14 April 2019


11 comments:

alexandra g. said...

Meaning: most of the padralhada still keeps badalhoquice in the 21st century, in the most terrible ways, abusando sexual e emocionalmente crianças, por exemplo.

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(tenho - muitos - momentos de pensamento e emoção nos quais defendo a pena de morte, sabias?, o que não corresponde à minha pessoa, em ideias, mas ponho-me a pensar nas crianças e)

João Lisboa said...

A pena de morte tem um único e grave problema: é irreversível.

alexandra g. said...

A alternativa seria a castração química + prisão perpétua (au PT, 25 anos).

João Lisboa said...

A prisão perpétua tem um único e grave problema: destestaria estar a pagar a sobrevivência de crápulas com os meus impostos.

Não é simples.

alexandra g. said...

Já estás a pagar a sobrevivência de muitos crápulas, há anos, belezo.

João Lisboa said...

Quanto menos, melhor.

Daniel Ferreira said...

Tendo em conta a quantidade de inocentes que ao longo da História foram condenados à morte com provas «irrefutáveis» -- se quisermos algo mais actual em plena «democracia», basta atender ao que se vai sabendo sobre o sistema judicial americano e os seus erros na condenação à pena capital -- muito me admira que ainda se considere lógica a aplicação de tal medida.

Considerando ainda o hábito instalado (pelo menos em Portugal) de recorrer a falsas acusações de pedofilia conta ex-maridos para garantir a custódia dos filhos, sacar indemnizações ou simplesmente por vingança mesquinha -- conheci pessoalmente três casos --, invocar a legitimidade da pena de morte contra os pedófilos parece-me pouco cauteloso. Ainda para mais num sistema judicial tão deficiente como o nosso.

João Lisboa said...

É a questão de ser irreversível.

Daniel Ferreira said...

Exactamente.

alexandra g. said...

Daniel Ferreira,

eu não sou pela pena de morte, mas uma coisa garanto: se alguém tocar MAL nas minhas filhas ou na minha neta ou nos meus irmãos ou na minha irmã... (há que admitir que somos animais, muito mais do que gente sob leis que, aliás, raramente se cumprem, e por isso tanta gente, menor/maior de idade continua a morrer)

não consigo ser mais honesta do que isto, sendo uma pessoa com ideias, etc.

Daniel Ferreira said...

Se eu começasse aqui a dissertar sobre o que a Alexandra escreveu, nunca mais terminava :)