"a reencarnacao do saudoso ministro da informacao de Saddam Hussein"
Mas ao contrário: um tinha os tanques americanos à porta e garantia "no pasa nada"; esta, na verdade, "no pasa nada" mas imagina cenários apocalípticos.
Parece que as almas gémeas se encontram todas por cá:
"No meu entender, muito mais fantasia, a questão do coronavírus, que não é isso tudo que a grande mídia propala ou propaga pelo mundo todo", afirmou Bolsonaro.
Claro que não. Ele está certo. É tudo uma conspiração dos média. Bolsonaro é um especialista em doenças, (e jornalismo) e, como tal, também lhe dou muito crédito.
Tem razao, mas o perfil patusco, a laracha rocambolesca, a espessa sandice, sao os mesmos.
Se me e permitido dar a minha laracha de voo galinaceo, o virus, por portas travessas, representa agora um perigo muito maior para a economia do que para a saude publica mundial. Se instado a botar faladura, digo que sim senhor, estamos bem arranjados, mas nao a conta das sevicias moncosas e catarrareiras deste resfriado pos-moderno. O pilim, meninos, o pilim!
"o virus, por portas travessas, representa agora um perigo muito maior para a economia do que para a saude publica mundial (...) O pilim, meninos, o pilim!"
Aí estou absolutamente de acordo. Mas, como sei tanto de economia como das técnicas de cultivo da beterraba na Baviera do século XIV, não sou capaz de enxergar quem, no fim - ou no meio - da história, sairá a ganhar.
Com o H1N1, era transparente desde o início. Agora, não.
Exacto, mas pelo que vejo agora, parece-me que esta toda a gente a perder. E mesmo que no fim uns poucos saiam a ganhar (desconfiamos quem...), o risco de uma crise sistemica aumenta a cada semana que passa, acompanhando restricoes, bloqueios, encerramentos de fronteiras, o diabo. Desde 2008, apenas o nome do lixo financeiro mudou. Continuamos tao ou mais vulneraveis a crises desse tipo. Espero estar errado, obviamente.
11 comments:
De repente, tornei-me budista. Esta e, claramente, a reencarnacao do saudoso ministro da informacao de Saddam Hussein.
Por estes dias tambem me apetece espancar jornalistas, mas felizmente estou medicado.
"a reencarnacao do saudoso ministro da informacao de Saddam Hussein"
Mas ao contrário: um tinha os tanques americanos à porta e garantia "no pasa nada"; esta, na verdade, "no pasa nada" mas imagina cenários apocalípticos.
Parece que as almas gémeas se encontram todas por cá:
"No meu entender, muito mais fantasia, a questão do coronavírus, que não é isso tudo que a grande mídia propala ou propaga pelo mundo todo", afirmou Bolsonaro.
Se o Fachonaro me aparecesse e dissesse "Hoje está um belo dia de sol", eu deveria dizer-lhe que "não está nada, hoje chove, troveja e o vento uiva"?
(hoje está um belo dia de sol)
Claro que não. Ele está certo. É tudo uma conspiração dos média. Bolsonaro é um especialista em doenças, (e jornalismo) e, como tal, também lhe dou muito crédito.
Tem razao, mas o perfil patusco, a laracha rocambolesca, a espessa sandice, sao os mesmos.
Se me e permitido dar a minha laracha de voo galinaceo, o virus, por portas travessas, representa agora um perigo muito maior para a economia do que para a saude publica mundial. Se instado a botar faladura, digo que sim senhor, estamos bem arranjados, mas nao a conta das sevicias moncosas e catarrareiras deste resfriado pos-moderno. O pilim, meninos, o pilim!
"Bolsonaro é um especialista em doenças, (e jornalismo)"
"Bolsonaro" e "especialista" são duas palavras que não podem ser usadas na mesma frase.
"o virus, por portas travessas, representa agora um perigo muito maior para a economia do que para a saude publica mundial (...) O pilim, meninos, o pilim!"
Aí estou absolutamente de acordo. Mas, como sei tanto de economia como das técnicas de cultivo da beterraba na Baviera do século XIV, não sou capaz de enxergar quem, no fim - ou no meio - da história, sairá a ganhar.
Com o H1N1, era transparente desde o início. Agora, não.
Exacto, mas pelo que vejo agora, parece-me que esta toda a gente a perder. E mesmo que no fim uns poucos saiam a ganhar (desconfiamos quem...), o risco de uma crise sistemica aumenta a cada semana que passa, acompanhando restricoes, bloqueios, encerramentos de fronteiras, o diabo. Desde 2008, apenas o nome do lixo financeiro mudou. Continuamos tao ou mais vulneraveis a crises desse tipo. Espero estar errado, obviamente.
O cenário parece um tanto contraditório: https://lishbuna.blogspot.com/2020/03/blog-post_14.html
Ahahahaha, não tinha reparado que era um fake post, até a foto é de coentros, não de salsa.
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