UMA INFINIDADE DE SENTIDOS
No penúltimo número da "Uncut", o álbum do mês era Patterns In Repeat, de Laura Marling. 18 páginas à frente, na secção das reedições, a lista era encabeçada pelo 4º volume dos Joni Mitchell Archives, The Asylum Years (1976 - 1980). Para o desenho de um triângulo perfeito, faltaria, talvez, a presença de algo de Marianne Faihfull. Porque, se a relação de intimidade estética entre Laura e Joni sempre foi evidente e claramente confessada ("Se Joni Mitchell não existisse, eu nunca teria existido", declarou Marling em 2017), de modo muito menos claro e explícito mas não menos real, pontos comuns existirão também entre Laura, filha do 5º baronete de Marling ("of Stanley Park and Sedbury Park in the County of Gloucester") e Marianne, baronesa Erisso von Sacher-Masoch. Não apenas na ascendência aristocrática mas, especialmente, na condição de "starlets" adolescentes de perfil folk cujo amadurecimento foi acontecendo muito fora desse perímetro. À "Mojo", Laura Marling deixa muito poucas dúvidas: "Nunca ouvi música folk. Sei que o Bob Dylan e muitos outros provêm do que é, desatentamente, considerada a tradição folk. Mas eu sou o eco, do eco, do eco de tudo isso. Não poderia estar mais distante". (daqui; segue)
"Caroline"
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