A GRAVATA (PARTE III)
(porque aqui o assunto foi retomado)
"Na verdade, a gravata alimenta-se da originalidade e da simplicidade; a imitação, a submissão às regras desbotam-na, enregelam-na, liquidam-na. Não é através do estudo e do trabalho que alcançamos o bem; é espontaneamente e por instinto, por inspiração que pomos a gravata. Uma gravata bem colocada é um desses traços de génio que se sente, que se admira, mas não se investiga nem se ensina. Também me atrevo a dizer, pleno de convicção, que a gravata é romântica na sua essência; no dia em que ela se cingir a regras universais, princípios rígidos, será o fim da sua existência". (Do Vestir e do Comer - Algumas Notas, Honoré de Balzac)
nota: reafirmo que não possuo um único exemplar do adereço em questão.
(2009)
1 comment:
A calça "jeans" também já foi romântica e até mesmo subversiva a partir dos finais dos 50. Hoje é sinônimo de submissão ao consumo global. Eu gosto de usar gravata, detesto "jeans".
Post a Comment