Boa tarde, Há coisa de uma semana e tal fui à biblioteca do 6xal e saquei de lá o livro Provas de Contacto, de um tal João Lisboa «jornalista musical». A questão «It was definitely murder. But was it art?» remeteu-me para esculturas de gelo e castelos de areia... «Sim, pode-se» é uma resposta para interrogações estúpidas, na minha perspectiva... A versão de Beginning To See The Light no cd MCMXCIII faz parte da banda sonora da minha vida. Faz parte por várias razões, entre elas: “There are problems in these times / but none of them are mine” não deveria ser: But none of them is mine? Sim, interrogações estúpidas… Tanta coisa que aconteceu nos anos 90... Em Portugal tivemos o sr. Silva e o sr. Guterres a gerir os dinheiros de Bruxelas... fizeram-se “grandes obras”, kms de alcatrão e betão, o CCB, as televisões privadas, a Expo98; desmantelou-se a indústria pesada, houve subsídios para acabar com a produção, e fizeram-se as universidades privadas para os portugueses se tornarem mais inteligentes etc. etc. O muro de Berlim tinha caído em 1989; Mikhail Gorbachev era o grande homem do Ocidente; entretanto acontece a guerra da Jugoslávia, precedida pela “guerra” do Golfo em 1990... de facto muita coisa aconteceu nos anos 90, o caso das mamadas da Mónica ao sr. Bill do Arkansas, o tempo do “Here we are now, entertain us” e mais umas merdas, que marcaram uma geração lol... Com o novo milénio tivemos a revelação do 3º segredo de Fátima, e no ano seguinte o 11 de setembro para dar um novo rumo ao mundo... Estou a divagar... A empresa Expo98 sustentou uns anos a rádio Xfm. Na altura aquilo era muito giro, como também era giro a rubrica de cinema na RTP2 «Cinco noites, cinco filmes»... e o «Outras Músicas» na RTP2 também... Nos anos 90 houve a explosão da internet (esse bicho selvagem de comunicação (ainda hoje de difícil fiscalização por parte dos maus)), que em meia dúzia anos rebentou com a indústria discográfica (“Here we are now, entertain us”), e tornou fácil o acesso a muita muita coisa... para bem de muitos... O digital sobrepôs-se ao analógico... É verdade, a leitura do livro trouxe ao de cima algumas coisas que me pareciam esquecidas... Este foi um dos blogs que acompanhei em 2011. Teve graça. O sr. apostate foi quem mais deu cartas. Longa vida ao sr. apostate. Eu ainda adivinhei a aparição do beato em Fátima mas ao que parece a blogocena teve um treco e apagou o meu comentário. Parecia o prof. Karamba! Cmps, José
2 comments:
Boa tarde,
Há coisa de uma semana e tal fui à biblioteca do 6xal e saquei de lá o livro Provas de Contacto, de um tal João Lisboa «jornalista musical».
A questão «It was definitely murder. But was it art?» remeteu-me para esculturas de gelo e castelos de areia...
«Sim, pode-se» é uma resposta para interrogações estúpidas, na minha perspectiva... A versão de Beginning To See The Light no cd MCMXCIII faz parte da banda sonora da minha vida. Faz parte por várias razões, entre elas:
“There are problems in these times / but none of them are mine”
não deveria ser: But none of them is mine? Sim, interrogações estúpidas…
Tanta coisa que aconteceu nos anos 90... Em Portugal tivemos o sr. Silva e o sr. Guterres a gerir os dinheiros de Bruxelas... fizeram-se “grandes obras”, kms de alcatrão e betão, o CCB, as televisões privadas, a Expo98; desmantelou-se a indústria pesada, houve subsídios para acabar com a produção, e fizeram-se as universidades privadas para os portugueses se tornarem mais inteligentes etc. etc. O muro de Berlim tinha caído em 1989; Mikhail Gorbachev era o grande homem do Ocidente; entretanto acontece a guerra da Jugoslávia, precedida pela “guerra” do Golfo em 1990... de facto muita coisa aconteceu nos anos 90, o caso das mamadas da Mónica ao sr. Bill do Arkansas, o tempo do “Here we are now, entertain us” e mais umas merdas, que marcaram uma geração lol... Com o novo milénio tivemos a revelação do 3º segredo de Fátima, e no ano seguinte o 11 de setembro para dar um novo rumo ao mundo... Estou a divagar... A empresa Expo98 sustentou uns anos a rádio Xfm. Na altura aquilo era muito giro, como também era giro a rubrica de cinema na RTP2 «Cinco noites, cinco filmes»... e o «Outras Músicas» na RTP2 também... Nos anos 90 houve a explosão da internet (esse bicho selvagem de comunicação (ainda hoje de difícil fiscalização por parte dos maus)), que em meia dúzia anos rebentou com a indústria discográfica (“Here we are now, entertain us”), e tornou fácil o acesso a muita muita coisa... para bem de muitos... O digital sobrepôs-se ao analógico... É verdade, a leitura do livro trouxe ao de cima algumas coisas que me pareciam esquecidas...
Este foi um dos blogs que acompanhei em 2011. Teve graça. O sr. apostate foi quem mais deu cartas. Longa vida ao sr. apostate. Eu ainda adivinhei a aparição do beato em Fátima mas ao que parece a blogocena teve um treco e apagou o meu comentário. Parecia o prof. Karamba!
Cmps, José
Bela síntese. Também gosto muito do sr. apostate.
:-)
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