16 October 2011

ATÉ PODERÁ SER VERDADE, MAS, Ó GENTE, ISSO
NÃO COSTUMAVAM SER GRANDES QUALIDADES?




"[Pedro Passos Coelho] é um sujeito ignorante e a dar para o estúpido – o que não é de admirar no titular de uma licenciatura manhosa tirada tardiamente, e à pressa, numa universidade manhosa".

(2011)

4 comments:

Henrique Dória said...

Argumentando com num suposto desvio colossal do défice das finanças públicas veio o governo anunciar o corte dos subsídios de férias e de Natal na função pública para os anos de 2012 e 2013.

Para além da falsidade da justificação da medida, não só porque Passos Coelho e a TRALHA que o rodeia tinham participado na elaboração do orçamento para 2011, mas também porque o ministro da finanças era um dos administradores de topo do Banco de Portugal, um facto ressalta aos olhos de todos: então só a função público é que é afetada? E porque o não são afetados os trabalhadores do setor privado, incorrendo o governo no risco de ver declarada inconstitucional a lei do orçamento por flagrante violação do princípio da igualdade?

Sobre isso o primeiro ministro na sua trágico-cínica comunicação ao país nada disse, nem o disseram os seus ministros.

Mas disse-o um dos doutores em economia que pululam nas nossas universidades (e muitos passam destas para o governo, e do governo para os grandes negócios), um tipo que dá pelo nome de JOÃO MIRANDA, no seu blog BLASFÉMIAS. Escreveu esse GÉNIO que não conseguiu conter-se e revelou o jogo do governo no dito blog, sob o título A MÃE DAS REFORMAS ESTRUTURAIS:



Não faz grande sentido pedir reformas estruturais no dia a seguir ao governo anunciar um corte de 15% nos salários da Função Pública (que se soma a um corte de 5% a 10%). O corte de salários da Função Pública é a grande reforma estrutural. A partir do momento em que os lugares na Função Pública deixam de ser os mais bem pagos, tudo se simplifica. Os institutos extinguem-se por si. As escolhas tornam-se óbvias. As resistências à mudança desaparecem. Pensem nisto: se a RTP for privatizada os funcionários passam a receber 13º e 14º mês. Revolucionário. O problema vai colocar-se ao contrário: como captar quadros para a Função Pública? Como suprir os serviços essenciais do Estado de gente competente? Que serviços essenciais o Estado deve prestar? A escassez de quadros e de recursos tornará a resposta a estas perguntas tão óbvia que não haverá sequer discussão.



Disse, mas ainda não disse tudo. O que ele não disse foi que através desta medida o governo pretende:

1º Criar uma marxista “exército industrial de reserva”, isto é, transformar a classe média que depende da função pública e é competente num exército de desesperados que aceita vender a suas capacidades a qualquer preço ao setor privado.

2º Promover uma colossal transferência de riqueza para os mais poderosos na execução da estratégia que já apelidei neste blog de A CONSPIRAÇÃO DOS ESCROQUES.

3º Desistir definitivamente da qualificação dos nossos TRABALHADORES e PATRÕES e na investigação científica e tecnológica como motores do nosso desenvolvimento

João Lisboa said...

Pois... mas e "a licenciatura manhosa tirada tardiamente, e à pressa, numa universidade manhosa"?...

Rui Gonçalves said...

«a licenciatura manhosa tirada tardiamente, e à pressa, numa universidade manhosa»

Este país de calúnias, mentiras, intrigas e fanatismos políticos, não presta. Definitivamente. Cada vez estou mais com o Sérgio Godinho: «Vim/ao mundo por acaso/em Portugal, não tenho pátria/sou Sozinho e sou da cama dos meus pais». O país que se f... :-)

Anonymous said...

Boa tarde,
Aqui, um Best Off! do Pedro:
http://www.youtube.com/watch?v=gNu5BBAdQec&feature=player_embedded#!
Muito bom.
Cumprimentos,
José