"O Ministério da Educação admite rever o tipo de prova a que serão sujeitos os candidatos a professor, mas não prescinde da existência de um exame para ingresso na carreira por duvidar da qualidade da formação de algumas instituições de ensino superior *. Em declarações à Lusa, Jorge Pedreira afirmou que o Ministério da Educação (ME) 'não tem absolutas garantias' de que a formação prestada por todas as instituições de ensino superior 'corresponda aos padrões de qualidade exigível' à profissão de professor, havendo 'indícios' de facilitismo e eventual inflação de notas em alguns cursos. Uma vez que a classificação final de licenciatura é decisiva na graduação profissional para efeitos de concurso de colocação nas escolas, adiantou, esta situação acaba por gerar 'grandes distorções'.
A título de exemplo, o secretário de Estado apontou o caso da Escola Superior de Educação Jean Piaget e do Instituto Superior de Ciências Educativas, ambos privados, onde se formou um terço de todos os professores admitidos no sistema nos últimos dez anos. 'Os dois juntos têm tantos candidatos admitidos, a nível dos professores de primeiro ciclo e educadores de infância, como todos os politécnicos públicos, o que não corresponde à percepção que temos da qualidade da formação dada nestas duas instituições privadas', afirmou. Por constatar que há 'deficiências' na formação de alguns professores, sobretudo do primeiro ciclo, o ME garante não prescindir de uma prova de ingresso que ateste, 'para além de todas as dúvidas', a qualidade dos futuros docentes". (aqui)
* algumas?...
"UMA MODESTA PROPOSTA PARA PREVENIR QUE, EM PORTUGAL, AS CRIANÇAS DOS POBRES SEJAM UM FARDO PARA OS PAIS OU PARA O PAÍS, E PARA AS TORNAR BENÉFICAS PARA A REPÚBLICA (ou o problema da Educação)"
(2009)
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