AOS ABRIGOS!
The Decemberists - The Hazards Of Love
Álbum conceptual. Ópera rock. Ópera folk. Ópera folk-rock. Riffalhagem bravia. Coros infantis. Inglês “arcaico” (exemplo: "thou unconsolable daughter, when wilt thou trouble the water?"). Donzelas seduzidas por monstros mutantes. Pérfidas e vingativas “forest queens”. Crianças-fantasma. Os mais iníquos genes dos Black Sabbath, Pink Floyd e Jethro Tull cozinhados em lume vivo com tempero – total e absolutamente treslido – do que o folk-rocker de fim-de-semana supõe terem sido os Fairport Convention. Shara Worden (My Brightest Diamond) numa imitação bastante conseguida de Grace Slick - que é ainda o melhor de The Hazards Of Love. Consegui, até aqui, evitar a expressão p**g-r**k e não será agora que caírei em tentação. Mas é de toda a conveniência que, à semelhança do que, em situações idênticas, acontece, os serviços de emergência tomem as medidas de contenção sanitária que se impõe. Porque – encaremos a besta de frente –, a seguir, virão inevitavelmente, as suites pastorais com Joanna Newsom na tripulação e ninguém está suficientemente preparado para isso. Aviso muito sério: em comparação com os Decemberists, o H1N1 é um Teletubby.
(2009)
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9 comments:
Preferia uma melhor justificação do que "É prog, logo, é mau"
"p**g-r**k"
Assim percebe-se. O que vem no jornal ontem (p***-r***) era incompreensível. Até pensei que estava a chamar nomes a alguém
"Preferia uma melhor justificação do que "É prog, logo, é mau""
Mas isso não está lá.
"Assim percebe-se"
Pois. O blog serve como "edição corrigida e aumentada (ou diminuída)".
ora aqui está um daqueles casos em que uma crítica negativa me deixou com alguma curiosidade para ouvir os moços...
Não está mas está algo muito parecido.
"ora aqui está um daqueles casos em que uma crítica negativa me deixou com alguma curiosidade para ouvir os moços..."
Acontece-me o mesmo imensas vezes. Good luck!
"Não está mas está algo muito parecido"
Not really.
"Not really."
Que estou missingando, então?
? não podemos always getar o que wantamos (temos de homenagear a língua do presidente Báráque). Não foi possível escapar à expressão ó***a r**k.
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