28 August 2013

"Não me esqueço quando António Borges disse que 'a diminuição de salários não é uma política, é uma urgência'. Não me esqueço quando defendeu que os trabalhadores deveriam pagar mais taxa social única e os patrões menos. Não me esqueço quando advogou a destruição da RTP. Não me esqueço que instituições como a Goldman Sachs e o FMI foram responsáveis, no tempo em que ele lá esteve, pela distorção de equilíbrios na economia mundial que nos levaram a uma crise gigantesca empobrecedora de milhões de pessoas. Não me esqueço que aquelas instituições onde ele pontificou foram cúmplices (e até autoras) de autênticos crimes económicos que, tirando um ou outro bode expiatório mais desprotegido, ninguém pagou, a não ser as suas vítimas, diretas ou indiretas. António Borges seria pessoalmente admirável mas a sua visão do mundo, para mim, era detestável. Para um homem que sempre odiou a hipocrisia, penso que o que escrevo é o verdadeiro sinal de respeito que, sem dúvida, lhe é devido".

6 comments:

Táxi Pluvioso said...

Borges é um...

http://www.youtube.com/watch?v=Rgox84KE7iY

Anonymous said...

típica visão daqueles que cresceram debaixo dos saiotes da mâmâ e que mais tardes querem sobreviver à custa do Estado. Chamam a isso comunas.

João Lisboa said...

"Chamam a isso comunas"

É, não é?

Unknown said...
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fatima said...

Não sabia que os que se opunham a qualquer tipo de saque e extorsão eram comunas que viviam à custa do estado... as coisas que a gente aprende... :/
E ando eu há trinta anos a trabalhar no privado, valha-me Deus!...

João Lisboa said...

"E ando eu há trinta anos a trabalhar no privado"

Submarino comuna. :-)