RECORDAR É VIVER (XXVII)
Numa elegantíssima sequência com início aqui, mais se recorda por outros lados como, a 22 de Março de 2010, o Grande Líder do Norte do Norte de África afirmou: "que fique claro a toda a opinião pública portuguesa" que Portugal atribui "à relação com os países do Norte de África uma prioridade política indiscutível”. E apelou ainda aos empresários portugueses para que invistam na Tunísia, “uma economia que merece toda a confiança, com estabilidade política, com regras claras e, em particular, com um quadro regulatório que incentiva o negócio e que melhora as condições para desenvolver os negócios (...) É altura para vos dizer que queremos transformar o Norte de África, e a Tunísia em particular, numa prioridade para a nossa economia”, reiterando a confiança do Governo português “numa economia que tem ambição e que quer ser uma economia moderna e aberta”.
Também na Argélia, visionariamente, o Grande Líder fez questão de demonstrar confiança nas autoridades argelinas, afirmando que “Portugal tem confiança na economia argelina e na condução da economia pelo governo argelino”. (citações daqui)
É de lamentar, entretanto, que, a tempo e horas, os seus camaradas dos escalões superiores não lhe tenham comunicado que haveria um processo de reclassificação das afinidades políticas, embora ainda existam soluções de recurso: em Tripoli e Caracas a atmosfera permanece, por enquanto, calma e, vendo bem, é tudo "people who know people".
(2011)
05 February 2011
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