concentração, fundamentar-se exclusiva ou pelo menos preponderantemente em ameaças de sanções que está atrás das ordens dos detentores do poder.
Porém, o domínio em todo o Estado apenas tem hipótese de subsistência se for apoiado , pelo menos em boa parte, pela obediência voluntária.
Citando Rousseau ( no Contrato Social) e Locke, a propósito disto: “ Le plus fort n´est jamais assez fort pour être toujours le maître, s´il ne transforme sa force en droit et l´obéissance en devoir”
Uma coisa é certa. Fosse o Presidente outro e mais em linha com a esquerda e Mário Soares e teríamos mais sobressalto institucional, mais sarilhos para o governo, enfim o País mais ingovernável. Quem sabe até se o PS no poder.
E preparou, o BPN foi uma plataforma genial para distribuir a "riqueza ilusória", de que Passos tanto fala.
"Quem sabe até se o PS no poder"
Uuuuuuuuuuuuuh!... creeeepy!.....
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