Embora compreenda a necessidade de responder às afirmações absurdas de Ratzinger em conexão de AH e Ateísmo, não deixo de apontar que tanto uma facção como a outra estão a "ler" partes históricas de AH e as suas "religious views" para sua própria defesa, quando no fundo ambos estão "enganados" (vá lá). Será inteligente responder ao absurdo (falar de AH como ataque a qualquer facção religiosa?) com absurdo? Eu de facto não sei a resposta.
Texto na wikipédia de certa forma incompleto já que não se extende de uma forma objectiva na relação de AH com o Paganismo nórdico, a parte do Oculto está muito incompleto, relação e leitura pessoal de AH à obra filosófica de Nietzsche (Anticristo), etc etc.
"Será inteligente responder ao absurdo (...) com absurdo?"
Mas é exactamente isso (e o Dawkins fá-lo, aliás, muito bem)!
1) A Vaticano S.A. contabiliza os seus clientes no mercado da religião pelo número de baptizados, independentemente de, depois disso, terem mandado o pechisbeque religioso às urtigas ou não;
2) Eu sou um óptimo exemplo disso: tenho o CV completo, da catequese ao crisma. Sem nenhuma tirania teológica nem convicção alguma, acrescente-se. Fazia-se aquilo porque sim, "saí" (por volta dos 14 anos) como entrei, drama zero. Mas, até hoje, quando se afirma que a população portuguesa é 80/90% católica, como nunca soube o que era necessário para anular o "cartão de sócio" (nem me dei a esse trabalho...), continuo a contar para a estatística. Eu e muitos outros;
3) O que o Dawkins faz é virar esse argumento contra quem o utiliza quando lhe dá jeito: não, meus meninos, o Hitler não era ateu nem pagão, nem coisa nenhuma dessas - ainda deve estar nos vossos arquivos na qualidade de católico baptizado na paróquia de Braunau am Inn, na Áustria (e, depois, saca mais duas ou tês citações catitas para compôr ironicamente, o ramalhete)!
4) No fundo, nem tanto era necessário: bastava olhar para a Península Ibérica e descobria logo dois ditadores (o Botas e o Franco) católicos até ao pâncreas.
2 comments:
Embora compreenda a necessidade de responder às afirmações absurdas de Ratzinger em conexão de AH e Ateísmo, não deixo de apontar que tanto uma facção como a outra estão a "ler" partes históricas de AH e as suas "religious views" para sua própria defesa, quando no fundo ambos estão "enganados" (vá lá). Será inteligente responder ao absurdo (falar de AH como ataque a qualquer facção religiosa?) com absurdo?
Eu de facto não sei a resposta.
http://en.wikipedia.org/wiki/Adolf_Hitler#Religious_views
Texto na wikipédia de certa forma incompleto já que não se extende de uma forma objectiva na relação de AH com o Paganismo nórdico, a parte do Oculto está muito incompleto, relação e leitura pessoal de AH à obra filosófica de Nietzsche (Anticristo), etc etc.
Um abraço para si João,
am
"Será inteligente responder ao absurdo (...) com absurdo?"
Mas é exactamente isso (e o Dawkins fá-lo, aliás, muito bem)!
1) A Vaticano S.A. contabiliza os seus clientes no mercado da religião pelo número de baptizados, independentemente de, depois disso, terem mandado o pechisbeque religioso às urtigas ou não;
2) Eu sou um óptimo exemplo disso: tenho o CV completo, da catequese ao crisma. Sem nenhuma tirania teológica nem convicção alguma, acrescente-se. Fazia-se aquilo porque sim, "saí" (por volta dos 14 anos) como entrei, drama zero. Mas, até hoje, quando se afirma que a população portuguesa é 80/90% católica, como nunca soube o que era necessário para anular o "cartão de sócio" (nem me dei a esse trabalho...), continuo a contar para a estatística. Eu e muitos outros;
3) O que o Dawkins faz é virar esse argumento contra quem o utiliza quando lhe dá jeito: não, meus meninos, o Hitler não era ateu nem pagão, nem coisa nenhuma dessas - ainda deve estar nos vossos arquivos na qualidade de católico baptizado na paróquia de Braunau am Inn, na Áustria (e, depois, saca mais duas ou tês citações catitas para compôr ironicamente, o ramalhete)!
4) No fundo, nem tanto era necessário: bastava olhar para a Península Ibérica e descobria logo dois ditadores (o Botas e o Franco) católicos até ao pâncreas.
Abraço.
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