ATÉ SE VAI PODER ARREDONDAR O FIM DO MÊS COM
UMAS HORAS EXTRAORDINÁRIAS NAS SALAS DE PARTO
DA ALFREDO DA COSTA E DA MAGALHÃES COUTINHO
As tão ansiosamente aguardadas "metas de aprendizagem" da amestrada de Boston já aí estão. Não indo demasiado longe no sofrimento que a má literatura provoca (vá lá, vem logo nas primeiras linhas - o resto é só a açorda do costume), no que respeita à Educação Musical para o 2º ciclo, é reconfortante apercebermo-nos que, em tempos de aperto, o Ministério, deixa uma portinha aberta para que - nunca esquecendo as "intencionalidades específicas" - os professores de EM menos abonados, alegando "um processo que tem início com o nascimento da criança", comecem já a enviar o CV para as maternidades da sua zona.
Quem é amiga, quem é?
(2010)
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2 comments:
Estive a ler os planos (fiquei entre o estupefacto e o riso) e não sei se interpretei bem: então é possível que um miúdo consiga atingir os objectivos (ex. 6º ano - "o aluno analisa e descreve as diferentes relações entre a música e outras artes e áreas de conhecimento em vários contextos socio-culturais e históricos")ao fim de dois anos, com o quê, duas horas de música por semana? Ou no 5º ano "O aluno regista ostinatos e frases rítmicas utilizando o código musical" com 1 ano de duas horas semanais de música?
Percebi bem? Isto parece-me tudo muito estranho... contudo interessa-me pois o crianço anda a aprender música, por sua vontade, mas é tudo muito soft e muito slow por conselho dos professores de música...
Sophia
Se ficou espantada, então, experimente ler as "orientações curriculares para o 3º ciclo":
http://www.dgidc.min-edu.pt/recursos/Lists/Repositrio%20Recursos2/Attachments/173/Musica_orientacoes_curriculares.pdf
E esses exemplos que citou nem são dos mais absurdos. Claro que, na maioria dos casos, a coisa não vai além do pi-pi-pi no pífaro...
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