20 April 2011

O PENSAMENTO FILOSÓFICO PORTUGUÊS (LXIII)

Pedro Arroja






















O tão ansiado regresso de "Homem que é homem" ou "Pedófila é Ela"

"Nenhum homem, que seja verdadeiramente um homem, diz mal da sua mulher perante terceiros. Nunca se viu um Papa - que é a figura de Deus, e portanto uma figura masculina, e o símbolo da virilidade na cultura católica - dizer mal em público da sua Mulher, a Igreja (Ekklesia, Comunidade) na figura de Maria.

Pelo contrário, como se viu recentemente com os episódios de pedofilia, o Papa dá a cara por Ela (Ekklesia, Igreja, Comunidade, Maria, Mulher), defende-a, protege-a, assume a culpa por ela, pede desculpa por ela, e se tiver de se zangar com ela só o fará depois de fechar a porta e a sós com ela, em privado - nunca perante estranhos.

Dizer mal dos seus é uma liberdade que só é concedida às mulheres, nunca aos homens, que sejam verdadeiramente homens, e de cuja virilidade o Papa é o paradigma. Dizer mal dos seus é uma liberdade feminina.
(aqui)

Grandes notícias, mestre Arroja: a Madonna já está no papo!

(à suivre)

(2011)

5 comments:

Táxi Pluvioso said...

E isso é prerrogativa da mulher, se fosse a gaja seria ainda pior: como se diz “aquela gaja lixou-me” ou “a gaja não vale nada”; a gaja é muito pior que a mulher.

Neste arco das pedofilias, ainda não vi ninguém acusar os pais, como principais responsáveis; a não ser naqueles casos em que as crianças nascem e, nos primeiros segundos de vida, pedem para serem inscritos na religião A ou B, neste caso são elas as responsáveis, quem os levou aos padres sai sem culpas. Boa semana.

Táxi Pluvioso said...

Para desaborrecer jovens na onda booooring The Lords.

fallorca said...

«...e de cuja virilidade o Papa é o paradigma...» É arrojado, sim senhor

fallorca said...

E já arroja, perdão, já agora

http://tolanbaranduna.blogspot.com/2011/04/ymca.html

João Lisboa said...

Oh oh oh!... pitéu!