27 June 2009

MEDINA CARREIRA: "ESTA GENTE É UM NOJO!"



... entretanto (segundo o "Expresso" de hoje), to add insult to injury e para "cumprir a meta" de um milhão de certificações de aviário das "Novas Oportunidades" até 2010, a Agência Nacional para a "Qualificação" carrega no acelerador e propõe-se "diplomar" 1200 pessoas por dia!...

(2009)

5 comments:

Táxi Pluvioso said...

O que é que será o Medina? Para além da cidade dos infiéis é um luso (ou seja, um tipo que se mete fora do barco porque se julga esperto).

Há algo muito poir que a palvra "implementar", é a expressão: "é o país que temos". Nesta frase está implementada a maneira de ser (filosófica) do luso. Todo o luso se acha esperto e os outros todos são burros. A frase "o país que temos" dá-lhe essa segurança, de estar de fora, (looking in), quando deveria dizer "o povo que somos", mas isso implicaria assumir-se como burro e intregrar a manada.

João Lisboa said...

Sim, e...?

hg said...

Sei pouca coisa do senhor. Sei que a pasta das finanças já lhe passou pelas mãos e pouco mais. Mas também a mim me faz alguma urticária ouvir tanta gente iluminada a falar mal dos políticos que temos e que "assim não vamos lá" e mais isto e aquilo com mais ou menos asneiras para chamar a atenção. É fácil ser treinador de bancada. Eu, que pouco percebo de futebol, também posso mandar uns bitaites e como quase nunca os treinadores das equipas fazem o que eu digo que faria, posso sempre iludir-me que, com as minhas soluções, seria certamente campeão.
Por que razão estes senhores não avançam para a política ou para um qualquer cargo que ajude o país a melhorar?
Não quero com isto dizer que estas pessoas não têm o direito de chamar a atenção para aquilo que vai mal no país. Mas passado algum tempo começa a parecer-me mais um questão de cócegas reconfortantes ao ego do que outra coisa.

João Lisboa said...

Mas ele apresentou (já por várias vezes) propostas e desafios bastante concretos...

Anonymous said...

Uma visão sóbria a do sr. Medina. Geralmente é mais fácil remetermo-nos ao conforto do não-confronto com os problemas complicados. Mas é também difícil não concordar que os problemas são em maior parte decorrentes de uma estrutura económica e social aberrante, decorrentes da acumulação de erros e mais erros, ao longo dos últimos 30 anos de regime. É a consciência deste facto que pode, por fim, destruir a democracia, como prevê o sr. Medina, se nada mudar na governação.