MAS, DE FACTO, ESTOU INTEIRAMENTE DE ACORDO
A Adoração da Besta de Sete Cabeças
Apocalipse - Abadia de St. Albans, c. 1250
Comentário de Luís M. Jorge às 14 medidas de Vasco Pulido Valente, no "Público" de hoje "para que o pior não chegue ao pior"
(2010)
2 comments:
É um post com algum bom senso... o que é deprimente reconhecer.
Há um ponto, no entanto, que eu gostaria de conhecer mais aprofundadamente: o "6.º Acabar com o chamado “subsídio de férias” (para subsídio, já bastam as férias pagas).", a que o Luis M. Jorge responde " Discordo. O subsídio de férias é o que separa muitos dos nossos compatriotas da mais abjecta miséria."
Contra mim, e contra os meus falo, mas realmente, dentro da situação de 'férias pagas', não fará sentido, por mero princípio teórico, acrescentar ainda um subsídio. Atenção, eu sei muito bem, na pele, que "o subsídio de férias é o que separa muitos dos nossos compatriotas da mais abjecta miséria." Mas então se é usado não para férias mas para equilibrar as contas, é um subsídio paradoxal. Não faria muito mais sentido dividir o mesmo valor pelos 12 meses do ano? Para os "nossos compatriotas" vai dar ao mesmo, e para o Estado é bem capaz de ser melhor, porque é um gasto mais espaçado, e sempre vai adiando aquele momento em que os credores vão enviar um gorila para lhe partir as pernas...Ou não?...
"Ou não?..."
Os meus conhecimentos da coisa económica são... errr... escassos. De modo mais ou menos genérico e intuitivo - e, quando votamos, tirando dois ou três assuntos que dominamos, votamos sempre de forma intuitiva e genérica -, concordei com o post de que deixei o link. Se esse espaçamento faz sentido economicamente, já seria esticar-me demais. Talvez faça.
(Gonçalo, vai lá ver o Mann/More)
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