O PENSAMENTO FILOSÓFICO PORTUGUÊS (XCII)
Eterno e injustamente adiado candidato ao Nobel da literatura, José António Saraiva anunciou, no último número do "Sol", o final da sua crónica "Viver para contar" que tantos momentos de felicidade nos trouxe. E - como só ele seria capaz de o fazer - confidencia que "várias pessoas me disseram que eu nunca deveria ter iniciado esta
secção, pois ela 'estragou' a minha imagem. Eu sinto o contrário: esta
secção deu de mim uma imagem mais próxima e mais verdadeira". Pura, puríssima verdade!!!
Mas ele que é (atenção utilizadores do Badoo, Gaydar e afins!) "uma pessoa naturalmente inquieta, curiosa, sensível, às vezes ingénua, austera e frugal nos luxos", ele que assegura "não sou uma só coisa - sou muitas coisas", promete voltar já para a semana. Com um "moderno folhetim" policial que, acredita, "os leitores irão acompanhar com atenção - já não digo com avidez". E que - quem sabe, Paul Doors não encontrará aqui o seu definitivo passaporte para Hollywood... -, "pelas suas características, (...) dispõe também de ingredientes para dar um filme - e metade do trabalho está feito, visto que o texto tem muitos diálogos". No fim, "naturalmente, publicarei o texto em forma de livro".
Desta vez, será, hélas! o glorioso dois em um: Nobel e Oscar!
3 comments:
... em compensação a Playboy regressa.
Mas o enorme Saraiva não parte, apenas se transfigura.
Pode ser que ele se dispa para a Playboy, espiritualmente falando, claro.
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