"Last week, Republicans were warned not to isolate women voters. This week, they're being warned not to anger porn-watching voters. Especially because Republicans reportedly watch more porn than Democrats. Eight of the top ten porn-watching states voted Republican in the last presidential election, according to Harvard researcher Ben Edelman. That stat was quoted by Steven Hirsch, co-chaiman of one of the largest porn franchises, Vivid Entertainment, as he warned the GOP Thursday to back off". (aqui)
ZHDANOV ESTÁ VIVO E RESIDE EM PORTUGAL SOB O NOME DE HELENA MATOS (notar o comum refrão "decadência")
30 August 2012
O QUE É PARTICULARMENTE TERRÍVEL NAS OBJECÇÕES À PROPOSTA DOS CURSOS DE ENSINO PROFISSIONAL É O SEU EMPEDERNIDOREACCIONARISMO: DÊ-SE AS VOLTAS ARGUMENTATIVAS QUE SE DER, SEGUNDO ELAS, SER MÉDICO, ENGENHEIRO OU ADVOGADO É SEMPRE SUPERIOR E MELHOR ("UNS MANDAM, OUTROS TRABALHAM") DO QUE SER ELECTRICISTA, CARPINTEIRO OU CANALIZADOR, OU SEJA, "APENAS MÃO-DE-OBRA"... MESMO QUE "OS QUE (SUPOSTAMENTE) MANDAM", COM LICENCIATURAS, MESTRADOS E DOUTORAMENTOS, PATINEM ANOS NO DESEMPREGO E ACABEM A GANHAR 500 € A RECIBOS VERDES E "OS QUE TRABALHAM" COBREM 280 € POR MEIA HORA DE TRABALHO A DESENTUPIR UM CANO - VÁ LÁ, PELO MENOS HOUVE ALGUM PROGRESSO: PERTENCER À BURGUESIA JÁ NÃO É UM "ESTIGMA DE CLASSE" E O PROLETARIADO JÁ NÃO É "A CLASSE DE VANGUARDA" QUE NOS HÁ-DE, À FORÇA, LIBERTAR DA EXPLORAÇÃO
O PHOTOSHOP É UMA MARAVILHA
Ann Romney, primeira-dama de Kolob (antes e depois)
"These are not snotty mall punks spitting empty words about cookie-cutter rebellion. These are artists whose intent is to send very clear messages of dissent via an age-old medium, music, and who landed in court because of the clarity of these messages. As evidenced by the band's name, it's got little need for unnecessary symbolism; the finer points of musical arranging be damned. The art is in the act itself. (...) The music? What you can hear of it is poorly recorded; guitars sound like they're two blocks away with the drummer in a neighboring basement. It's a Jackson Pollock mess of chaos". (aqui)
VERA & ANA, PRONTAS A TESTEMUNHAR QUE NÃO HÁ DESEMPREGO, O QUE HÁ É MÁS LÍNGUAS
PODERÁ NÃO SER UMA SOLUÇÃO PERFEITA MAS É, DE CERTEZA, INCOMPARAVELMENTE MELHOR DO QUE A FRAUDE, ESSA, SIM, CRIMINOSAMENTE DISCRIMINATÓRIA, DA TÃO HIPOCRITAMENTE CHAMADA "ESCOLA INCLUSIVA"
Numa
extensa entrevista (“Myths And Depths”) realizada no início deste ano por Simon
Reynolds e publicada a 11 de Maio, na “Los Angeles Review Of Books”, Greil
Marcus, a certa altura, quando interrogado acerca da suposta “ironia
pós-moderna” que alimentaria o ADN do punk novaiorquino, explodiu: “Fuck postmodernism! Give me
modernism”. E, no mesmo fôlego, prosseguiu a tirada: “O modernismo afirma que o
mundo deve ser transformado e nos cabe fazer o desenho de como ele deverá ser.
E aí temos Malevich, o cubismo, Magritte... o mundo é, realmente, assim e o que
faremos agora? Isto era o que podíamos ouvir nos Sex Pistols e em tantos outros
grupos, fossem eles os X-Ray Spex, a Lora Logic, os Gang Of Four ou as
Raincoats. Ou os Clash, em ‘Complete Control’. Compreendi imediatamente: isto
era algo completamente diferente. Era uma crítica da vida e as exigências desta
música eram absolutas. Nunca coisa alguma a iria satisfazer. Aconteceu
ser a música o meio. E era um meio melhor. A vanguarda do século XX tinha, finalmente, encontrado a sua verdadeira
voz. Escrevi que o punk produziu melhor arte que todos os movimentos de
vanguarda que o antecederam. E falava a sério. Não era uma declaração
provocatória. Eram obras de arte
singulares e chegavam-nos em torrente. Por um breve momento, qualquer um podia
tropeçar numa afirmação de verdade e assumi-la. Não interessava quem eram nem
de onde vinham”.
“Aconteceu ser a música o meio” é, justamente, o que deverá dizer-se
acerca de Nadezhda Tolokonnikova, Yekaterina Samutsevich e Maria
Alekhina (que, até há muito pouco, ninguém sabia quem eram nem de onde vinham),
três dos muito variáveis membros da entidade informal a que, apenas por
preguiça, se continua a chamar “a banda punk, Pussy Riot”. Condenadas por um
tribunal de Moscovo, no final da semana passada, a uma pena de dois anos de
prisão “por hooliganismo e incitação ao ódio religioso”, devido a, no altar da
Catedral do Cristo Salvador, em 21 de Fevereiro, terem, entoado uma “oração
punk” em que imploravam à Virgem que livrasse os russos de Vladimir Putin,
apesar da importante movimentação internacional em torno da sua libertação –
121 deputados alemães exigiram-na em carta dirigida ao embaixador russo,
Vladimir Grinin; Alistair Burt, ministro britânico dos Negócios Estrangeiros,
declarou que o veredicto “põe em causa o compromisso da Rússia quanto à
protecção das liberdades e direitos fundamentais”; Merkel, a Casa Branca e a
União Europeia também emitiram ruídos; e um coro de protestos de notabilidades
da música, do cinema e de múltiplas organizações de defesa dos direitos humanos
tem vindo a ampliar-se –, não tem sido fácil descobrir quem faça o pequeno
esforço de tentar enxergar para lá do estereótipo das "três miúdas irreverentes, que impensadamente e sem medir as consequências, brincaram com o fogo da proto-ditadura russa e saíram queimadas”.
Não
tem sido fácil mas não é impossível. Pouco tempo após ter sido lido o
interminável veredicto (duas horas e meia, ainda disponíveis no YouTube),
Michael Idov, editor da “GQ Rússia”, no “Guardian” colocava o dedo na ferida:
“As Pussy Riot demonstraram ser as únicas profissionais presentes: desde o
nome, perfeitamente concebido para, simultaneamente, chocar e atrair os media
ocidentais, à imagem instantaneamente reconhecível; da mensagem (jactos
concisos de agitprop feminista com o q.b. de melodia para passarem por canções),
ao método de distribuição através das redes sociais; da pose punk inicial em
entrevistas, às declarações rigorosamente académicas no tribunal (...); estas
mulheres e apenas elas, no meio desta confusão, sabem exactamente o que estão a
fazer. Minutos após o veredicto, divulgaram um novo single, ‘Putin Lights Up
The Fires’, em exclusivo, no ‘Guardian’. (...) De facto, tão grande destreza na
relação com o público poderá mesmo abrir uma melindrosa discussão acerca de saber
se a prisão não será parte integrante da meta-obra de arte que é a história das
Pussy Riot”.
A 8 de Agosto, nas alegações finais perante
o tribunal – num texto que David Remnick, editor da “New Yorker”, classificou
como “um clássico instantâneo para uma antologia da dissidência” –, Nadezhda
Tolokonnikova, adoptando a consagrada estratégia de converter o acusado em
acusador, começara por afirmar: “Na essência, não são as três cantoras das
Pussy Riot que estão aqui a ser julgadas. Se fosse esse o caso, o que está a
acontecer seria completamente insignificante. É o aparelho de Estado da
Federação Russa no seu todo que está a ser julgado e que, infelizmente para si
mesmo, se deleita verdadeiramente em publicitar a sua crueldade para com os
seres humanos, a indiferença perante a sua honra e dignidade, o pior do que
aconteceu na História da Rússia até hoje. Lamento profundamente que este
tribunal não seja muito diferente das troikas estalinistas. (...) As decisões
que toma são determinadas por uma exigência política de repressão. De quem é a
culpa pela nossa performance na Catedral do Cristo Salvador e por termos sido
processadas a seguir? Do sistema político autoritário.
O que as Pussy Riot
fizeram foi arte e política de oposição que deriva de formas artísticas
estabelecidas. Trata-se de uma forma de intervenção cívica em circunstâncias
nas quais os direitos humanos básicos e as liberdades políticas foram
suprimidas pelo Estado. (...) Realizámos os nossos concertos punk porque o
Estado russo é rígido, fechado e dominado por castas cuja política está de tal
modo ao serviço de interesses corporativos que só de respirar o ar da Rússia
nos dá náuseas”. E, depois de citar Aleksander Vvedensky (e os outros futuristas russos dos anos 20 e 30 dizimados pelo estalinismo), Dostoyevsky, Sócrates e Montaigne, concluiu, evocando a própria ‘Punk Prayer’: “Por estranho que pareça, todas as nossas canções acabaram por se revelar proféticas, incluindo a que diz ‘O chefe do KGB, o santo número um, escoltará até à cadeia os indignados que protestam’. Era de nós que falávamos! Mas o que importa, agora, é a frase seguinte: ‘Abram as portas, corram com as insígnias militares e juntem-se a nós para saborear a liberdade’”.
A verdade é que as Pussy Riot não são aquilo que nos habituámos a designar como “uma banda”: integrando cerca de 10 performers e 15 elementos responsáveis pela logística técnica (incluindo filmagem, montagem e distribuição de vídeos via-Internet), são elas próprias uma espécie de “braço armado punk” do colectivo radical de "street-artists", Voïna (“Guerra”), a quem, em Agosto do ano passado, o "graffiter" britânico, Banksy, dedicou um episódio do programa “The Antics Road Show”, no Channel 4: “A Rússia. Terra de arquitectura grandiosa, excelente literatura e corrupção policial endémica”, narrava a voz-off enquanto as imagens mostravam as “performances artísticas extremas” dos últimos cinco anos destinadas a provar que “a polícia não é imbatível” e que incluíram a pichagem nocturna de um falo gigante numa ponte levadiça de São Petersburgo que, quando erguida, apontava para o edifício-sede do FSB (ex-KGB) ou a "Fuck for the heir Puppy Bear!", “fuck action” pública de grupo, levada a cabo, em Fevereiro de 2008, no Museu de Biologia de Moscovo – na sala “Metabolismo e energia dos organismos” – em protesto contra a passagem de testemunho de Putin a Medvedev (“medvedev”, em russo, significa “urso”), nas muito contestadas eleições desse ano.
Por isso, se existe alguma verdade no que, a 3 de Agosto, em “Making Punk A Threat Again”, Spencer Ackerman escrevia no “Foreign Policy” – “As Pussy Riot são - e tomando de empréstimo, por um segundo, o lema dos Clash - a única banda que realmente interessa” – vendo nelas o derradeiro elo de vencedoras, pelo martírio, numa longa linhagem de heróis punk parcos de vitórias reais, será mais exacto encará-las como brigada de teatro de guerrilha urbana mais afim das tácticas Situacionistas do que do, ainda assim, convencional, modus operandi punk: não existem discos físicos das Pussy Riot que possam ser comprados ou descarregados da net. O que há são momentos – sobre um andaime erguido nos corredores do metro de Moscovo, na rua, em equilíbrio sobre o tejadilho de um autocarro, na Praça Vermelha –, primária e entusiasticamente coreografados, gritados num idioma incompreensível para todos os não-russos por um número variável de personagens femininas coloridas de rosto oculto, registados e lançados para o mundo-www, sem necessidade de intermediária "indie" ou "major". E capazes de, apesar de todos os obstáculos, fazer passar, instantaneamente, o recado. Ou de, no dia do julgamento, oferecer aos surpreendidos moscovitas a descoberta das estátuas da capital russa com as cabeças cobertas pelos icónicos passa-montanhas multicores. Porque se, afinal, o punk pode ser, de novo, ameaçador, é por aqui que deverá ser procurado e não – como, seguramente, Greil Marcus seria o primeiro a reconhecer – no "box-set deluxe" remasterizado (3CD + 1 DVD) de Never Mind The Bollocks, Here’s The Sex Pistols, prontinho para sair daqui a um mês.
Robin Hood, Robin Hood, riding through the glen, Robin Hood, Robin Hood, with his band of men, feared by the bad, loved by the good, Robin Hood, Robin Hood, Robin Hood
It's alright, 'cause the historical pattern has shown How the economical cycle tends to revolve In a round of decades three stages stand out in a loop A slump and war then peel back to square one and back for more Bigger slump and bigger wars and a smaller recovery Huger slump and greater wars and a shallower recovery You see the recovery always comes 'round again There's nothing to worry for things will look after themselves It's alright, recovery always comes 'round again There's nothing to worry if things can only get better There's only millions that lose their jobs And homes and sometimes accents There's only millions that die in their bloody wars, it's alright It's only their lives and the lives of their next of kin that they are losing Don't worry be happy things will get better naturally Don't worry, shut up, sit down, go with it and be happy
VENDO BEM, ISTO É INTOLERAVELMENTE HERÉTICO E ANTI-CRISTÃO: FICAR GRÁVIDA DUAS SEMANAS ANTES DE ESTAR REALMENTE GRÁVIDA, NEM A MÃE DO FILHO DO PANTHERA, HÁ DOIS MIL ANOS! (daqui)
Em 1992/93, uma dúvida dilacerava o
universo "indie": seria aquela banda que, sob o nome Silver Jews, editara dois EP – Dime Map Of The Reef e The Arizona Record – realmente os Pavement sob
disfarce? Bobby N, Hazel Figurine e D.C. Berman, seriam, afinal, os mesmos que haviam
publicado Slanted And Enchanted? A resposta, como frequentemente sucede, era
sim e não: a ascendência era comum (Ectoslavia, ovo primordial chocado na
Universidade da Virgínia, que, albergando Stephen Malmus, Bob Nastanovich, James
McNew e David Berman, estaria na origem dos Pavement, Silver Jews e Yo La
Tengo), dois dos seus elementos (Malkmus e Nastanovich) também, fora até Berman
quem cunhara o título Slanted And Enchanted, mas tratava-se de duas bandas
diferentes. Como, em 2006, David Berman contou, foi na altura em que ele e
Malkmus trabalhavam como vigilantes no Whitney Museum of Art, de
Nova Iorque, que escreveram “a maioria das canções durante as horas de trabalho. (...) Quando
comecei a gravar o primeiro 12", nunca pensei que os Silver Jews fossem
realmente uma banda: eu enviava para o mundo esta espécie de ideia de uma
banda, uma cópia desbotada de um Xerox de uma banda. (...) Nunca iríamos tocar
ao vivo, vendermo-nos comercialmente, fazer parte da economia de mercado, na
verdade, nunca iria existir banda nenhuma, os discos pareceriam ser discos mas
não seriam mais do que umas fitas que gravávamos lá em casa”. Não poderia ter
mais razão: reunindo ambos os EP, Early Times é puríssima "lo-fi" paleolítica, uma relíquia
tosca em que apenas o mais ortodoxo dos fãs poderá descortinar os futuros Jews.
Mas se, na Idade Média, chegaram a existir 18 prepúcios de Cristo devotamente
adorados, a estes outros judeus também não hão-de escassear os fiéis.
"Talvez o mais preocupante sinal dos
condicionamentos à liberdade de informação em Portugal se revele no
estranhíssimo silêncio sobre o que se passa em Angola. Em Angola estão a
decorrer eleições, todo o mínimo protesto é reprimido por uma
combinação de polícias e milícias do MPLA, as condições do acto
eleitoral são contestadas pelo principal partido da oposição, a UNITA,
que ameaça não ir às urnas nestas circunstâncias. Dentro e fora de
Luanda, tem havido e estão anunciadas grandes manifestações da UNITA,
ameaçadas sempre de contramanifestações do MPLA. Na verdade, nem isto se
sabe pela comunicação social portuguesa, sabe-se pela circulação de
fotografias, informações dispersas e algumas declarações corajosas de
angolanos que são silenciadas em Portugal.
Em Angola está tudo bem, os negócios vão de vento em popa, o dinheiro
vindo da corrupção e do nepotismo flui para os bancos portugueses em
malas, importantes posições na banca, em empresas estratégicas e na
comunicação social são compradas por membros da elite do poder angolana.Presume-se que ainda mais compras vão ser feitas, em particular na
comunicação social, dados os apertos financeiros dos grupos portugueses e
as boas relações de governantes locais com os corruptos de lá, ambos
partilhando a ideia de que o dinheiro nunca teve cor e isso das
ditaduras corruptas em África é 'normal' para criar 'países'. Usei a
palavra corrupção várias vezes nas frases anteriores, devia usar mil,
porque ainda gostava que alguém me explicasse de onde vem o dinheiro de
gente que, fora das relações de poder no MPLA e com o Presidente e a
família, nunca teve qualquer actividade que explique os milhões que tem,
seja sequer uma lanchonete numa rua de Luanda.
Escrevo isto, com a sensação muito forte, de que, a continuar assim, em
breve isto não vai poder ser escrito na comunicação social portuguesa". (aqui)
Eis aqui um óptimo pretexto para matar dois coelhos de uma só cajadada: o ministro dos Negócios Estrangeiros dá um pulinho até à campanha de Mitt "Mistakenly" Romney para apoiar este grande amigo de Portugal e, ao mesmo tempo, Paul Doors (alter-ego do MNE para a 7ª arte) propõe-lhe que financie a realização do épico-sci-fi, "Fatinha And The Body Snatchers From Kolob" - a história de uma violação legítima
"ESAPNHA", AQUELE PAÍS IRMÃO DE LESTE, AQUI AO LADO
JULGAMENTO PUSSY RIOT | ALEGAÇÕES FINAIS DE MARIA ALYOKHINA
"This trial is highly typical and speaks volumes. The current government will have occasion to feel shame and embarrassment because of it for a long time to come. At each stage it has embodied a travesty of justice. As it turned out, our performance, at first a small and somewhat absurd act, snowballed into an enormous catastrophe. This would obviously not happen in a healthy society. Russia, as a state, has long resembled an
organism sick to the core. And the sickness explodes out into the open when you rub up against its inflamed abscesses. At first and for a long time this sickness gets hushed up in public, but eventually it always finds resolution through dialogue. And look—this is the kind of dialogue that our government is capable of. This trial is not only a malignant and grotesque mask, it is the 'face' of the government’s dialogue with the people of our country. (...)
What really irritates me is how the prosecution uses the words 'so-called' in reference to contemporary art. I would like to point out that very similar methods were used during the trial of the poet [Joseph] Brodsky. His poems were defined as 'so-called' poems; the witnesses for the prosecution hadn’t actually read them—just as a number of the witnesses in our case didn’t see the performance itself and only watched the clip online. (...) But for me this trial is a 'so-called' trial. And I am not afraid of you. I am not afraid of falsehood and fictitiousness, of sloppily disguised deception, in the verdict of the so-called court. Because all you can deprive me of is 'so-called' freedom. This is the only kind that exists in Russia". (aqui)
Abortion:Reproductive issue best decided by preachers from rural Georgia who believe babies are conceived by using public restrooms
College:American version of Maoist re-education camp, where
liberal professors encourage impressionable youth to enjoy critical
thinking, Jäger shots, and recreational intercourse
Jesus:Celebrated ancient deity who preached that "the poor
should get a damned job already" and that all human suffering could be
averted by simply lowering the capital gains tax
Science:Discredited field of study practiced by sissies at northern liberal arts schools that suck at football
MITT ROMNEY MENTE! ANTES DE TER NASCIDO EM COMMERCE, NO MICHIGAN, ELE VIVEU NO PLANETA KOLOB COM O "PAI CELESTE": SE O OCULTA É PORQUE TEM ALGO A ESCONDER!!!
LES PORTUGAIS SONT TOUJOURS GAIS (XXIX) (e dominam com alguma dificuldade a língua portuguesa)
PORQUE ANDA POR AÍ UM ENORME E INDIGNADÍSSIMO DESASSOSSEGO EM TORNO DO TEMA "PICHAGENS E CHICHI DE CÃO" & OUTRAS "JAVARDICES", PARECE OPORTUNO REPESCAR ESTE POST E ILUSTRÁ-LO COM MAIS UNS QUANTOS ESPÉCIMES DE "EXCREMENTOS DO EGO INVASOR" (A ACRESCENTAR AOS OUTROS 137 POSTS ANTERIORES)
DEIXA VER SE PERCEBI REALMENTE BEM: O "CONCESSIONÁRIO" EMBOLSA 140 MILHÕES DOS IMPOSTOS PAGOS ATRAVÉS DA FAMIGERADA "FACTURA DA ELECTRICIDADE", COMPROMETE-SE A FAZER O MESMO MISERÁVEL "SERVIÇO PÚBLICO" QUE A RTP-1 FAZ (ISTO É, POUCO DIFERENTE DA SIC E TVI) - DESDE QUE O(S) GOVERNO(S) DE TURNO CONTINUEM A PODER UTILIZAR A ESTAÇÃO COMO SEU MEGAFONE PRIVADO -, E, DEPOIS, LOGO SE VÊ QUAL DAS TRÊS TELEVISÕES ESTOIRA PRIMEIRO... A TRANSPARENTEMENTE ÓBVIA E MAIS BARATA É QUE NEM PENSAR!
23 August 2012
MOMENTO "CARAS"/VERÃO 2012
Kim Jong-Un e Ri Sol, saudando as glórias da pátria socialista
ESTÁ AQUI A DESGRAÇADA HISTÓRIA TODA CONTADA (E AINDA À ESPERA DE CONSEQUÊNCIAS)
1º A MERITÍSSIMA JUÍZA NÃO SE DEU AO MAIS PEQUENO ESFORÇO DE TENTAR COMPREENDER ALGUMA COISA
"Que são jovens e irreverentes compreendo. (...) Irreverentes e sem alma política é o que são as girls do grupo Pussy Riot ou melhor dizendo, ingénuas. Cantar contra o sistema dentro de um templo é arranjarem lenha para se queimarem. Pronunciar o nome de Putin dentro de um templo... é falta de bom senso mesmo eu diria mais, falta de respeito".
Repare nas "jovens", "irreverentes", "ingénuas" e "sem alma política": I, II, III e IV.
2º A MERITÍSSIMA JUÍZA DE ALMA CRISTÃ/NEO-HIPPIE DEVIA, PELO MENOS, FAZER UMA IDEIAZINHA DO QUE SÃO OS TRIBUNAIS E AS PRISÕES RUSSAS
"Quanto ao mais, a decisão fica a quem a deu e para tanto foi investido de competência. Deve haver recurso... não conheço a lei em questão mas o bom senso diz-me que dentro de um templo, seja ele ortodoxo, cristão, muçulmano, budista ou o que quer que mais nos possamos lembrar, se pede silêncio e canções de paz e já agora, palavras suaves. Amen".
"Visiblement dévasté - mais pas du tout surpris - à la sortie du tribunal, le père d’Ekaterina Samoutsevitch, Stanislav, a indiqué aux journalistes avoir changé d’idée sur la performance de sa fille et de ses acolytes. S’il ne l’approuvait pas il y a encore quelques jours, il croit désormais qu’elle a permis de démontrer les méthodes autoritaires du régime russe.
Dans une interview au journal d’opposition Novaïa Gazeta publiée vendredi, les Pussy Riot ont été claires : pas question de demander la grâce de Vladimir Poutine, selon elles chef d’orchestre de leur procès. 'C’est plutôt lui qui devrait demander pardon, à nous et à vous', a ajouté Nadejda Tolokonnikova". (aqui)
Segundo volume da trajectória dos lusos
Soaked Lamb pela "old-time music",
depois do inaugural Hats & Chairs (2010). Com pontos de paragem em Nelson
Cavaquinho, Hank Williams, Merle Travis, Georgia White, Blind Reverend Gary
Davis ou por tradicionais como "La Llorona" (e versões de três originais da
banda), viaja-se do gospel ao jazz ou ao samba com números de alquimia
incluídos como a transformação de um blues em tango.
Os Quais - Pop
É o Contrário de Pop
Já por altura de Meio Disco, há três
anos, Jacinto Lucas Pires e Tomás Cunha Ferreira – Os Quais – especulavam sobre
essa aterradora ideia de pop ser o contrário de pop. Agora de corpo discográfico
inteiro, prosseguem a intrigante (mas preguiçosamente amável) exploração desta
estirpe mutante de minimalismo de espírito tropical, mão-de-obra europeia, bizarrias
electrónicas e "outsourcing" do outro
lado do grande charco.
Billy Bragg & Wilco - Mermaid Avenue/The Complete Sessions
Mermaid Avenue nasceu em 1998 quando, por
convite de Nora Guthrie (filha de Woody Guthrie), Billy Bragg, com os Wilco,
compôs música para uma série de textos inéditos de Woody. Em 2000, houve um segundo
volume e, este ano, por ocasião da comemoração do que seria o 100º aniversário
do primeiro (e maior) inspirador de Bob Dylan, é publicada esta edição de luxo
que, aos dois volumes iniciais, acrescenta um terceiro e ainda um documentário
sobre a concretização do projecto.
Fadomorse - Magála Invisível
Os Fadomorse são uma experiência de
geometria vastamente variável pela qual, em treze anos, já passaram 45 músicos e 25 “técnicos
criativos” que, do rock às colagens sonoras, ao jazz ou às músicas de raiz
tradicional, criaram uma obra singular sem ascendência nem descendência
demasiado óbvia, desta vez, liberalmente expandida e exibida em formato triplo,
provavelmente o suporte mais adequado para a defesa convincente desta estética
sonora do excesso.
MITT ROMNEY DECLARA QUE UMA CANDIDATURA VERDADEIRAMENTE MODERNISTA-MORMON-SCI-FI NÃO PODE COMPADECER-SE COM DESVIOS MEDIEVALISTAS E QUE, PROVA SUFICIENTE DE QUE, ATRAVÉS DE UMA "VIOLAÇÃO LEGÍTIMA" É POSSÍVEL ENGRAVIDAR, TEMO-LA NÓS DESDE HÁ 2000 ANOS