19 December 2013

E tem muito boas razões para isso; a solução é que é outra, nunca esta

13 comments:

Anonymous said...

Sobre a solução, concordo com esta análise, excepto no ponto em que se considera que o texto do Nuno Bragança tem "fraca qualidade literária", mas isso é outro assunto: http://www.arlindovsky.net/2013/12/conclusoes-da-pacc-por-carlos-plagio/

João Lisboa said...

Aquela meia dúzia de linhas não tinha qualidade nem deixava de ter.

Quer testar-se skills literários/linguísticos? Atirem-lhes com o Sterne e que se amanhem. Não estudaram? Estudassem!

Todo o resto é conversa para boi dormir.

E nada disto tem a ver com ser bom ou mau prof.

Anonymous said...

Deixem-se de tretas. Qualquer método é bom para emagrecer aquilo que está engordado e é balofo. Temos professores a mais. O resto são conversas.

Anonymous said...

Não estou assim tão convicto da estupidez da prova.
A prova é excessivamente fácil? A avaliarmos pela primeira metade tentada (a parte comum a todos os docentes, desde educadores de infância a professores do Secundário) é! Citando a “timorense”: esta prova é para “fraquinhos no discernimento”. Mas falta vermos a segunda metade, diferente para cada nível de ensino e disciplina a que cada um se candidata (a parte específica).
Devemos mexer profundamente no sistema, encerrando cursos, alterando o currículo de outros, fechando certas “tascas”? Sim. Mas, quanto tempo isso demora? É que depois de investigar e alterar ainda temos de esperar mais 5 anos pela “primeira fornada”. E coragem para enfrentar o lóbi do Superior? E os licenciados por “tascas” fora de portas?
E nos próximos concursos anuais de professores, com 45 mil candidatos para 10 ou 12 mil vagas? Vamos continuar a contratar os oriundos das “tascas”, que são os que exibem as melhores notas de curso?
O principal problema de Crato é a excessiva paciência para tolerar os delírios “neo-PREC” dos ex-camaradas.

Anonymous said...

A facilidade com que qualquer pessoa fala de avaliação de professores é impressionante. As televisões estão enxameadas de peritos no assunto - resquicios do tempo da ministra Lurdes Rodrigues. Muitos ainda nem perceberam que a prova de avaliação dos professores apenas foi aplicada a uma minoria de docentes e que não se trata de uma avaliação de todos os professores. O Bagão Felix parece ser um deles: prontíssimo a dar a sua opinião sobre a prova dos professores, mas incapaz de ler o número 2,5 mil milhões sems e enganar dez vezes.

Anonymous said...

É tudo fake nesta merda de ensino que temos depois do eduquês tomar conta do asilo.

Anonymous said...

As ESE são uma fraude. E nisso ninguém fala. E são fraude porque os professores das ESE são licenciados que tiraram doutoramentos e mestrados ao preço da uva mijona.

Anonymous said...

Olhem. Eu li aquilo 2 vezes.

Consegui até deixar de lado a embirração que também já tenho com o choradinho e vigílias e manifs profs e toda a trampa que o PCP faz com eles e que eles adoram.

Consegui mesmo imaginar que nem t~em aquelas vozes cretinas de umbuistas nos jornais e até consegui deixar de lado o aproveitamento comuna para deitar abaixo o governo com todas estas "lutas".

E cheguei à conclusão que os da FENPROF podiam ir de férias, o Seguro ficar de boca fechada que o Crato, sozinho, com esta imbecilidade que tenciona repetir em Janeiro, vai levar levar o PS mais depressa ao poleiro e com maioria absoluta.

Escrevam aí.

Porque, tal como com a imbecilidade da Lurdinhas e da "avaliação" do modelo não sei quantos da América latina ou lá de onde era, o PS tramou-se.

Agora com esta cientóinice de horários e gráficos para meterem ao bolso umas cacas a profs do secundário, vão-se tramar ainda mais.

João Lisboa said...

"Qualquer método é bom para emagrecer aquilo que está engordado e é balofo. Temos professores a mais. O resto são conversas"

É o método trolha/Tallon.

"Mas, quanto tempo isso demora? (...) E coragem para enfrentar o lóbi do Superior?

Demora o tempo de escrever um decreto. A coragem... ah pois...

"As ESE são uma fraude. E nisso ninguém fala. E são fraude porque os professores das ESE são licenciados que tiraram doutoramentos e mestrados ao preço da uva mijona"

A questão não é o preço. É o Estado ter certificado cursos que não habilitam ninguém para coisa nenhuma. E, agora, ao dar-se, aparentemente, conta disso, optar pelas piores soluções.

alexandra g. said...

Not so off the record quanto possa parecer:

aprox. um ano antes de me mover de armas e filhas e bagagens para este subúrbio do ecúmeno assisti, cheia de prazer, a uma conferência de apresentação da nova licenciatura lançada na FLUC. Não me recordo da designação exacta da dita (lic.), mas adorei, adorei, adorei os palestrantes (salvava-se um gajo magnífico - a todos os títulos :) - cuja identidade me escapa, que referiu os mapas imaginários), principalmente uma gaja de mini-saia e o filho de barba rala do Júdice, essa imponente figura do Direito, do Esquerdo, do R/C e das Águas Furtadas do turismo em Portugal.

Isto, claro, para dizer que a FLUC, à época desesperada por clientes, fanava ao Politécnico a área até então desprezada do Turismo & Satélites. A História, a Geografia, a Filosofia, as Línguas, as Literaturas, em nacional/não nacional, jamais interessaram àquela prestigiada instituição de ensino enquanto mundividência, mas lá que o roubo não deu frutos, não deu.

As guerras são sempre muito mais do que vã estratégia e nódoa de sangue na dobra do degrau, vista na perspectiva de quem sobe.

(até ali, o Turismo passava pelas ESE's, ISLA e Esc. Sup. Hotelaria, acho eu, que sou uma desinformada do caraças)

Anonymous said...

Num comentário anterior disse-se que muita gente fala sem saber do assunto. Sem saber, por exemplo, que a prova foi aplicada a um universo curioso: abrangeu, ironicamente, os que não estão a dar aulas. Outro aspecto ignorado, pelo que tenho lido, é este: o critério da nota de curso foi abandonado. Até aqui, os professores - a "classe" – aceitavam, sem grande discussão, os critérios da graduação, ou seja, nota de curso/profissionalização (estágio) + dias de serviço. A medida que dispensou milhares alterou esta regra: a nota (há oscilações, claro, e lá vem o peso da instituição, mas basta ver nos vários grupos quantas pessoas têm acima de 17; muito poucas). De repente, aquilo que em alguns casos era justo - um número reveladora de esforço, mérito e, talvez mais importante que tudo isto, gosto autêntico por saber e ensinar a outros o que se sabe - foi ignorado, em nome do critério da antiguidade. Basicamente, o argumento é "andas cá há mais tempo, és melhor". Argumento que só seria válido se “andar lá há mais tempo” significasse ter sido avaliado mais vezes, e avaliado segundo outras "soluções”.
O que eu questiono, neste momento, é a utilidade desta prova “comum”. Se alguém se quisesse preparar melhor (estudar), ia ler o quê? Que indicações foram dadas? Uns itens para a comunicação social levar aos putos do colégio? Não faria mais sentido a prova específica, apenas?

João Lisboa said...

"Não faria mais sentido a prova específica, apenas?"

Evidentemente.

alexandra g. said...

João,

bolas, o meu comentário era muito mais belo que o do Vanderlei!