OU: QUANDO O ÚLTIMO "CIENTISTA" DA EDUCAÇÃO
FOR ENFORCADO NAS TRIPAS DO ÚLTIMO BUROCRATA
DO MINISTÉRIO, ENTÃO, PODEREMOS COMEÇAR
A PENSAR REALMENTE A SÉRIO NO ASSUNTO
"O que é preciso discutir, realmente, é o que se vai ensinar na escola. E para isso é preciso questionar seriamente uma geração de burocratas das ciências pedagógicas que, durante os últimos trinta anos, torturaram professores e alunos com as suas ideias de 'engenharia escolar e social', os seus manuais deficientes, as ideias feitas, as vulgaridades e erros nos manuais de Português, História ou — ah, sim — até Matemática *. Não se trata, apenas de mudança de mentalidade; isso, como o país está, ligeirinho e moderno, é o menos. Portugal muda de mentalidade todos os anos, conforme as conveniências, as oportunidades, os 'Prós e Contras', as 'fracturas' e os 'psis' chamados ao estrado do Ministério da Educação. (...) Em primeiro lugar, chamem os professores. Os professores-professores — não os técnicos em Ciências da Educação que não dão aulas há vinte anos. Chamem os professores que contactam com os alunos, que dão aulas, que passam pelos corredores e sabem do que se fala quando se fala de educação. (...) Basta ouvir, tomar notas, recolher histórias reais. Isto não são os cientistas da pedagogia que o podem fazer; eles não têm histórias reais para contar — aliás, lendo o que eles escrevem nas introduções aos programas escolares e nos materiais ideológicos produzidos pelo Ministério da Educação, até é legítimo supor que não falam Português". (post integral aqui)
* ... e Música: espreitem aqui.
(2010)
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