O PAPA-GAIO E A BRUNA (E, EMBORA POSSA NÃO PARECER, UMA COISA TEM A VER COM A OUTRA)
1) Na caixa de comentários deste post, RL depositou uma pepita: a gravação do último "Governo Sombra" da TSF, em que (a partir, aproximadamente, do minuto 31:50) é possível escutar a epifania que este senhor viveu na presença do sumo-patífice: "Ele pronunciou correctamente os nomes dos meus netos!... Ele disse 'Mariana', 'António', 'Afonso', 'João Maria'... à medida que eu lhe ia apresentando, eu disse 'Mariana' e ele 'ai a Mariana'!... eu dizia 'o Afonso' e ele dizia 'o Afonso'!... Foi um momento de alguma emoção e que a família não vai esquecer". Sem dúvida que, perante alguém cuja extraordinária dimensão intelectual não só lhe permite - e a ministra da Cultura sublinhou-o no "Jornal das 9", da SIC - fazer afirmações ao alcance de poucos como "é necessário conhecer o passado para compreender o presente e construir o futuro", mas também o torna capaz de se elevar ao nível superior de um Jacob psitacídeo, é impossível ficar indiferente.
2) A história da pedagoga Bruna levanta, indiscutivelmente, problemas que apenas as "ciências" da Educação poderão, correctamente abordar. Num plano mais prático, porém, uma urgente questão se coloca: face a tão aterrador atentado à inocência dos petizes trasmontanos, deverá considerar-se a hipótese de eles serem entregues aos cuidados do pároco local?
(2010)
2 comments:
Santas pedagogias, oremos
... ajoelhou...
Post a Comment