12 March 2010

O PENSAMENTO FILOSÓFICO PORTUGUÊS (XXXIX)

Castanheira de Barros




Filosofia e poesia. O político e o inspirado bardo num só corpo e espírito. Cesse tudo o que a antiga musa canta: Castanheira de Barros chegou para entristecer Alegre, em vibrante tropel, dizimar Rangel e, ledo e franco, arrasar o Coelho Branco!

A mente bloqueia
não vê
agua cristalina
nem riacho,
tão só
poluente mamarracho.
Foi-se a lufada de ar fresco
vinda das entranhas
do oceano
sob a forma de poeta.
Foi-se o instinto
foi-se a garra
até a força da amarra.
Barco à deriva
(será jangada ? )
não encontra a Ilha
donde fugiu a semente.

(aqui)

(2010)

4 comments:

nassar said...

QUANDO O TALENTO NÃO EXISTE

O talento não existe
no rio
das margens floridas.
Veio-me uma lufada
de qualquer coisa
e Cícero,
o Velho,
beija um pedestal
marmóreo.
Quantos risos
quantos sorrisos
cabem numa música
de João Pedro Pais.
Eis a questão
Tobias or not Tobias.
Escrevi um artigo
do Código Penal
na barriga
das tuas pernas
em Mangualde.

João Lisboa said...

Também é muito bom, sim senhor.

menina alice said...

Eu só soube hoje que existia tal personagem... Pensava que era um threesome. Agora, vendo que é poeta, uma pessoa sensível e com sentimentos, acho que vou torcer.

João Lisboa said...

A vitória é certa.